segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nosso Altar Particular - parte I

Caio Sóh

Há quem decore a vida na ponta da lingua
Outros rabiscam o próximo passo
na ponta do acaso
Aqui, nessa estação, onde um outono
instrumental inspira a queda das
palavras, minha força escorre poemas
pelo cedro desse palco, assim como
meus pés cravam a felicidade aos
sonhos desses guris atrevidos que
aqui brotarão virtuosos, aguerridos
com seus estilingues de cordas
vocais de nylon e de aço, apedrejando
a corvardia dos homens secretos a si.
Fábula em particulas da Gata de Botas!
Maria e Seus Joões cantam o caminho
de volta para o íntimo
Hasteiam leves uma bandeira
toda bordada de mocidade,
doces rendas melódicas, ponto a ponto
Terras descobertas, a cada acorde
um ensaio para acordar
um moço jeito de existir
Sem a intenção de trocar de mundo,
Apenas unir quem não coube
em sua acidez.
Inventamos aqui, nesse solo fértil,
veraneio da arte, palco do palhaço
"Rendez-vous"

Um comentário:

  1. Mila,
    Prazer estar-me aqui, moça sensível e simpática do Rio Grande do Norte. Trago-te lá do Canto Geral do Brasil, pequeno jardim de lembranças e homenagens (sic), um poeminha assim:

    PASÁRGADA PERDIDA

    Cismo que em algum lugar -
    Nada se parece mais com um Paraíso -
    Existe uma Pasárgada perdida
    Dando Bandeira pra mim.

    (Pedro Ramúcio)

    *

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

    pêésse: será uma honra merecer uma visitinha especial tua...

    ResponderExcluir