sexta-feira, 12 de março de 2010

Querubim


E foi num lugar em que eu nunca estive alegremente

E além de qualquer experiência

Porque há coisas que me encerram ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto

Isso facilmente me descerra mesmo que eu tenha me fechado como dedos

E me aberta pétala por pétala!


Mas querendo nos ver fechadas eu e minha vida, nos fecharemos belamente.

Pois nada que eu possa perceber nesse universo iguala o poder de intensa fragilidade cuja a textura compele-me com cor de continentes, restituindo a morte e sempre cada vez que respira


Não sei dizer o que há que fecha e abre

Só parte de mim compreende que tal voz dos olhos é mais profunda que todas as rosas.

"Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas."


Erros infinitos de vida finita

Querubim veio dizer que eu serei sempre errada assim!


Um comentário:

  1. Isso que é pensar, misturar, pensar.
    Sentir o pensar
    Pesar o pensar

    Que nada além somos nós
    E nós somos o tudo
    E somos o nada
    E estamos predestinados a ser sempre sós.

    Porque nada além do universo somos nós.

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