terça-feira, 4 de maio de 2010

Will e a matematicalização social

Will, diferente de mim (Mila Bezerra) não é estudante de Ciências Sociais, que fique bem claro. Will é estudante de Ciências Econômicas, mas, igual a todo ser da face da Terra, Will é um elemento de estudo social. Sabendo de sua função elementar, ele, como bom curioso de si mesmo acaba sendo seu próprio pesquisador social. E nesse ponto ele se pega em questão. No fim da matemática tudo é uma resposta onde um elemento é igual ao outro, será que nas ciências humanas os elementos (humanos) são iguais?

Para colocar em cheque todas as indagações, Will, fugindo de seu campo matemático usou da combinação notável simples no mundo do calcúlo.

[A=B]

Para a filosofia moderna, 'A' é um elemento, 'B' é outro. Logo 'A' não é igual a 'B'. Mas tirando de foco a discursão dos diferentes tipos dos elementos temos a igualdade. No fim de seus resultados matemáticos, lá na última parte do caderno tem um elemento bem caractéristico [=].

É igualdade que transforma o 'x' parente do 'y', e dá para usar esses elementos para se tratar de pessoas? Lógico que sim! O 'x' é um homen, o 'y' uma mulher, no final dar-se a equação x=y. Entende-se essa igualadade entre gêneros sexuais no dado momento em que a mulher rompe as barreiras de um ideologismo machista, ganhando seu espaço, e se igualando em condições humanas aos homens, não sendo mais sujeitas as dominações de antes. Aos mandatimos patriarcais sem lexo.
'X' é branco, 'Y' é negro. Questão racial que no fim, x=y. Mudando apenas alguns pontos pessoais e o fator cor, cultura e ordem social da qual são providos, mas no fim são iguais.
'X' é gay, 'Y' é religioso. Uma série de conceitos morais que determinam a condulta desses personagens como estes sendo opostos, mas no fim da equação, retirando todos os fundamentos que norteiam essas pessoas, x=y.

O que difere os humanos são pequenas questões morais, ideologicas, condultas e físicos. Mas isso é necessariamente mecanismo que justifique que um seja superior ao outro? Que um seja o 3 outro seja 2? A única escala númerica que o social trabalha é afim do aglomerado que se faz no fim, é uma soma que só conta quantos humanos compõe o mundo. Mas não estamos trantando de escalas matemáticas, e sim do resultado final, que é a igualdade.

Assim como é explicado na Antropologia Social, é o fator etnocentrico o principal formentador das disparidades entres as pessoas. Um grupo quer se sobrepor a outro, como sendo superior, mais poderoso, detentor de um saber. Como se 'eu' fosse o centro base de toda a cultura do mundo, e os redores, diferentes, são os absurdos inferiores, ignorântes. Esse etnocentrismo que engendra os preconceitos e conflitos entre povos, raças, entre a mistura que no fim só se leva a uma questão, ao Relativismo (também da Antropologia Social). Que quebra as barreiras entre os povos, cuja a visão sem preconceitos comenta que índio + negro + branco + religioso + político + gay + mestiço + artístico + estudioso + economico = humanos.

Todo conjunto de raça é uma soma de pessoas onde nenhum deles é detentor do poder supremo da diferença e da certeza, no fim das contas não exite uma resposta que concretize quem é de fato a 'refência' ou 'central' para os demais. Para melhor entender: a + b + c = 0.

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