sábado, 24 de abril de 2010

Um Cesar em minha vida

O querido pasargadiano, Will, voltou. Dessa vez mais ou menos bem. Tem sofrido alguns atentados pessoais, mas nada que o derrube. Will continua em suas viagens, indo e vindo, voltando e indo. Conhecendo lugares e pessoas, comidas e dormidas. Dessa vez ele procurou imperadores, mortos ou vivos, quiz conhece-los e entender mais de seus poderes. E, assim, logo pensou nos falsos imperadores. Aquele que leva um nome de peso de império, chamado Cesar, que não passa de uma pessoa igual a ele. E logo chegou-se a conclusão dos vários Cesar que existem em sua vida.
São aqueles que tentam se impor a todo custo, mas que não possuem poder para isso. São as pessoas que tentam passar em cima de tudo para conseguir o que querem, inclusive em cima de outras pessoas. São formentadores de intrigas e pertubadores da paz. São os Cesar.

Will, nessa altura do tempo, está na faculdade, no curso de Ciências Econômicas, quando se depara com um colega que pertence ao perfil de Cesar. Chama-se Julio Cesar.
Esse colega tenta a todo custo ser o laureado da turma.

Julio: Ei, você estudou pra essa prova de hoje?
Will: Estudei duas horas!
Julio: Ah! Vai conseguir nada não, eu estudei duas semanas!
Will: Veremos.
Sai a nota, Julio conseguiu um 9.8. Will, 10!
Julio (revoltado): Eu estudo duas semanas para tirar um 9.8, ai um bosta que estudou duas horas tira um 10!

Nesse ponto Will se pergunta se vale a pena brigar por dois décimos, e não se esquenta, já que a perda de dois décimos na nota do colega não foi culpa sua.
Mais com o passar dos anos a situação se repete, agora com a filha de Will. Ela vem contente sorrindo e dizendo, não com muito apreço que tirou um 10 numa prova da faculdade.
- Parabéns minha filha!
- Pois é, pai! Agora uma pessoa na minha turma ficou falando com despreso só porque o professor não me deu parabéns!
- Que idiota, minha filha. Que coisa mais de criança da alfabetizção. Para completar a palhaçada só faltava vir um 10 estrelado.
A filha de Will desabafa tudos os conflitos a ele, e ele que não é de se meter muito nos conflitos das outras pessoas, dessa vez decidiu aconselhar a filha:
- Afaste-se dessa pessoa! Você arrumou um Julio Cesar na sua vida!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Uma idéia genial

Lá pelo século XVIII no Brasil, surge a necessidade de interiorizar o país. Num bate boca entre Marquês de Pombal e o seu cartografo italiano Francesco Tosi Colombina surge essa idéia, mas pensando bem, deixa para depois, agora estamos sem tempo. A idéia dos dois é retomada pelos Inconfidentes e reforçada com a chegada da corte portuguesa na, até então, capital do Brasil, Rio de Janeiro. Mas, construir uma capital, agora não... deixa pra depois. E assim nossos brasileirinhos vão empurrando com a barriga criar uma capital.
Porém, eis que se faz menção, em 1822, ao nome de uma capital, talvez com medo de repressão pela possibilidade de ser mal entendido como contra a capital Rio de Janeiro, aparece em um folheto anonimo a idéia do nome que fundaria a capital... Brasília.
A primeira Constituição da República, de 1891, fixou onde seria construida a futura capital do Brasil
- Vamos botar bem no meio. Será uma grande representatividade.
Mas, continuaram deixando para depois, e empurrando com a barriga, até que Seu Jucelino decidiu arregaçar as mangas e fazer nascer o grande centro político que marcaria a história do Brasil. Brasília foi inagurada ainda incompleta, mas não importa, Jucelino tinha pressa, seguindo um plano urbanistico de Lucio Costa e um perfil arquitetonico de Niemeyer. Logo todos os orgãos públicos administrativos foram transferidos para nova capital, que só 10 anos depois estava em pleno funcionamento.
Palco de grande manisfestações populares, Brasília testemunhou uma série de eventos importantes em sua curta história. Concebida como exemplo de ordem e eficiência urbana, como uma proposta de vida moderna e otimista, que deveria ser um modelo de convivência harmoniosa entre as classes, Brasília sofreu na prática importantes distorções e adaptações em sua proposta idealista primitava, permitindo o crescimento explosivo desordenado, segregando as classes menos favorecidas nas periferias, e consagrando plano piloto para o uso e habitação das elites. Sua organização urbana não se revelou tão convidativa para um convívio social espontâneo como a de seus idealizadores.
Nesse período acho que cabe a observação de uma aprendiz das ciências humanas e sociais. Nas melhores das intenções englobar todos os tipos sociais como uma grande família seria o desejo de harmonia de muitos brasileiros. Nada mais genial do que criar uma cidade, uma vida em sociedade, e melhor ainda em ser uma capital que possa assim agregar as misturas etnicas que o Brasil possui. Isso na teoria. Na prática, para que a teoria se efetive, precisa-se antes de tudo de políticas sociais mais tolerantes, falo de ensinamentos, dentro de cada indivíduo, para a quebra de barreiras que separam os homens brancos, negros, índios, gays e religiosos. Por hora, todos sabemos que essa miscigenação brasileira não faz uma sociedade totalmente adepta de todas a diferenças. O que se passa em nossa nação é o velho conceito etnocentrico que ocorre desde os tempos que as primeiras caravelas portuguesas pararam por aqui.

