Quer acreditar nessas entidades (Globo e PSDB)?
Azar o de vocês!
Fora Rede Globo:
Fora mídia porca! O povo cansou de vocês!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
O Analfabeto Político
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."
Bertolt Brecht
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Nossos ex-presidentes

O governo de Fernando Collor de Mello (1990 - 1992)
Já na campanha eleitoral, Collor prometia modernizar o Brasil, e sua figura jovem, como de alguns dos seus ministros, forneciam suporte aos seus discursos. Por modernização, Collor entendia a diminuição do papel do Estado, e defendia assim o livre mercado, abertura de importações, fim das privatizações e dos subsídios. O novo presidente estaria então adequando o Brasil à uma nova realidade do neoliberalismo mundial.
O Plano Collor, divulgado dia seguinta a posse e adotado imediatamente, representava uma mistura de elementos monetaristas que tentava evitar os problemas do Plano Cruzado. Reintroduzia o padrão monetário do cruzeiro e instaurava o congelamento dos preços, seguindo de gradual liberalização e livre negociação dos salários. Para evitar o deslocamento de recursos da poupança para o consumo (o que forçava a elevação dos preços), promovia o confisco de todas as contas correntes, poupanças e demais investimentos que excedessem a quantia de 50 mil cruzeiros.
Preconizava o violento corte nos gastos públicos, começando pela demissão de funcionários do governo e pelo aumento generalizado de impostos. Era anuniciada as privatizações, assim como a diminuição dos impostos de importação, o que estimulava as compras no exterior.
A princípio o Plano Collor obteve a queda da inflação e a contenção do consumo, mas logo em seguida o país se afundou em profunda recessão. Queda no nível da atividade industrial com a concorrência estrangeira, o que agravou o quadro social e multiplicou as demissões.
Em janeiro de 1991, foi lançado o Plano Collor II na tentativa de reforçar o sempre frustrado combate a inflação. Novamente houve a tentativa de congelamento dos preços e salários, elevaram-se brutalmente a taxa dos juros com o objetivo de estimular a poupança e desestimular os novos negócios. Esse fato manteve o nível de atividade econômica muito baixo, de modo a força a queda dos preços.
Assim começava a ficar claro o descaso do governo com o dinheiro público, manifestado pela concessão de benefícios a grupos privados e ao próprio presidente da República. Naquele ano foram feitas denuncias segundo as quais Paulo César Farias (tesoureiro da campanha presidencial) estaria pressionando presidentes de estatais (no caso, da Petrobras) para a realização de negócios contrários aos interesses da empresa (pública), favoráveis a grupos particulares.
Em maio de 1992, declarações de Pedro Collor (irmão do então presidente) revelavam aquilo que a mídia estava procurando alcançar: que o ocupante do mais alto cargo do executivo nacional estaria se beneficiando das operações financeiras obscuras coordenadas por PC Farias.
Em junho de 1992 o Congresso Nacional instalou uma CPI que logo apurou o funcionamento do chamado "esquema PC", com o empresário comandando um mecanismo pelo qual outros homens de negócios forneciam dinheiro em troca de favores governamentais. O dinheiro obtido era enviado para o exterior em dólares e depositados em paraísos fiscais. De volta ao Brasil, os valores eram depositados em contas fantasmas (abertas por pessoas com nomes fictícios) que dirigiam o dinheiro para as contas pessoais de membros do governo, incluindo parlamentares e a própria família de Collor.
O presidente que pregava austeridade, cortava os gastos do governo, arrochava salários e ampliava o número de brasileiros desempregados, vivia luxuosamente de dinheiro sujo, conforme as denúncias e investigações provavam. O "caçador de marajás" revela-se o maior de todos eles. A mobilização da sociedade brasileira rumo ao impeachment levou PC Farias a fugir do país, logo após decretada sua prisão.
Quanto a Collor, iludido pelos milhõe

Em 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados decidiu pelo afastamento do presidente Fernando Collor por 441 voto a 38. Estava fora o presidente que a globo chegou a nomear (nas pesquisas contra Lula) como o mais competente.
domingo, 3 de outubro de 2010
Consciência concreta
Acho que eram quase 9 horas da manhã quando, saindo de uma aula de Antropologia Urbana do setor de aulas II da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) desci em direção a parada do circular para ir à outra parte do campus universitário em Natal.
