Retrospectiva de mais um ano crônico
Igual a todos os anos a gente sempre tenta lembrar de muita coisa que aconteceu durante o ano que esta chegando ao fim. Para mim, 2009 foi um ano que me rendeu muitas histórias, como todos os anos anteriores e os seguintes, se minha amnésia não piorar precocemente. Fiz gente sorrir e chorar, assim como sorri e chorei. Mas o mais importante é justamente que fiz isso, e que me fizeram isso. Pessoas, boas ou ruins, entram e saem da nossa vida sempre trazendo algo para ensinar. Pessoas que causam fatos, que mostram exemplos, pessoas.
O fundamental nisso tudo é se falar das pessoas, é ver que mesmo não tão agravéis, elas estão presentes. No mundo todo, e principalmente de quem trata diretamente de humanidades, pessoas são os elementos mais importantes da sua vida. Seu computador, telefone, automovel e tv a cabo não são tão fundamentais quanto pessoas, são só coisas feitas por pessoas. E nesses tempos precisamos de tantas relações sociais quanto forem precisas, porque pessoas precisam de pessoas. Você, sua família, seus amigos, seus colegas, isso tudo é mais um conjunto de coisas precisas. Você nunca será você só, e mesmo os que não são muito positivos nas questões de humanidades precisam viver sobre esse pessamento paralelo de relações sociáveis.
Bem isso tudo é só pra dizer que o pensamento ais claro que tenho sobre sociedade é que, pessoas são exemplos de outras pessoas. Você e seus conceitos e principios são meros fundamentos que ver em outras personalidades e apenas mostra-se se gosta ou não.
Desejo-me um 2010 como um 2009, um ano de melhoras e mudanças, de alegrias e decepções e com muitas pessoas, para me ensinar o certo e o errado, para me inspirar ou deturbar meus pensamentos e filosofias. Desejo que seu 2010 seja como seu 2009, que se você acha que teve mais decepções do que alegrias, não adianta pedir apenas alegrias, já que a vida de ninguém é um mar de rosas.
Dê importancia e valor as pessoas e suas relações sociais. Não formule uma teoria egoteocentrica para o seu 2010... prometa fazer o bem a você e aos outros. Mas o bem só a você pode acabar machucando os outros. Prometa ser bom aos seus limites. Ser do bem, não é ser santo, casto, piedoso, mas reconhecer, de forma saudável os estímulos da vida.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Bebel lança sucesso
Voz: Bebel
Violão: Diego
Vocais: Bia
Comentários: Bira
Gravação e divulgação: Mila
Local do show: Tia Ana Home, um dos melhores points de Natal/RN
Ofende!
Se beber, err... se beber... se beber... Ah, sei lá! Se beber beba bem mto! Alan e Bebel ensinam.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Quem tem razão?
Breve crônica sobre rótulos e utilidades.
Essa bixinha de vermelho aí sou eu!
-Tá perto? Tá chegando? Não sei se furo a fila?!
Ontem, ouvi muitas críticas de um amigo, eu tava ouvindo Tomate e meu msn acusou isso.
- Sinto saudades de quando você ouvia Linkin Park (amigo)
Ei, eu ainda escuto linkin park, mas também escuto Tomate. Acho bom os dois, eu me considero muito uma pessoa não rotulável. Até nos meus tempos de rock eu não me limitava a ouvir só rock, fica intediante seguir uma linha.
Meu ouvido é ilimitavel (rock, pop, axé, forró, mpb, jazz), meu, eu gosto de quase tudo! Não fique achando que eu saio por ai também ouvindo calypso e deja vu.
Já perceberam que o que você ouve você é rotulado?
Sim, existem músicas que poluem nosso cérebro, mas não precisamos ser tão radicais.
Outro ponto, você tem uma idéia. Montar um ambiente "público" bem com suas caractéristicas, do que você e alguns poucos e bons amigos gostam.
Você segue o nerdismo, eu não! Você segue o babaquismo, eu não!
Muitas vezes o que é útil para você, não é para mim! Então por que apontar o outro e dizer que isso é inúltil e insatisfatório?
Eu mesma sou uma pessoa ilimitavél, que gosto de experimentar coisas antes de falar sobre o assunto. Exemplo disso:
- Comida japonesa é horrivél! (minha irmã)
- Por que horrivél? Você já provou? (eu)
- Não! (minha irmã)
- Então como pode falar que é horrível! Não fale do que você não conhece, que um dia você come e gosta aí vai entrar em conflito dos seus argumentos anteriores que não tinham provas concretas!
