"Como fazer para que o progresso não gere outra coisa que o progresso(...)? (...), o de não se valer de agora em diante da abnegação ou da religião, e de querer resolver e superar os antagonismos sociais, sem diminuir a energia técnica e industrial do homem, mas antes incrementando-a."
"O sistema econômico não é uma série ou uma seqüela de raciocínios abstratos; mas é antes um conexo e um complexo de fatos onde se urde uma complicada tessitura de relações. Pretender que este sistema de fatos, que a classe dominante - que vem se constituindo as duras penas, através de séculos, com a violência, a astúcia, a inteligência, a ciência - baixe as armas, curve-se, ou se abrande, para dar lugar aos clamores dos pobres, ou ao raciocínio de seus advogados, é coisa de maluco."
"O conhecimento do passado recompensa e interessa apenas a medida em que possa iluminar e orientar criticamente a explicação do presente."
Roma, 7 de abril de 1895. Labriola, Antonio. In Memoria del Manifesto dei Comunisti. Milão, Avanti!
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