quarta-feira, 30 de junho de 2010

Bandeira Branca da Revolta

O que é efetivamente o voto em branco?
O voto em branco é dado quando o eleitor não especifica na cédula o candidado a ser votado ou, no caso da urna eletrônica brasileira, quando se aperta a tecla "branco", ao invés do número do candidato, e o voto é assim confirmado.
No Brasil, de acordo com a lei Nº 9.504, de 30 de Setembro de 1997, tanto o voto em branco como o voto nulo são apenas registrados para fins estatísticos, não sendo computados para nenhum candidato ou partido político. Sendo assim não são votos válidos, e não possuem as duas definições (voto branco e voto nulo) qualquer distinção prática entre si.
Em alguns sistemas eleitorais, a opção "Nenhum dos Anteriores" é inclusa na cédula de votação, opção esta similar ao voto em branco, sendo interpretada por alguns como uma forma de voto de protesto.

Justamente, baseado nessa explicação que quero 'cutucar' em duas feridas do voto branco.
Usado de forma democratica, não há nenhum mal. Todos tempos direito de não votar em niguém: fato! Mas quando usado de forma errada e com umas desculpas calamitosas é que eu ataco o mal uso do voto em branco. Não falo isso sem comprovação testemunhal, pois já andei pesquisando quem vota em branco e porque.
Há, em qualquer sistema político democratico os diversos levantes de bandeiras política, são vermelhos, verdes, azuis, defendem isso ou aquilo. Mas contra todos estão aqueles que se opõem a esses sistemas, o mosqueteiro que sempre perde nos processos eleitorais é aquele que levanta a bandeira branca. Logicamente, não fará isso sem argumentos.
Uma boa parcela da população diz votar em branco pela simples aversão as práticas de cidadania eleitoral, mas é um ato calado, só serve de estatística para que se tenha noção de que cada vez mais a população queira se ausentar de uma educação política. E o discurso é quase sempre o mesmo: "São todos ladrões! Política não presta! Blábláblá"
Um vômito constante de analises mal feitas, antes de se falar em política devemos compreender seu fundamento então político, não politiqueiro. Quando o senso comum perde a oportunidade de compreender as questões que envolvem uma consciência política é que surgem os dilemas e o caos de toda politicagem. A partir disso, começam os protestos políticos, cada um com seu moralismo individualista, e todas as disparidades de discursos mal sustentados?
Votar em branco não defende nenhum interesse, queira ou não alguém sempre será eleito. Nesse ponto, quando o eleitor confirma seu voto nulo ele dá a oportunidade para que seja efetivado o interesse do oposto, ou seja, daquele que por possuir algum interesse político efetiva seu voto em determinado candidato.
O levante da bandeira branca eleitoral está muito longe de ganhar um poder efetivo, só quando não existirem mais personagens profissionais políticos, verticalização política e voltarmos ao tempo da política horizontal grega é que se terá alguma resposta.
Defendo que o voto nulo sejá feito pelo caráter de dúvida, indecisão. É vergonhoso ver o senso comum usá-lo de modo ignorante para justificar uma abstinência aos processos políticos, com discursos medíocres e fracos de quem não tem capacidade de possuir um olhar mais analítico sobre os fatos que diretamente atingem a vida da nação em que vive.

domingo, 27 de junho de 2010

Sessão Crise de Riso



Tem dias em que nós nem estamos bem humorados, ai trazemos todos os nossos desgostos a tona. Parece que fazemos tudo errado e que somos todos errados.
Ai tem dias que a alegria ataca de repente, que já dá para acordar cantando.
E tem dias que basta uma besteira mal lida, para se atacar uma crise de riso coletiva. E você rir dos outros e os outros rirem de você, rirem com você, e todo mal da vida some quando se vê rindo. Vocês todos.
Obrigada!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sociologa advogada