Me sento no ponto, que ainda batia o sol, com medo de me perder na viagem em um transporte que nunca tinha estado antes. Na parada, poucas pessoas. Falar a verdade, tinham 3: eu, um colega da disciplina de antropologia urbana (que é alguns períodos mais adiantado) sentado mais a frente e na outra ponta do canto que eu estava sentada um senhor moreno, baixinho, de cabelo ralo (com a aparência de ser crespo). Vestia-se simples, um tênis bem simples, uma camiseta cinza da UFRN e calça jeans. Nas mãos carregava alguns papeis e olhava sempre para os pés e para frente na esperança que chegasse seu ônibus.
Meu medo era maior de me perder do que daquele homem estranho acuado e tímido na outra ponta do banco, então não hesitei em perguntar:
- Moço, qualquer circular aqui pára em todos os pontos, até no shopping?
- Para sim! - Ele respondeu. - Quando chegar onde você quer descer puxe a corda.
- Ah, obrigada. É que eu nunca andei por aqui, não quero ter que me perder.
E ele continuou:
- Isso aqui é grande demais, eu 'to' aqui, venho desse prédio amarelo (apontando para o prédio de Geofísica) para ir para um de física que é lá na frente. Ai o ônibus da uma volta. Essa faculdade é muito grande, muito bonita. E agora cheia de construção, cheia desses prédios bonitos e enormes que estão levantando. Isso só pode ter muito dinheiro, viu?! E a cada ano que passa aumenta mais, e chega mais gente.
Apenas concordei ouvindo e deixei-o prosseguir com o depoimento que vinha dando.
- Sabe moça, faz muito tempo que trabalho aqui. Eu sirvo aqui e tenho que ficar de um lado para outro nesse "mei” mundo que é esse campus. E ele é só melhorando, ficando mais bonito mais cheio de prédios bonitos e mais cheio de gente. E isso melhorou de Lula para cá. Na época de Fernando Henrique só tinha esses pequenininhos aqui, esses de pedra. Acho que ele não mandava muito dinheiro não, e isso aqui é muito importante pro Brasil. Mas quando Lula entrou o negócio começou a ficar bonito, começou a crescer. E tem mais, o monte de empregos que gerou: contrata esses pedreiros, contrata jardineiro, faxineiro, porteiro, professor. Lula foi muito bom, tem gente que acha ele ruim. Tudo melhorou no governo dele, meu emprego aqui melhorou demais. Eu só queria poder votar nele de novo, mas já que ele não será candidato eu vou votar na candidata dele.
Eu, maliciosamente, perguntei para ver se ele ia responder certo:
- E quem é a candidata dele?
- Dilma, moça! E ela vai fazer mais porque ele já deixou tudo arrumado!
Me sento no ponto, que ainda batia o sol, com medo de me perder na viagem em um transporte que nunca tinha estado antes. Na parada, poucas pessoas. Falar a verdade, tinham 3: eu, um colega da disciplina de antropologia urbana (que é alguns períodos mais adiantado) sentado mais a frente e na outra ponta do canto que eu estava sentada um senhor moreno, baixinho, de cabelo ralo (com a aparência de ser crespo). Vestia-se simples, um tênis bem simples, uma camiseta cinza da UFRN e calça jeans. Nas mãos carregava alguns papeis e olhava sempre para os pés e para frente na esperança que chegasse seu ônibus.
Meu medo era maior de me perder do que daquele homem estranho acuado e tímido na outra ponta do banco, então não hesitei em perguntar:
- Moço, qualquer circular aqui pára em todos os pontos, até no shopping?
- Para sim! - Ele respondeu. - Quando chegar onde você quer descer puxe a corda.
- Ah, obrigada. É que eu nunca andei por aqui, não quero ter que me perder.
E ele continuou:
- Isso aqui é grande demais, eu 'to' aqui, venho desse prédio amarelo (apontando para o prédio de Geofísica) para ir para um de física que é lá na frente. Ai o ônibus da uma volta. Essa faculdade é muito grande, muito bonita. E agora cheia de construção, cheia desses prédios bonitos e enormes que estão levantando. Isso só pode ter muito dinheiro, viu?! E a cada ano que passa aumenta mais, e chega mais gente.
Apenas concordei ouvindo e deixei-o prosseguir com o depoimento que vinha dando.