No dia seguinte:
- Carnaval em Caicó? Já foi em outro canto no carnaval? (amigo judeu)
- Não! (eu)
- É por isso que você e seu primo valorizam muito carnaval lá, nunca experimentaram outro tipo de carnaval! Eu vou pro Rio de Janeiro. (amigo judeu)
- Justamente, eu só passo lá, então só falo que lá é bom, não vou falar de outros tipos de carnavais, já que eu só conheço um! (eu)
Pesar as palavras e não precipitar em rotular a opção alheia! Se você nunca vai comer comida japonesa ou nunca vai no carnaval de Caicó, beleza. Mas cuidado para que sua visão não lhe deixe uma pessoa restrita, limitavel. Questione, pense, experimente. Eu muito me pergunto, o que é bom e o que é ruim. Porque calypso é ruim? E para quem música clássica é ruim? Ei, são perguntas que precisam de determinadas opniões, mas são opniões que não contam em nada.
Opniões são coisas relevantes e facilmente quebravéis.
[Polêmica]
bem, meus argumentos acabam aqui! Eu acho!
Essa bixinha de vermelho aí sou eu!
-Tá perto? Tá chegando? Não sei se furo a fila?!
Ontem, ouvi muitas críticas de um amigo, eu tava ouvindo Tomate e meu msn acusou isso.
- Sinto saudades de quando você ouvia Linkin Park (amigo)
Ei, eu ainda escuto linkin park, mas também escuto Tomate. Acho bom os dois, eu me considero muito uma pessoa não rotulável. Até nos meus tempos de rock eu não me limitava a ouvir só rock, fica intediante seguir uma linha.
Meu ouvido é ilimitavel (rock, pop, axé, forró, mpb, jazz), meu, eu gosto de quase tudo! Não fique achando que eu saio por ai também ouvindo calypso e deja vu.
Já perceberam que o que você ouve você é rotulado?
Sim, existem músicas que poluem nosso cérebro, mas não precisamos ser tão radicais.
Outro ponto, você tem uma idéia. Montar um ambiente "público" bem com suas caractéristicas, do que você e alguns poucos e bons amigos gostam.
Você segue o nerdismo, eu não! Você segue o babaquismo, eu não!
Muitas vezes o que é útil para você, não é para mim! Então por que apontar o outro e dizer que isso é inúltil e insatisfatório?
Eu mesma sou uma pessoa ilimitavél, que gosto de experimentar coisas antes de falar sobre o assunto. Exemplo disso:
- Comida japonesa é horrivél! (minha irmã)
- Por que horrivél? Você já provou? (eu)
- Não! (minha irmã)
- Então como pode falar que é horrível! Não fale do que você não conhece, que um dia você come e gosta aí vai entrar em conflito dos seus argumentos anteriores que não tinham provas concretas!
No dia seguinte:
- Carnaval em Caicó? Já foi em outro canto no carnaval? (amigo judeu)
- Não! (eu)
- É por isso que você e seu primo valorizam muito carnaval lá, nunca experimentaram outro tipo de carnaval! Eu vou pro Rio de Janeiro. (amigo judeu)
- Justamente, eu só passo lá, então só falo que lá é bom, não vou falar de outros tipos de carnavais, já que eu só conheço um! (eu)
Pesar as palavras e não precipitar em rotular a opção alheia! Se você nunca vai comer comida japonesa ou nunca vai no carnaval de Caicó, beleza. Mas cuidado para que sua visão não lhe deixe uma pessoa restrita, limitavel. Questione, pense, experimente. Eu muito me pergunto, o que é bom e o que é ruim. Porque calypso é ruim? E para quem música clássica é ruim? Ei, são perguntas que precisam de determinadas opniões, mas são opniões que não contam em nada.
Opniões são coisas relevantes e facilmente quebravéis.
[Polêmica]
bem, meus argumentos acabam aqui! Eu acho!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Ensaio sobre a caganeira
Vários conselhos em uma única e desastrosa noite!
[Baseado em fatos reais]
Durante muito tempo dialogando sobre assuntos aleatórios, eu e mais dois amigos (que não irei revelar os nomes porque não tenho permissão pra isso, então, mudarei os nomes) decidimos do nada ir para canto nenhum. Depois de alguns minutos rodando pelas ruas da capital numa pajero tr4, a motorista (agora vocês sabem que um dos personagens é mulher) encontra um posto com preço legal para abastecer e seguirmos na nossa aventura sem destino.
-Sede!
O outro personagem, um rapaz que nos acompanhava, pede parada em outro posto para comprar cerveja importada.
Idéia melhor tem nossa amiga! - "quero beber whisky"
"Mané whisky, você está dirigindo sua louca!" (eu ou o amigo disse isso)
"Um suave, só um pouquinho!"
