sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Escravos

Escravos, escravizados
Se dizem amados meus bons escravos
Escravizam e se rendem aos medos dos escravizados
Falsos amados meus tristes escravos
Julgamento de sentido da lógica errante
Bons e tristes escravos

Sonham com a amizade liberta
Amantes ilusórios da vida escrava
São amantes da atmosfera do linho
Das ilusões sonhadas
Julgada terrível
Sonhadores e amantes iludidos os escravos

Vivendo da incerteza e da tendência
De um dia ser valorizado
Procurar o sentido de valor humano
é o regimento do desejo da vida escrava
Sentimento lúcido dos
Desejados aos valores escravos

No amargo que a manhã traz
Sentir o cheio da tortura e do dissabor
Esperar a luz reinar sobre os demasiados escravos
Viventes do mato e sobreviventes da morte
Pequenos e mínimos considerados escravos

No fim quase nada tem sentido
Quando a vida acaba, nem respirar valeu a pena
A solidão só foi mais amena
nessa passagem terrena
A pobreza que o entristece e a fome que o matava
não dava nem alegria para a noite mal sonhada
dos meus queridos amigos escravos.

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