Eu não pude deixar de ridicularizar essa afirmação:
"Por "apenas" R$ 28 reais você poderá adquirir o Deus de Pelúcia! Isso mesmo que você leu!A aberração está entrando à todo vapor no mercado dito evangélico. E, o pior, sendo aceita...
Essa é uma visão que muitos empresários “cristãos” apresentam, de maneira direta ou indireta. O Senhor Jesus é simplesmente um mero produto, bem vendável. Ora, nada mais infernal, não é verdade? Como alguém ousa negociar o mais precioso dos nomes? É muito atrevimento demoníaco!"
Fundado em poucos e fracos argumentos, quebravéis por sinal, um blog gospel está criticando uma bobagem, é serio, fazendo inferno por nada. Tratar de aberração porque? Queira usar meu discurso de estudantes das ciências humanas e sociais para deter essa discriminação meramente simbolica.
Antes de tudo, que fique bem claro, sou uma pessoa de formação religiosa católica, e mesmo tendo que suportar pela ética a que me cabe as ciências sociais, não escondo a minha intolerância ao fanatismo religioso. Acredito nos santos, foram pessoas que existiram, que alguma passagem fizeram pelo mundo. Eram seres personificados, concretos, gente viu, conheceu pode tocar e se falaram foram ouvidos e respondidos. E Deus?
Mesmo sendo católica eu acabo caindo na racionalização de uma reladade social. Gente, Saramago sempre acertou, Deus não existe. Aliás, volto atrás, Deus existe mas só na cabeça e na ilusão de cada um. Cada ser tem Deus da maneira que achar mais confortável, e adapta a "divina-sagrada-intocável-imaculável" santidade de Deus de acordo com cada interpretação. É isso, a reladade social é simplesmente um dado interpretativo criado e construido pelos homens.
As interpretações religosas para mim são umas das mais aberrantes.
Começa pelo vômito do discurso dos religiosos, que sempre tendem a determinar os falsos moralismos pelos quais o senso comum religioso, conservador alienado, desse modo moralista, não percebe que é manipulado pela ideologia do discurso religioso. Manipulado sim, porque se você se faz obrigado a pagar dizimo, conceder materiais aos pastores, bispos e outros charlatões que prometem as mentiras do mundo irreal em trocas materiais.
A Igreja é a grande defensora de que o homem deve procurar sempre as forças espirituais, e desprendido assim dos bens materiais. Ai nesse ponto eu pergunto: "Porque a Igreja não começa dando o exemplo? Porque não se desprende do materialismo?". Seria então justo que tivessemos representantes religiosos por vocação, mas o que o senso comum religioso não acorda para o fato de que esses 'representantes' são profissionalizados.
Deus nem é um nome precioso, muito menos poderoso. O Deus do fanatismo nem nome tem, ele é só Deus, e deus não é um nome, é um desiguinio de divindade e crenças religosas, cosmológico. É apoiar a fé numa coisa insolida, fácil de ser transformada, descontruída. Assim sendo, deus é uma ideia, a compreensão de um fato social ideológico, criado e construído para ser usado como uma coerção social.
Tão simples de entendermos isso, são os evangelicos que jogam uma fé em um ideal de representação e são manipulados a queimarem na fogueira santa, o que lhe é seu por direito natural (direito a propriedade privada). São iludidos por determinios discursos dos charlatões representantes religosos. Pelo discurso ideológico¹ religioso.
Deus é tão maleavelmente interpretado e vendável, mas o alienado senso comum religioso não atenta para essas questões racionais. Quem é Deus? Quem souber me responder concretamente eu irei aplaudir! Deus é uma dada convenção simbólica, isso é um fato tão claro porque deus tem diferentes interpretações em diferentes grupamentos religiosos culturais. A principal caracteristica de que deus é maleavelmente interpretado é que várias culturas se existe vários deuses, ou um deus... no fim, deus não é um só tanto que nem tem nome próprio.
Deus é facilmente vendável. O pastor discursa que deve-se dar dinheiro para uma Igreja em nome de deus em troca de um promessa da vida eterna, da convenção cosmológica da vida após a morte. Mal sabe o senso comum religioso que isso não passa de discurso dos oportunistas da religião para delimitar uma coerção a fim de uma finalidade puramente econômica, ai se deixam levar pelas aberrantes falsidades vistas nas palavras altamente interpretadas.
As pessoas personificam deus em tantas coisas: está numa biblia, numa medalha, num terço, numa estátua, numa pintura. O que há de aberrante em personificar deus em pelucia? Se isso é negativamente visto, então deveriamos "demonizar²" as biblías, as medalhas, os terços, as estátuas, as pinturas, os pastores, tudo que se faz de imagem de deus então não pode ser personificada já que ele é um mito intocável. Um bom exemplo é em "O auto da compadecida" de Ariano Suassuna, que se a gente pode bezer um motor, porque não pode bezer a cachorra?
- Você como católica, não tem fé em deus?
- Deus não existe, ele é apenas uma idéia! Fé vem de crer, e deus não pode fazer nada por mim, só eu mesma, só eu posso fazer algo por mim, não creio em mitos, mitos vem do falso. Tenho fé em mim mesma, logo, meu deus sou EU!
"Nem todos, mas milhões e milhões de indivíduos mantêm uma relação com um além ignorado, mas cada um adora seu Deus ou seus próprios Deuses."
(Norberto Bobbio)
[em defesa ao blog: www.umsabadoqualquer.com]
¹Discurso ideológico: mecanismo usado para manipular e dominar por falsos moralismos. Coerção social sem o uso da força.
²Quem disse que o demoniaco pode ser algo ruim?