Até agora eu não consigo entender como se compra duas garrafas de whisky, alguns copinhos de água de cóco, e umas meras latinhas de red bull e dá uma conta de 300 reais. Inexplicavel? E tudo isso pra ser consumido por 3 pessoas.
Whisky suave, podre de caro! Você bebe e nem sente, e quando vê já está a amiga louca-louca e semi-bebada. A pajero tr4 é dela, e como eu também bebi não me atrevo a pedir as chaves, mas não queria arriscar a voltar com ela daquele estado. Mesmo semi-bebada eu sabia que dentro de mim existe algum juizo.
É quarta-feira, 23h, pouco movimento na cidade calada preparada para estourar uma grande festa no dia anterior, mesmo assim, nenhum de nós três fazemos questão de participar. É bom mesmo ficar ao leu, no meio de lugar nenhum tomando whisky que foi pago com cartão de crédito de terceiros. Sim leitor, a conta foi paga com o cartão do marido da amiga! Que coisa não?!
Meia-noite, e como todo conto de terror toda a desgraça começa de meia-noite, nossa amiga atende o celular, o marido liga pra saber dela, como ele estava viajando, ela entre soluços e mais soluços conseguiu enrrolar uma história qualquer para ele, tentando não transparecer na voz a alegria etilica. Rimos muito, mas minutos após essa ligação passa uma moça com olhos muito fixos em nós, nem eu nem o amigo sabia dizer quem era, e a amiga não havia percebido a estranha por perto. O marido dela volta a ligar, e já sabido onde ela estava, fazendo o que e com quem. A amiga se levanta, olha ao redor e percebe a estranha e vai em direção a ela, dando algumas topadas e cambaleando um pouco. Eu e o amigo, continuamos perto do carro sem entender o que está acontecendo, quando nós deparamos com gritos e bofetões entre a amiga e a estranha.
- O que você ganha com isso, sua rapariga? Quer ele pra você? Fica! Agora saiba que quem acaba meu casamento sou eu! Você não passa de um playground! Quem te mandou vir aqui? Ta me seguindo? Virou detetive dele?
A estranha foi ferozmente "agredida" e não revidou muito, e a briga só parou depois que eu e o amigo, e as amigas da estranha partiram para a defesa, e um policial que fazia a ronda parou para averiguar o que estava acontecendo. Percebi um lado da amiga que não imaginei que existia naquela carinha de menininha que andava sempre rindo e nunca parava de falar.
- Mulher beba já tem dessas coisas, de querer virar homem e parti pro murro com as outras! (disse o amigo)
Bem, nós não ficamos só assistindo o "vale-tudo", fomos lá tirar a amiga, lógico!
Tentamos convence-la a voltar para casa antes que fosse tarde demais, sem sucesso, nesse momento eu já estava com medo e arrependida de ter aderido as idéias desde o primeiro momento. Mas já que tava na chuva era pra me molhar.
Passamos muito tempo por ali, falando das outras pessoas, falando das festas, saboreando whisky 12 anos... bem hora de voltar para casa. Já é quase manhã, na volta para casa parada para um guaranázinho-tira-ressaca, outra péssima idéia... muito dessas misturas não faz bem para um estomago sensivel às 4 e pouco da manhã. Um de nós acabou com uma disfunção intestinal e 27 minutos no banheiro. Foi da vitamina? Não, nem chegou a tocar na bebida.
Ainda faltava muitos quilômetros para chegar cada um nas suas respectivas casas do mesmo minúsculo bairro. E até lá, ultrapassagens arriscadas, muita velocidade e quase duas batidas eu ainda pude constatar numa pajero tr4 que tocava Banda Eva!
Chegamos vivos, porém não inteiros.
Que lições tirar disso?
- Não beba se for dirigir!
- Não brigue se beber!
- Não vá na dos outros!
- Se não aguenta, pare! Antes que fique dando vexame em banheiro público!
- Não case!
- Se casar, conste o saldo do cartão de crédito do companheiro!
- Se você tem um imã para pessoas anormais, se intitule anormal também!
- Antes de comprar coisas, faça o calculo para quando chegar ao caixa não ter supresas caras!
Sexta-feira tem mais! Mesmo com tanta emoção, foi bom!
[Texto sem correções]
[Baseado em fatos reais]
Durante muito tempo dialogando sobre assuntos aleatórios, eu e mais dois amigos (que não irei revelar os nomes porque não tenho permissão pra isso, então, mudarei os nomes) decidimos do nada ir para canto nenhum. Depois de alguns minutos rodando pelas ruas da capital numa pajero tr4, a motorista (agora vocês sabem que um dos personagens é mulher) encontra um posto com preço legal para abastecer e seguirmos na nossa aventura sem destino.
