Pasárgada tem um pessoal bem anormal, uns viajantes bandoléros que viajam para buscarem coisas para escrever livros, ou simplesmente servir de instrumentos para estudos de outras espécies vivas.
Orlandis, Caboris, Rangelus e Rodirreto são estudantes de classe média de Pasárgada, eles buscam apenas inspirações monográficas para seus estudos revolucionários. Saindo mundo a fora, foram parar na ridícula Brazidanga. Pense numa terrinha! Durante a estadia na República Federativa da Brazidanga poderam ver um determinado atraso da vida social.
"... São esmeraldas, rubis, safiras, turquesas, safiras com certos sinais no arco do anel, topázios e granadas. São elementos de uma sociedade que não vê além dos metais, que não se atualiza. Que vivem por matrimônios denominados precocimente..." (Rangelus)
"... São primatas e ignorântes. Só conhecem a comodidade da sociedade patriarcal. Juram que a desonra vem do que pra nós é rídiculo. Não perguntam, nem questionam, apenas recebem ordens e as execultam, mesmo que futuramente não lhe tragam benefício algum..." (Orlandis)
"... É impréssionante ver essas pessoas usando cabrestos! E mesmo que o apontem -lhe os dedos e digam que estão errados e idiotas não aceitam tais críticas até o dia de se afogar no próprio orgulho. Fazem coisas por obrigação e status, e acham que essa submissão tará capitais lucrativos para suas barrigas brancas..." (Rodirreto)
"... Se fossem peças literarias, diria que essas pessoas são personagens circulares, que até tentam mudar, mas sempre voltam ao mesmo ponto. Tem sua cultura pobre e seus olhares restritos. São homens brutos que pensam que o poder se mede pelo talão de cheque. Procuram lazer em bens matériais, e nunca o buscam em conhecimentos gerais. É um povo, que pelo atraso, nos cora as maçãs do rosto e nos faz balançar a cabeça em tons de negação..." (Caboris)
Cada um desses estudantes escreveu um livro sobre o povo da Brazidanga, no tom mais radical possivel para quando chegar à Pasárgada lançar em coletânia.
Eles ainda não voltaram à Pasárgada! Os ignorantes esmeraldas, rubis, safiras, turquesas, safiras com certos sinais no arco do anel, topázios e granadas não aceitaram o saber sobre suas realidades.
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