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Díades

Ficções dos movimentos políticos.

Hoje uma beleza caiu em minha mãos, Norberto Bobbio tranzendo as questões sobre as díades políticas. O que é Direita e Esquerda?
No campo político, direita e esquerda pode assumir qualquer forma. É uma construção da concepção da realidade social que pode ganhar qualquer interpretação, mas qualquer mesma. Essa distinção nada mais é do que uma falsa crença das contraposições da realidade política. A realidade política é bem baseada nas construções da realidade social assim, mesmo que seja algo passado em tempo presente com construção dos fatos históricos, a díade política é mais um fato fictício, ilusório.
A distinção entre Direita e Esquerda existe apenas para o uso do consumo eleitoral, e são programas que propõem os mesmos fins. É a crença nas falsas contraposições da realidade política, alimento apenas para as disputas políticas. Disputas artificiais, que geram a políticagem ao qual o senso comum insiste em chamar de política.
Direita e Esquerda, movimentos de divulgação do contraste tradicional. A esses contrastes nos respectivos discursos ideológicos¹, funcionam apenas para se divulgar onde se deseja chegar pelo uso do poder político.
Há o preconceito constante de ambos, um contra o outro, Direita e Esquerda não há nada de contreto, sólido como pensa o senso comum. Dar-se uma representação sintética de partes de um conflito, valoriza ou não os juízos. Assim sendo, Direita e Esquerda na vida política só tende a duas caracteristicas: "Descritivo ou avaliativo!"
São apenas termos antitéticos, empregados para designar o contraste entre as ideológias. Reciprocamente excluentes, nenhuma doutrina se faz simultaneamente aos dois termos.
Mas a melhor parte de texto de Bobbio serve como um recadinho a um determinado sendo comum: "Tais premissas são importantes e necessárias, pois, quando se diz que a esquerda é igualitária e a direita inigualitária, não se quer realmente dizer que para ser de esquerda é preciso proclamar o princípio de que todos os homens devem ser iguais em tudo, independentemente de qualquer critério discriminador, porque esta seria uma visão utópica (...) mas, pior que isso, uma pura declaração de intenções à qual não parece ser possível dar um sentido razoável. Em outras palavras, afirmar que a esquerda é igualitária não quer dizer que ela também é igualitarista."
(...)
"Uma coisa é a doutrina igualitária ou um movimento nela inspirado, que tendem a reduzir as desigualdades sociais e a tornar menos penosas as desigualdades naturais; outra coisa é o igualitarismo, quando entendido como 'igualdade de todos em tudo'"
Pois é, para um certo senso comum, eles adotam o 'pensar-esquerda' acreditando que desse modo estão caminhando para um sistema político mais igual, baseado nos valores humanos. Uma das convenções que norteiam a política é o discurso ideológico, e quem se assume de esquerda sempre tenta afirmar justo aquilo que o 'alienado' quer ouvir. É o que acontece com o que acontece em algumas campanhas políticas, que falam com uma transparencia mas que não deixam transparecer a verdadeira intenção que é semelhante à oposição, e que há por trás do discurso.

