Como visto nas idéias das ciências humanas e sociais, tudo que remota a existência humana é fato de sua própria construção. Muitas vezes a sociedade entende que as determinancias dos seus hábitos são de fatos naturais, porém, esta naturalidade é considerada apenas um fato substancialista, negado pelo construcionismo crítico.
Pense bem, porque você segue determinados padrões basicamente ditados pela sociedade em que vive?
Certamente aquilo não estava ali desde o começo dos tempos, ele foi construido. Assim sendo, sua cultura, constumes, ideologias, paradigmas e crenças e até você, nada mais são provenientes de uma construção ditada como cultural. E tal cultura, assim como foi construida, ela pode ser transformada, ou desconstruida, já que tudo é proveniente da ação humana.
A sociedade nada mais é do que produto de construção humano-social-histórico, onde o coletivo é dominante sobre o indivíduo. Sendo o homem dependente dos padrões culturais que sua sociedade o impôs.
Mas não passamos a entender a cultura como algo natural, já constituido e apenas absorvido pelos homens. Não! Se fosse verdadeira um natureza comum, as culturas não seriam tão diversas.
O único problema que existe em determinadas culturas humanas é que estas, ás vezes, são mal interpretadas, ou usadas de má forma para justificar atos e ações brutas e irracionáis. Por exemplo, em manisfestações sociais o brasileiro, em algumas cituações, usa da força para depredar pratimônios públicos ou usar de violência. E há quem justifique que isso faz parte da cultura do brasileiro. Porém, tais atitudes não fazem parte de uma evolução de consciência, e sim, um retrocesso da humanização.
O uso de impulsos hormonais e ações brutais, irracionais, impensaveis é um fato que só trás prejuizos a 'realidade' humana.
Quando vemos pessoas de determinadas sociedades pobres, depredando pratimônios públicos, onde os maiores depententes daquele meio são eles, em nome de um tráficante que foi morto ou preso deveriamos parar para pensar que naquela cena só existe a atuação da animalização humana, uma seguida da outra. Um traficante, mesmo que seja bem quisto pela comunidade onde vive, é uma figura que basicamente perturba o curso evolucionista, já que este prega a violência, a ilegalidade e o terror. Tira-lo de cena é, para demais "cidadãos de bem" sinônimo de tranquilidade. Mas ao tirar tal personagem de cena, os seus queridos, ou seu povo, se revolta coletivamente, considerando uma injustiça, ai começam os ataques as autoridades protetoras da ordem social, destruição e violência. Ou seja, todo um conjunto de atos animalizados impulsivamente hormonais e irracionais que só vem a regredir a imagem humana.
E depois todos esse atos brutais são justificados com sendo natural da cultura daqueles povos.
Primeiro que o natural é algo substancial, e fácil de ser modificado, assim também como o cultural. Sendo o cultural algo a ser entendendido como algo construído, desenvolvido, não cabe afirmar que a animalização, a irracionalização humana seja um ato pertencente a cultura. O Homo sapiens é um animal já então desenvolvido, construído, evoluido. Sendo bicho evoluído, o homem desenvolveu sua cultura, seus costumes, seus comportamentos, e já que esta cultura foi assim construida, deve ser entendida como sendo algo racionalizada, pensada, estudada, não apenas jogada ou criada.
A regressão, a animalização, a irracionalização então não é algo que deve ser defendido como culturalmente humano. Já que o homem evoluido é aquele que pensa e que justifica seus atos racionamente. Espalhar essa desordem, prova também, que nem todos os humanos são assim, evoluidos. Se a racionalização e as ações sociais culturalistas são construções, a desconstrução disso se prova existente nos demais atos irracionáis, impensavéis e regredidos onde impulsivamente são efetuados sem medição de demais consequências.
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