segunda-feira, 15 de março de 2010

Meu, seu, nosso


É uma selva de pedra, é uma natureza da civilização.

Trânsito, lixo, prédio.


Mas é aqui que vivemos, nos conhecemos e nos encontramos. O ser humano não vive só, eles precisam se agrupar para sobreviver. O ser humano não é só, nasceu só, mas nasceu de outro. Não nasceu no inabitavel, nasceu de caos.


Mundinho urbano
É meu, é seu, é nosso. Aqui é nosso lugar.

Natureza biologica é linda sim. Mas porque não valorizar aquilo que o homem racionalizou para construir, morar, viver?

Esse é nosso mundo, não somos bichos do mato, somos bichos da cidade.
Porque não olhar pro nosso meio, pro nosso habitat, pra nossa casa como sendo uma arte?
Isso é valorizar o humano, e não pensar como o homem ser apenas um agressor da natureza biológica, mas como um ser evoluido, longe das matas mudas.
Nesse urbanismo não existe só o caos, ver assim é ter visão limitada. E se você é um animal urbano e pensa na cidade como apenas caos, logo você seria o caos. Pois se alimenta essa população com seu eu-estatístico, você faz parte de tudo que é criado por essas avenidas. E se você vive e depende desse mundo, então você também é a cidade. Mas se pensar nela como caos, logo você também será o caos.
A cidade é uma arte, ela é pensada e planejada.
Pense nela como evolução de sua espécie, bicho urbano.

Um comentário:

  1. Eh bem verdade, Mila. As facilidades da cidade atraem as pessoas. Esse texto me fez pensar que já que construimos cidades para sobreviver em sociedade deveriamos também preserva-la. Já que pra se construir uma cidade uma mata foi destruida. Então povo, mantenha sua cidade limpa. Não sujem sua casa!

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