
domingo, 18 de julho de 2010
Em nome de Deus

sexta-feira, 16 de julho de 2010
Ensaios de Jean Jaurès

"(...) esse rebaixamento infinito de Deus era a condição do restabelecimento infinito do homem, (...) o Salvador moderno, tinha de estar privado de qualquer garantia, despido de qualquer direito, reduzido ao mais profundo nada histórico e social, para se erguer elevando toda humanidade."
"Nem haverá na ordem política uma revolução burguesa em que o proletariado revolucionário possa, de repente, montar, nem haverá na ordem econômica um cataclismo, uma catástrofe que, nas ruínas do capitalismo destruído, suscite um dia a dominação de classe do proletariado comunista e um novo sistema de produção."
Jean Jaurès. "Le Manifeste Communiste de Marx et Engels". Paris, fevereiro de 1948.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Mundinho Alienado
Tomando por base os fundamentos da ideologia tem-se em vista sempre que os dois personagens se encontram simultaneamente presentes. O fantoche nada mais é do que aquele que segue o determinismo de conduta e comportamento pela qual a ideologia aplica. Todos os nossos passos clichês, sustentados pelo discurso: “porque é assim que é para ser!” fazem parte das características que envolvem a realidade ideologia ao qual a sociedade está cegamente dimensionada. O ser ideológico, o conservador, é o fantoche da alienação. Visto nos comportamentos a serem repetitivamente obedecidos, o fantoche da alienação é composto por muitos conceitos moralistas, que na maioria das vezes é intolerante as admissões que uma sociedade racionalmente desenvolvida possa admitir. Os homofobicos, os machistas, os racistas, os moralistas, os religiosos são bons exemplos dessa realidade.
No mesmo plano encontramos o angustiado. Esse é o que se pode chamar de transgressor ou contra-ideológico. Geralmente é o questionador, tolerante as difusões culturais, tende a ser o crítico dos seres, livre do discurso manipulador ideológico do “porque é assim...”; esse personagem crítico tende a possuir caráter de ser angustiado, tenta mudar a realidade e questiona sempre seus fundamentos. Mas sem êxito não atinge muito progresso, daí surge a angustia de ter que viver onde os gritos de manipulação padronizante das ideologias são mais fortes.
A realidade alienada, o que faz? Tende a determinar o sentido ao qual deve ser seguido pela sociedade. Como estamos todos submetidos aos mesmos valores morais, ficamos cobertos por uma espessa camada protecionista; é a grossa realidade que se deve engolir. E onde está a felicidade da humanidade se não nessa realidade?
Pacificamente, um à um, aparecem os personagens submissos a uma realidade padronizada e um tanto quanto clichê. Na maioria das vezes, essa realidade é encarada como imutável, mas nada é impossível de mudar. Porém, o determinismo social é a maquina que estipula o “porque é assim...” sem dar muitas explicações, um à um da humanidade vai padecendo e caindo de joelhos a uma realidade que nem sempre lhe agrada. Assim submetidos, o que se tem a fazer se não aceitar? É o que acontece muitas vezes com os pobres que se enganam com as lábias de poderosos chefões, então a sociedade é o capanga que obedece sem questionar o poderoso mito ideológico. Sujeitos a uma alienação ideológica, vivemos pacificamente com a realidade que domina e aprisiona a humanidade, aceitando-a, a realidade alienada se transforma de fato no conjunto de motivos para a condição de vida social.
Fica por isso mesmo, não passa disso, porque a humanidade ainda acredita que a realidade social é um fato impossível de ser mudado, aceitando as condições, se aliena e se submete sempre a esse fato, é o fantoche feliz com as condições que lhe inserem, e que funda o preconceito contra o manifestado ser angustiado a fim de transforma a realidade em um bem comum.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Ensaios de Antonio Labriola

"Como fazer para que o progresso não gere outra coisa que o progresso(...)? (...), o de não se valer de agora em diante da abnegação ou da religião, e de querer resolver e superar os antagonismos sociais, sem diminuir a energia técnica e industrial do homem, mas antes incrementando-a."
"O sistema econômico não é uma série ou uma seqüela de raciocínios abstratos; mas é antes um conexo e um complexo de fatos onde se urde uma complicada tessitura de relações. Pretender que este sistema de fatos, que a classe dominante - que vem se constituindo as duras penas, através de séculos, com a violência, a astúcia, a inteligência, a ciência - baixe as armas, curve-se, ou se abrande, para dar lugar aos clamores dos pobres, ou ao raciocínio de seus advogados, é coisa de maluco."
"O conhecimento do passado recompensa e interessa apenas a medida em que possa iluminar e orientar criticamente a explicação do presente."
Roma, 7 de abril de 1895. Labriola, Antonio. In Memoria del Manifesto dei Comunisti. Milão, Avanti!
domingo, 11 de julho de 2010
Brigada