¹Muito cuidado ao usar essa palavra, ideológico: por convenção sociológica, englobamento de ideias e ideais para dada dominação e manipulação silênciosa, coerção social sem o uso da força.

Referências:
BOBBIO, Norberto. Direita e Esquerda. Razões e Significados de um Distinção Política. São Paulo: Unesp. 1994.
SOUSA FILHO, Alípio de. Por uma teoria construcionista crítica.
http://www.cchla.ufrn.br/alipiosousa/index_arquivos/ARTIGOS%20ACADEMICOS/ARTIGOS_PDF/Para%20uma%20teoria%20construcionista%20critica.pdf
SOUSA FILHO, Alípio de. Ideologia e Transgressão. http://www.cchla.ufrn.br/alipiosousa/index_arquivos/ARTIGOS%20ACADEMICOS/ARTIGOS_PDF/Ideologia%20e%20transgressao.pdf

terça-feira, 22 de junho de 2010

A previsão de Henfil

Henfil

(Lógico que essa montagem só podia ser presepada minha, mas sou uma grande admiradora das obras e do escritor-cartunista Henfil)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Waka Waka Country




Durante essa copa da Afríca do Sul, não dá para acreditar em muita coisa dali. Alemanha que começa com 4x0, cai para 0x1. Portugal que tava no 0x0 saltou pro 7x0. As ordens dos favoritismos sendo trocadas... Kaká expulso porque?! Ah, entendi, uma falta forjada! Mas será que foi justa? Mesmo com uma jogada bonita, Luis Fabiano juntou o estilo Pelé com a moda francesa de se classificar para a copa, e o gol foi válido! Validado pelo mesmo motivo que que Kaká foi expulso: "A cegueira do juíz!"

A Fifa agora está de olho no Juíz, a cagada autoridade dele agora é quem está em jogo na copa.



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Passou, passou...


Está tentando sair, está tentando passar.
Estou tentando chegar, estou tentando dormir.
Passou, passou, está passando. Está tentando não doer.
Estou tentando acreditar, mas para que isso não me provoque, está passando...
Passou, Passou!

Dia dos sentimentos ruins

Acabei de ver uma postagem do blog de uma colega onde ela conta de seu feliz dia de ontem. E nem todos os dias precisam ser igualmente felizes, ontem foi o meu dia de mau astral. Primeiro, estava chovendo, choveu o dia todo e eu não gosto de dias chuvosos. Não gosto de guarda-chuva, não gosto de capa de chuva. Não gosto de andar na rua com chuva. E imaginei, já que está chovendo não vou malhar, eu nunca fui na academia em dia de chuva. Eu vou à aulas, vou ao médico, ao dentista, as festas e casas de amigos e familiares, mas nunca a academia.
E sai formulando, segunda-feira não fui para a academia, estava chovendo. Terça não fui, estava chovendo e tinha jogo do Brasil. Fui quarta, não tinha chuva, nem jogo do Brasil, e apenas um evento na faculdade. E justo ontem, quinta-feira imaginei que não iria por causa da chuva. Não estudei de manhã como de costume porque sabia que já que não iria malhar, poderia estudar a tarde.
Pessoa bastante imprevisível que sou, do nada penso: "Só são alguns quarteirões, porque não experimentar um dia de chuva pra academia!"
Parecia que estava sentindo que aquele não era meu dia, juntei um monte de coisas ruins depois do almoço e chorei para joga-lás fora, depois da concentração, pego uma capa muito mal pega e sigo para academia... de baixo de chuva mesmo. Chego lá, na esperança que tivesse bem vago, tinha 4 pessoas, como nunca tinha ido na academia em dia de chuva imaginei que fosse bem vago. Não é... em dias de chuva tem mais gente. Gente que muitas vezes não aparecem naquele horário habitual como eu. Até aí, tudo mais ou menos bem, tirando minha tpm.
Subo as escadas, e começo a arrumar os pesos e limpar as maquinas para começar os exercícios. E todos os dias na academia eu descubro que não há muitos colegas com cérebro, mas só com musculos... coloquei 40 quilos de um lado do leg press e 20 do outro, fui pegar o outro peso de 20 e descubro que é de 15... quando me dirijo para a maquina vizinha, uma 'mula' havia feito um exercício com os pesos desquilibrados. Então, pego o outro peso de 20 para legar ao leg. Imagine, quem nunca passou perto de uma academia o tamanho que seja a anilha de 20 quilos. Peguei o peso tentando levanta-lo, sendo que no momento de puxa-lo não medi a velocidade do meu braço, os 20kg atingiram uma saliencia ossea abaixo do olho, o meu rosto. Ficou dolorido, mas não muito machucado.
Passada essa fase, pesos a postos, me coloco na maquina para começar as 12 primeiras repetições de 4 séries. Na quinta estirada de perna, um escorregão rápido dos dois pés para cima e a plataforma despenca sobre mim, 90 kg, 45 de cada lado. Fiquei dentro daquela situação sem ação, olhando para os lados. Não sentir dor, não sentir medo. Tive raiva por estar ali. Uma moça que viu gritou assustada pelo instrutor que estava no térrio da academia. Correu para me tirar de lá. Eu com os joelhos sobre o peito, aquela base me comprimindo. Ficou dolorido, inflamado atrás da coxa, mas eu queria sumir dali. Sumir daquelas pessoas que me socorreram. Eu chorei, pelo susto e pela raiva. A culpa foi do meu pé, meu tenis estava molhado, tinha chovido... nunca tinha ido na chuva.