- Sabe moça, faz muito tempo que trabalho aqui. Eu sirvo aqui e tenho que ficar de um lado para outro nesse "mei” mundo que é esse campus. E ele é só melhorando, ficando mais bonito mais cheio de prédios bonitos e mais cheio de gente. E isso melhorou de Lula para cá. Na época de Fernando Henrique só tinha esses pequenininhos aqui, esses de pedra. Acho que ele não mandava muito dinheiro não, e isso aqui é muito importante pro Brasil. Mas quando Lula entrou o negócio começou a ficar bonito, começou a crescer. E tem mais, o monte de empregos que gerou: contrata esses pedreiros, contrata jardineiro, faxineiro, porteiro, professor. Lula foi muito bom, tem gente que acha ele ruim. Tudo melhorou no governo dele, meu emprego aqui melhorou demais. Eu só queria poder votar nele de novo, mas já que ele não será candidato eu vou votar na candidata dele.
Eu, maliciosamente, perguntei para ver se ele ia responder certo:
- E quem é a candidata dele?
- Dilma, moça! E ela vai fazer mais porque ele já deixou tudo arrumado!
Segundo Turno

03/10/2010 - 21h15
Favorita Dilma vai ao 2º turno contra Serra no maior teste à popularidade de Lula
Carlos Bencke e Maurício Savarese
Do UOL Eleições
"Além de abalar a base eleitoral da adversária, o tucano também terá o trabalho de reagrupar a oposição, que se dispersou nas últimas semanas de sua campanha. O PTB abandonou sua aliança. Membros do DEM se disseram desprestigiados pelo candidato. E até tucanos declararam apoio a Dilma, em desafio à legislação eleitoral. Ou fizeram corpo mole para levá-lo ao segundo turno, como em Minas Gerais."
Excluído da turminha, nem os tucanos querem José Serra!
Excluído da turminha, nem os tucanos querem José Serra!
Fique sabendo, RN!
MANIFESTO EM DEFESA DO RIO GRANDE DO NORTE
O Rio Grande do Norte corre o risco de ser o único estado brasileiro governado pelo Democratas, um partido que pouco a pouco perde espaço na política nacional, mesmo após abandonar a antiga sigla (PFL) numa tentativa de esconder seu DNA.
Qual seria o DNA do DEM?
Enquanto os movimentos sociais lutavam contra a ditadura, existiam apenas dois partidos aceitos pelo regime militar. O MDB – Movimento Democrático Brasileiro - agregava quem era contrário ao regime, enquanto a ARENA – Aliança Renovadora Nacional - sustentava politicamente o regime que foi responsável por torturar e matar os “subversivos”.
Quando da restauração do pluripartidarismo no Brasil, em 1979, a ARENA se transforma em PDS – Partido Democrático Social. O PFL (atual DEM), portanto, nada mais é do que uma dissidência do PDS (antiga ARENA).
Não bastasse ter no seu histórico a sustentação de um regime ditatorial, o DEM tem se revelado um partido liberal, defensor da política de privatizações do PSDB, contrário às políticas sociais que ampliam os direitos dos mais pobres. Foi o Democratas, por exemplo, que entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o PROUNI, um programa que oferece bolsas de estudo em faculdades particulares a estudantes carentes.
No Rio Grande do Norte, as duas principais lideranças do DEM são Rosalba Ciarlini e José Agripino, dois dos três senadores do estado. Ela é candidata a governadora e ele é candidato à reeleição. Ambos aparecem à frente nas pesquisas, embora representem atraso para o RN e para o Brasil.
Rosalba, que conseguiu maquiar o corredor turístico da cidade de Mossoró com dinheiro dos royalties de petróleo, diz ser responsável pela expansão do IFRN, embora os estudantes, servidores e professores da instituição, através de suas entidades representativas, já tenham lançado uma nota de repúdio contra as mentiras da Rosa. Se vocês não se lembram, ela foi protagonista do escândalo das passagens aéreas, utilizando a cota de passagens do Senado para sua família realizar viagens turísticas no país e no exterior.
Agripino, que sempre chamou o Bolsa Família de “bolsa esmola” e que acusou Dilma Rousseff de mentirosa por ela ter enfrentado a tortura sem delatar seus companheiros, representa o que há de mais conservador na política potiguar e na política nacional. Sua família controla cinco rádios e a TV Tropical (afiliada da Record). Se vocês não se lembram, ele utilizou a verba indenizatória do Senado para pagar a taxa de condomínio do luxuoso apartamento onde mora, alegando que lá funcionava também o seu escritório.
