sábado, 29 de maio de 2010

Classificado

O mais comum na vida humana talvez seja os movimentos de venda e compra, trocas e etc. Estudando ciência política, temos, o ser humano como indivíduo capitalizado, ou seja, vendido. Vende seu corpo, sua força de trabalho, se vende a um trabalho. Trabalho que formaliza as escalas do capitalismo. São operários de todos os ramos, estudados ou não, numa concepção que se alugam ou se vendem a um cargo capital.
Pensando nisso, vi, uma colega da turma de ciências sociais (bacharelado) [Eu sou da Licenciatura] fazendo um anúncio muito interessante:
"Alugo-me para os dia dos namorados! Visito e me apresento à famílias e tiro fotos pro orkut!"

Da pra ter uma idéia da convenção que se torna essas datas? Dia dos namorados, dia das mães, das crianças sempre tem um plano em comum: "Venda-compra/Capital/Financeiro".
A primeira coisa que se vem a mente é justamente: comprar um presente para aquela pessoa! Mas no caso da colega ela pensou em uma solução crucial: "e quem não tem aquela pessoa?!"
Parodiando e para entrar no clima do momento, se compramos coisas para pessoas e compramos pessoas para coisas... Idéia genial essa que queria colocar, mesmo que não seja minha: "vender pessoas para pessoas." Coisas que as vezes nem nos damos conta, mas que existe nas amizades por interesses, namoros por interesses, que formula as vezes uma inveja mascarada num sentimentalismo frágil!

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