Descançado em casa, partir pra aula na faculdade com uma raiva que me subia a cabeça mas eu não sabia dizer de onde vinha. Para não olhar para o trânsito do banco do passageiro de onde eu estava fui jogando tetris no celular. Mas aquela raiva não passava, uma vontade de gritar e de ao mesmo tempo não falar nada.
Na volta para casa, a raiva, o abuso ainda existia. Raiva que eu não sabia de onde vinha, abuso que eu não sabia de quem era. E escutando uma conversa, tive vontade de sair do carro ainda em movimento. Escutei um comentário que não queria ter ouvido, que preferia nunca ter sabido. Se a pessoa o fizesse sem que eu soubesse, escondido de mim seria bem melhor. Assim nem teria a chance de ter inveja.
No fim de tudo eu deitei minha cabeça no travesseiro, vi um filme de superação de vida pela Warner Channel com Sandra Bullock e dormi.

Scrap: Não ache que dinheiro resolva meu problema!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mais um passo

Pasárgada mais ligado cada vez mais! Mais um passo pasargadiano para o mundo! Quero agradecer a todos que lem e participam desse blog! Mesmo que não comentem, isso fica a critério de cada um! A todas as críticas, elogios, sugestões... meus agradecimentos. Preciso confessar, esse foi o blog que eu fui mais longe, e a cada postagem publicada sinto necessidade de publicar mais.
Antes tive o Oxigênio Beringela, depois tive outro que durou tão pouco tempo que esqueci até do nome. E Pasárgada nasceu no fim do ano passado com a intenção de desenvolver publicações sobre um dos meus hobbies, que é a história. História do mundo, das idades, dos tempos, eu aprecio e adoro história, é algo que dá para estudar brincando.
Mas aí o blog foi se transformando, apareceram crônicas (umas até futéis ou ao menos engraçadas), e eis quem chegou: as Ciências Sociais, o descobrimento dos estudos da sociologia, as antropologias, e Pasárgada foi ganhando mais uma cara nova, mudando de fase e crescendo.
Uns besteirois de vez em quando para quebrar o gelo das publicações mais severas e de conteudos mais crítidos, instrumentalistas.

Faço esse blog com muito carinho, e agradeço pelo carinho que tenho recebido por ele!
"Crescendo aos poucos em passos lentos, crescendo."