Em 2008, Agripino e Rosalba vieram a Natal defender a eleição da atual prefeita Micarla de Sousa (PV), proprietária da TV Ponta Negra (afiliada da SBT). Hoje, a grande maioria da população de Natal está arrependida de ter acreditado nas promessas de Micarla, que dá um belo exemplo de como não se administrar uma cidade: atrasa o pagamento dos servidores, privatiza serviços essenciais e ainda pinta tudo de verde.
Diante do retrocesso que seria a eleição de Rosalba Ciarlini para o Governo do RN e a reeleição de José Agripino para o Senado, decidimos lançar este manifesto em defesa do Rio Grande do Norte, em defesa do voto consciente, em defesa da ética e da democracia.
Gestão DCE-UFRN- Da Luta Não Me ReTiRO!
O Rio Grande do Norte corre o risco de ser o único estado brasileiro governado pelo Democratas, um partido que pouco a pouco perde espaço na política nacional, mesmo após abandonar a antiga sigla (PFL) numa tentativa de esconder seu DNA.
Qual seria o DNA do DEM?
Enquanto os movimentos sociais lutavam contra a ditadura, existiam apenas dois partidos aceitos pelo regime militar. O MDB – Movimento Democrático Brasileiro - agregava quem era contrário ao regime, enquanto a ARENA – Aliança Renovadora Nacional - sustentava politicamente o regime que foi responsável por torturar e matar os “subversivos”.
Quando da restauração do pluripartidarismo no Brasil, em 1979, a ARENA se transforma em PDS – Partido Democrático Social. O PFL (atual DEM), portanto, nada mais é do que uma dissidência do PDS (antiga ARENA).
Não bastasse ter no seu histórico a sustentação de um regime ditatorial, o DEM tem se revelado um partido liberal, defensor da política de privatizações do PSDB, contrário às políticas sociais que ampliam os direitos dos mais pobres. Foi o Democratas, por exemplo, que entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o PROUNI, um programa que oferece bolsas de estudo em faculdades particulares a estudantes carentes.
No Rio Grande do Norte, as duas principais lideranças do DEM são Rosalba Ciarlini e José Agripino, dois dos três senadores do estado. Ela é candidata a governadora e ele é candidato à reeleição. Ambos aparecem à frente nas pesquisas, embora representem atraso para o RN e para o Brasil.
Rosalba, que conseguiu maquiar o corredor turístico da cidade de Mossoró com dinheiro dos royalties de petróleo, diz ser responsável pela expansão do IFRN, embora os estudantes, servidores e professores da instituição, através de suas entidades representativas, já tenham lançado uma nota de repúdio contra as mentiras da Rosa. Se vocês não se lembram, ela foi protagonista do escândalo das passagens aéreas, utilizando a cota de passagens do Senado para sua família realizar viagens turísticas no país e no exterior.
Agripino, que sempre chamou o Bolsa Família de “bolsa esmola” e que acusou Dilma Rousseff de mentirosa por ela ter enfrentado a tortura sem delatar seus companheiros, representa o que há de mais conservador na política potiguar e na política nacional. Sua família controla cinco rádios e a TV Tropical (afiliada da Record). Se vocês não se lembram, ele utilizou a verba indenizatória do Senado para pagar a taxa de condomínio do luxuoso apartamento onde mora, alegando que lá funcionava também o seu escritório.
Em 2008, Agripino e Rosalba vieram a Natal defender a eleição da atual prefeita Micarla de Sousa (PV), proprietária da TV Ponta Negra (afiliada da SBT). Hoje, a grande maioria da população de Natal está arrependida de ter acreditado nas promessas de Micarla, que dá um belo exemplo de como não se administrar uma cidade: atrasa o pagamento dos servidores, privatiza serviços essenciais e ainda pinta tudo de verde.
Diante do retrocesso que seria a eleição de Rosalba Ciarlini para o Governo do RN e a reeleição de José Agripino para o Senado, decidimos lançar este manifesto em defesa do Rio Grande do Norte, em defesa do voto consciente, em defesa da ética e da democracia.
Gestão DCE-UFRN- Da Luta Não Me ReTiRO!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Marilena Chauí

"A lógica da política nada tem a ver com as virtudes éticas dos indivíduos em sua vida privada. O que poderia ser imoral ao ponto de vista ética privada pode ser virtù na política."
"O ethos político e o ethos moral são diferentes e não há fraqueza maior do que o moralismo que mascara a lógica real do poder."
(2000, p. 379)
"O ethos político e o ethos moral são diferentes e não há fraqueza maior do que o moralismo que mascara a lógica real do poder."
(2000, p. 379)
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