Eram aproximadamente 10:30 da manhã do sétimo dia do mês de
maio quando tudo começou, o terminal da empresa Natal Card estava fechado num
shopping da cidade. Sem da o mínimo de explicação devida aos usuários, tudo que
você encontrava na porta era um lista de locais para recarregar o cartão magnético
usado nas passagens de ônibus e um atendente mal humorado respondendo as
duvidas dos usuários, eu teria que andar bastante se quisesse recarregar meu cartão
para não pagar uma passagem cara por um serviço de péssima qualidade de
mobilidade urbana. Fui!
A tempos atrás a mesma empresa obrigava os usuários de Natal
a passagem horas - eu disse horas - numa fila quilometrica para recarregar seus
créditos. Começou daí os problemas, aí o que se pensa é: "não pode ficar
pior!"
Pois ficou...

Senhor Augusto Maranhão ainda fala em aumentar a tarifa, e
em entrevista ao programa Xeque-Mate da TVU/UFRN, disse que não usaria o
transporte coletivo. Se eu tivesse meu carro particular também não o trocaria
para ser "agredida" pelo enlatamento público de Natal. Não é justo
que um sistema que atenta a paciência do usuário ainda tenha que aumentar a tarifa.
Essa situação é amplamente egoísta ao meu ver. De um lado trabalhadores
reivindicando seus direitos, mas atropelando os direitos dos demais cidadãos...
e do outro empresários preocupados com próprio lucro. Quem está no meio disso
tudo são as pessoas que tem que se submeter a essa situação ridícula.
Aumentar a tarifa da passagem? E vocês ainda acham pouco? O
povo não pode mais com isso!
Mais respeito com os usuários, pois vocês não estão nos
fazendo favor! A gente paga... e caro!!
¹Obra do escritor Lima Barreto
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