Ao fim da página de postagens agora vocês podem encontrar um tradutor da página. Irá traduzir para qualquer idioma o blog inteiro. Na barra superior agora coloquei meus contatos web.
Fiquem a vontade, puxem uma cadeira, pode sentar! Como na primeira postagem:
"Bem vindos à Pasárgada BR"

terça-feira, 15 de junho de 2010

Sol frio



A copa das peladas!
É um show atrás do outro, tirando a goleada da Alemanha, a copa da África do Sul 2010 está saindo um verdadeiro show de peladas. Eu perdi a conta de quantos jogos eu dormi, um deles, foi justamente o da Alemanha e Austrália. Sei que estou me contra dizendo com o que publiquei anteriormente, mas as seleções esse ano estão deixando muito a desejar. Uruguai e França tinham boas chances de dar pelo menos um à um... zero a zero.
Tinham colocado confiança na Grécia. Essa não soube derrubar o goleiro coreano, e tome 2 gols, aceitando pacificamente a derrota, sem reagir de nada. Inglaterra, cadê aquela força que amedrontava antes do jogo? Quem viu o goleiro Green, viu! Aquilo não foi um frango, foi um peru. Mas pelo menos eu acertei no resultado desse jogo. Camarões foi decepção com o Japão. Portugal nenhum golzinho...
Brasil, vamos ver se a gente acorda essa copa. E se a Espanha perder pro Chile ou pra Honduras... eu desisto!

Pé direito


Nas rodinhas entre os amigos, nos bate-papos antes das aula, eu já disse milhões de vezes... "Não adianta fazer com Dunga o que fizeram com Felipão!" 'Descer a lenha' agora não. Para mim, o Brasil é e sempre será uma seleção forte, se não fosse não seria tão reconhecida! Will.I.Am já disse: "Nasci nos Estados Unidos e me orgulho disso, mas se tivesse que escolher um time para torcer, seria o Brasil!"
Vemos na televisão direto, gente de diferentes nações torcendo pelo nosso time e reconhecendo nossa tradição.
Neymar? Ganso? Adriano? Eles tiveram a chance deles, mas não mostraram maturidade suficiente para encarar uma copa do mundo, é que eu vejo que tem muito torcedor brasileiro que coloca a responsabilidade de um TIME em um único jogador... e um jogador só não ganha o jogo, não na copa do mundo.
Faço minhas as palavras do técnico Dunga (que sabe bem a experiência que é ganhar uma copa e leva-lá com o posto de capitão): Compromentimento, responsabilidade. Temos uma seleção escalada a dedo e muito bem estudada, com jogadores que assumem mais a vontade de levantar uma taça do que pensar em promoções próprias. E vocês devem saber de quem eu estou falando, se não sabem... é daqueles dois xarás mesmo!!
!!Com vontade, com força, com compromisso e responsabilidade os soldados do Brasil na copa estão bem armados!!
!!Rumo ao Hexa, Brasil!!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Feliz dia do Desaniversário

Porque aniversário você faz uma vez no ano! Mas todos os outros dias não são dias do desaniversários!!
Um bom desaniversário!! Que seja tão feliz quanto o seu aniversário!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A festa agora é essa!



O Colorido de várias bandeiras. As vozes dos vários hinos. Os rostos de vários povos. Os corpos de várias cores. Todos reunidos por uma unica paixão, por uma unica meta... ser campeão! Porque futebol não é só um jogo, mas a marca de um duelo onde a paz está estampada. A união na alegria, a festa. De mãos tão dadas, de laços tão fortes. Porque se nosso time perder a gente arruma outro pra torcer.

Nessa hora, no Brasil não há mais flamenguistas, são paulinos, americanos, colorados... Agora todos são Verde-e-Amarelo!

Welcome to the World Cup!!

!!ALL ARE INVITED!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Somos iguais a eles









" A beleza existe por fora, ao tempo que somos amargos por dentro! E no discurso mais uma semelhança, que a nossa missão é de paz! Always!"
Mila Bezerra
(Foto: Anna (Morena Bacarrin), líder do V / Série V / Warner Channel)

sábado, 5 de junho de 2010

In Perfect Harmony

Apenas deixe essa música entrar em seu espírito!
(In Perfect Harmony - Within Temptation)

Discurso do mal eleitorado (parte I)

Coisas como:
"Não voto em ninguém!"
"Tirei título porque sou obrigado!"
"Voto porque sou obrigado!"
São os principais discursos que alguns de nós já deve ter dito, ou ouvido.
Geralmente fundados em explicações quebravéis, o mal eleitorado nunca tem respostas forte o suficiente para poder se abster assim do exercício da cidadania eleitoral. Justificativas:
"Por que todo político é ladrão!"
(Generalização indevida)
"Por que não tem pra quê votar!"
(Resposta... humm... burra?!)