-Sede!
O outro personagem, um rapaz que nos acompanhava, pede parada em outro posto para comprar cerveja importada.
Idéia melhor tem nossa amiga! - "quero beber whisky"
"Mané whisky, você está dirigindo sua louca!" (eu ou o amigo disse isso)
"Um suave, só um pouquinho!"
Até agora eu não consigo entender como se compra duas garrafas de whisky, alguns copinhos de água de cóco, e umas meras latinhas de red bull e dá uma conta de 300 reais. Inexplicavel? E tudo isso pra ser consumido por 3 pessoas.
Whisky suave, podre de caro! Você bebe e nem sente, e quando vê já está a amiga louca-louca e semi-bebada. A pajero tr4 é dela, e como eu também bebi não me atrevo a pedir as chaves, mas não queria arriscar a voltar com ela daquele estado. Mesmo semi-bebada eu sabia que dentro de mim existe algum juizo.
É quarta-feira, 23h, pouco movimento na cidade calada preparada para estourar uma grande festa no dia anterior, mesmo assim, nenhum de nós três fazemos questão de participar. É bom mesmo ficar ao leu, no meio de lugar nenhum tomando whisky que foi pago com cartão de crédito de terceiros. Sim leitor, a conta foi paga com o cartão do marido da amiga! Que coisa não?!
Meia-noite, e como todo conto de terror toda a desgraça começa de meia-noite, nossa amiga atende o celular, o marido liga pra saber dela, como ele estava viajando, ela entre soluços e mais soluços conseguiu enrrolar uma história qualquer para ele, tentando não transparecer na voz a alegria etilica. Rimos muito, mas minutos após essa ligação passa uma moça com olhos muito fixos em nós, nem eu nem o amigo sabia dizer quem era, e a amiga não havia percebido a estranha por perto. O marido dela volta a ligar, e já sabido onde ela estava, fazendo o que e com quem. A amiga se levanta, olha ao redor e percebe a estranha e vai em direção a ela, dando algumas topadas e cambaleando um pouco. Eu e o amigo, continuamos perto do carro sem entender o que está acontecendo, quando nós deparamos com gritos e bofetões entre a amiga e a estranha.
- O que você ganha com isso, sua rapariga? Quer ele pra você? Fica! Agora saiba que quem acaba meu casamento sou eu! Você não passa de um playground! Quem te mandou vir aqui? Ta me seguindo? Virou detetive dele?
A estranha foi ferozmente "agredida" e não revidou muito, e a briga só parou depois que eu e o amigo, e as amigas da estranha partiram para a defesa, e um policial que fazia a ronda parou para averiguar o que estava acontecendo. Percebi um lado da amiga que não imaginei que existia naquela carinha de menininha que andava sempre rindo e nunca parava de falar.
- Mulher beba já tem dessas coisas, de querer virar homem e parti pro murro com as outras! (disse o amigo)
Bem, nós não ficamos só assistindo o "vale-tudo", fomos lá tirar a amiga, lógico!
Tentamos convence-la a voltar para casa antes que fosse tarde demais, sem sucesso, nesse momento eu já estava com medo e arrependida de ter aderido as idéias desde o primeiro momento. Mas já que tava na chuva era pra me molhar.
Passamos muito tempo por ali, falando das outras pessoas, falando das festas, saboreando whisky 12 anos... bem hora de voltar para casa. Já é quase manhã, na volta para casa parada para um guaranázinho-tira-ressaca, outra péssima idéia... muito dessas misturas não faz bem para um estomago sensivel às 4 e pouco da manhã. Um de nós acabou com uma disfunção intestinal e 27 minutos no banheiro. Foi da vitamina? Não, nem chegou a tocar na bebida.
Ainda faltava muitos quilômetros para chegar cada um nas suas respectivas casas do mesmo minúsculo bairro. E até lá, ultrapassagens arriscadas, muita velocidade e quase duas batidas eu ainda pude constatar numa pajero tr4 que tocava Banda Eva!
Chegamos vivos, porém não inteiros.
Que lições tirar disso?
- Não beba se for dirigir!
- Não brigue se beber!
- Não vá na dos outros!
- Se não aguenta, pare! Antes que fique dando vexame em banheiro público!
- Não case!
- Se casar, conste o saldo do cartão de crédito do companheiro!
- Se você tem um imã para pessoas anormais, se intitule anormal também!
- Antes de comprar coisas, faça o calculo para quando chegar ao caixa não ter supresas caras!
Sexta-feira tem mais! Mesmo com tanta emoção, foi bom!
[Texto sem correções]
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