O melhor de tudo é reconhecer essas falhas com os mecanismos da ciência política!
Do que precisa uma nação: boas leis ou bons políticos? Quais são as boas leis? Quais são os bons políticos? O bom político trabalha pela ética ou pela moral? Perguntas que a ciência política sempre procura responder.
Na sua opnião, leitor desse blog, do que uma nação precisa, das boas leis ou dos bons políticos? Quais são as boas leis?
Será que o mal eleitorado, leigo e pouco instruido, saberia responder essas questões da ciência política? Não precisa ser um politólogo para responde-las, já que vivemos em constantes grupamentos políticos (família, Estado, governo, Igreja, clube, sociedade, instituições diversar que possuem sua políticas), a resposta é encontrada em cada convicção individual. Você, leitor, tem sua resposta, opnião que auxilie no fim do discurso do mal eleitorado?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Lupi e Eu

Se todos pudessem ser iguais a você!



Chegar em casa, depois de um exaustivo (ou não) dia e lá está aqueles olhinhos castanhos, aquela face carente, aquela cara de pidona me faz esquecer de todos os dilemas da vida. E lá vem aquela coisa peluda preta me receber, chorando por um carinho, saltitando, correndo, o toco do rabo balança felizmente, senta, segue, corre, se deita no chão: se for com a cabeça no chão é pra alisar a cabeça, se for com as patas abertas é pra alisar a barriga.

Que mãe não conhece as manhas da filha? Pois é, eu conheço bem a do meu bebê, filhote, minha fofolete, meu estrupício para os momentos que ela tenta ser rebelde e desobediente. Mas, uma boa filha... Uma boa cadela.

Chegou lá em casa trazida pelo meu pai numa manhã de setembro. Estava abandonada, fedia muito, tinha muitos carrapatos. Levando ao veterinário descobrimos que havia nascido entre 28 e 30 de agosto. Logo foi decidida a data do aniversário: 30 de agosto! Mesmo dia do aniversário do meu pai. Eu dava seu banho quando era novinha, e ficava depois se tremendo de frio. Nessa hora minha mãe a colocava na rede pra que pudesse se aquecer. Cavava buracos enormes no quintal e matava plantas quando estava chateada. Ouve até hoje, quando a metros de distância, chega o carro daqui de casa, da uma choramingada antes e vai esperar quem quer que seja de casa na porta, para que não se corra o risco de alguém entrar sem alisa-lá.

É amiga de alguns gatos da vizinhança, atualmente namora um cachorro do vizinho, o Beethovem, mesmo que o Pingo a paquere. Mas voltando a infância, era mais ativa, queria correr, mas as patas de trás eram mais rápidas... Terminava capotando. À tarde, dormia debaixo da cama dos meus pais, pulava dentro da minha rede o na cama da minha irmã pra nos acordar. Tinha ciúmes do tapete da sala, era grande, fofo e verde, e quando ela estava lá ninguém podia se aproximar. Roubava o cesto de alho, o ralo do lavabo. Destruía vassouras de pêlo novas, chinelas, meias. Uma mania ela puxou a mim, que desde muito nova come com a frescura pra não se sujar. Já chegou até a comer de garfo (inda bem que essa fase passou).

Passeia com o volico (avô, no caso o meu pai) duas vezes por dia. As vezes dá um 'pitú' nele e sai correndo, fazendo-o correr atrás. Volica (avó, também minha mãe) faz carne assada pra ela, ou uma carninha só na água com sal tá bom. Não deixa ninguém roer osso de frango, costela e etc. Tem que deixar um pedaço de carne para Lupi, à tarde, quando sente o cheiro do café que minha mãe toma já sabe que pode ganhar algum biscoito. Mas Lupi não me chama de mãe, nem minha irmã de tia... Pra ela somos Tatá (eu) e Dudu (minha irmã, Ana).

Alise muito esse ser, dê carinho e cabimento, um prato de comida (de preferência carne, porque é meio chata para comer ração), o colchão limpo, banho no pet e passeio duas vezes ao dia. Está mais que feliz e já é o bastante. E se tiver que dormir nos fins de semana com meu pai tocando violão, ai sim está no céu.

Lupi, quando eu chego em casa e olho pra esse focinho preto, esses olhos castanhos olhando para mim e essa cara de dengo penso: aqui estou em paz! Você é minha terapia, minha desintoxicação! Você é a ruindade que eu gosto tanto de judiar, de te deixar de patas pro ar. Porque no dia em que você não me morde quando estamos brincando, eu não consigo dormir!

"Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia já serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não!" (John Grogan)

"Atenção Kreuzadeck! Vai começar a baixaria!"

A guerra de sempre...
Nestas horas, o partido da mídia brasileira torna-se exército contra Dilma, como foi contra Lula.

Não há nessa afirmação nenhuma surpresa. Foi assim nas cinco eleições diretas anteriores, após o ciclo militar, marcadas por uma constante: a presença do PT na disputa com um candidato competitivo.
Esse é o fator que tem desequilibrado o jornalismo brasileiro no momento do mais importante ritual das democracias políticas.
Recentemente, o deputado Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara, propôs, esperançoso, a criação de um "conselho de autorregulamentação", com o objetivo de obter "um equilíbrio no comportamento da mídia".
"Isso impede a partidarização ou cobertura dirigida, principalmente quando o processo eleitoral é polarizado", observou o parlamentar.
Não há conselho igual a esse em lugar nenhum do mundo. É verdade. Mas, também, em lugar nenhum do mundo vinga uma mídia (...) dirigida por uma única orientação: o candidato do PT não pode vencer.
Não se trata aqui de contestar posições políticas mais ou menos conservadoras de todos os grandes veículos de comunicação. Mas, sim, de lamentar a inexistência de pluralismo de informação, da diversidade de opnião que permita ao leitor julgar, avaliar e decidir.
Seria possível repetir o que Annita Dunn, diretora de Comunicações da Casa Branca, disse sobre a Fox News: "Ela opera praticamente (...) como o setor de comunicações do Partido Republicano".
A Senhora Dunn chora de barriga cheia. Lá, bem ou mal, existe diversidade. Por aqui a imprensa brasileira, como admitiu Judith Brito, presidente do Conselho Nacional de Jornais (CNJ), está "tomando de fato a posição oposicionista, já que a oposição está profundamente fragilizada".
Essa afirmação leva água para o moinho daqueles que, crentes no discurso da isenção e da imparcialidade, chegam à beira de um compreensível desespero e a um passo de injustificáveis reações autoritárias. A proposta de monitoramento da imprensa é uma delas.
"Há certa resistência, da parte dos jornalistas, em admitir a legitimidade da análise de mídia. Ainda são poucos os observatórios e analistas, e os próprios meios dedicam pouco espaço ao tema, as exceções confirmando a regra pelo barulho que provocam - como foi o caso da reportagem de Carta Capital sobre o episódio da divulgação das fotos do dinheiro apreendido pela Policia Federal, em 17 de outubro." Essa é a constatação do estudo sobre a imprensa nas eleições de 2006, feito pelo Instituto Doxa, do Iuperj, sob orientação do cientista político Marcus Figueredo.
Naquele ano, em busca de reeleição, Lula enfrentou um problema que Figueredo aponta com coragem e clareza:
"Os grandes jornais de circulação nacional, no Brasil, adotam um híbrido entre os dois modelos de pluralismo: formalmente, no discurso ético de autoqualificação diante dos leitores, procuram associar-se aos conceitos e rituais de objetividade do jornalismo americano, como é possível constatar nos slogans, diretrizes oficais, manuais de redação, cursos de jornalismo. No entanto, na produção do impresso diário, o que vimos são diferenças no tratamento conferido aos candidatos, de amplificação de certos temas negativamente associados a Lula, contraposto à benevolência no tratamento de temas espinhosos relacionados aos seus advesários".
E tudo tende a se repetir, em versão piorada e ampliada, com Dilma Rousseff na medida em que a eleição de 2010 se avizinha.
(Mauricio Dias - revista Carta Capital 19 de maio de 2010. p 14)
Frase:
"Cada programa deste governo tem a minha participação"
(Dilma Rousseff, ao falar da influência que teve em sete anos e meio na administração Lula)