Essa controversa desde o ínicio custou caro aos cofres públicos, uma quantia jamais calculada, o que esteve consideravelmente entre as causas de crises financeiras nacionais dos anos seguintes a construção. Projeto combatido por uns, aplaudidos por outros como sendo a resposta visionária e grandiosa ao desafio da modernização brasileira. A construção de Brasília teve, principalmente, grande impacto na integração da região Centro-Oeste à vida economica e social do país, mas enfrenta, como demais cidades brasileiras, problemas de habitação, emprego, saneamento, segurança etc.
Porém, a despeito de todas a polêmicas, Brasília se fixou como verdadeiro ícone da vida da nação, e também reconhecimento internacional, a partir de sua consagração como Patrímônio da Humanidade em 1987, sendo reconhecida como o maior projeto urbanístico-arquitetônico da história.

Feliz Aniversário, Brasília!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Porque ser humano...

Um ser altamente abstrato, sabe ser socialista e aderir as práticas capitalistas. Sabe matar outros homens, sabe destruir e poluir e ter plena consciência das consequências. Sabe ser racionalmente irracional. Sabe separar as diferenças, e não respeita-lás. Sabe tirar vantagem própria mentindo, sabe se fazer de vítima quando se está errado.
Sabe ser bom quando se é ruim. Sabe caçar seus alimentos num supermercado. Sabe se subordinar a outros homens, e sabe subordinar alguns outros. Sabe criar formas de vida, de sociedade. Cria leis e teorias. Cria e denomina poderosos e fracos. Sabe ser um animal agido por instintos e mesmo assim se dizer homem.
Porque ser humano é toda a contradição possível daquilo que lhe é colocado, até que se prove o contrário.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quem não lê não tem muito a dizer

Queria apenas fazer uma singela homenagem a um dos autores que considero maior gênio da história literária.


Mario Vargas Llosa, peruano, nascido em 28 de março de 1936 é um dos maiores escritores mudialmente reconhecido por seu nível romancista, jornalista, ensaista e político.

Suas obras: Os Chefes (1959); A Cidade e os Cachorros (1963); A Casa Verde (1966); Conversa na Catedral (1969); Pantaleão e as Visitadoras (1973); Tia Julia e o Escrivinhador (1977); A Guerra do Fim do Mundo (1981); História de Mayta (1984); Quem matou Palomino Molero? (1986); O Falador (1987); Elogio da Madrasta (1988); Lituma dos Andes (1993); Os Cadernos de Dom Rigoberto (1997); A Festa do Bode (2000); O Paraíso na Outra Esquina (2003); Travessuras da Menina Má (2006).

Um gênio, suas obras me motivam e inspiram! Sou uma fanatíca por suas obras, livros que já possuem um cheiro caractéristico de todo um ar profundamente culto. Palavras que você se perde, e quanto mais lê menos quer sair das linhas!

Em branco

Foi tudo que eu escrevi
Foi como o meu futuro com uma herança que a Deus pertence
Mas nada que fale agora muda todo o dissabor de onde não esperava nada
Mesmo que com diz o poeta, que agora, eu tenha me fechado como dedos
Que o vento grita sempre comigo, palavras levianas

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Regardless of any effect

"Porque hoje acordei sentindo mais prazer ainda em ser eu, e em ser assim como sou!"

"One day I decided to change and do everything I wanted to do. I broke free of that ordinary life that I took someone standing next to. And without thinking I was going to change, and without regard to what happened to me, one day I will call you to tell him that dream has grown. In the air I breathe, I feel happy to be who I am is where I am."







Agora não me falta nada!! Tudo já é o bastante para prosseguir.
Eu não preciso de ninguém para me fazer feliz. Eu sei me dar prazer.
Minha felicidade só depende de mim.
E você? De que depende a sua felicidade?

domingo, 11 de abril de 2010

Escrava da Alegria

É o que mais se vê, pessoas que dizem felizes de determinadas maneiras. Mas essa alegria vem acompanhada de uma tristeza escondia que de alguma maneira todos tentam esconder. Mas essa postagem não é com intuito de contaminar as felicidades alheias. Quero aqui prestar uma homenagem a alguem que sempre foi um simbolo de felicidade.
Isso porque quando procuramos uma foto sua, em que esteja ao menos serena, não existe. Em todas você está sorrindo. E é assim que sempre lembrados de ti, sempre rindo, sempre alegre. A vida era sempre festa, e tudo era motivo pra festa.

"Agora sabemos que no céu existe uma pessoa maravilhosa, para iluminar nossos caminhos e um dia festejar nossa chegada ao paraíso!"

Um energia assim imensa, e um eterno amor pela vida que sentimos até hoje. Você pode ter ido em físico, mas sua energia, alegria, felicidade dá pra sentir até hoje. Uma pessoa que me inspira em levar a vida do modo mais "Up" possível.

"Era tanta alegria que transbordava! E ficou a impressão de que precisavam mais da sua alegria do outro lado da vida do que aqui, para levá-la assim cedo demais. Era tanto entusiasmo que contagiava a todos em seu redor, sem deixar tempo para a tristeza. Eram tantas amizades que cada um de nós ficou a imaginar como um coração tão ocupado por alguns podia ainda ser compartilhado por tantas e tão diversas pessoas. Eram essas pessoas que quando precisavam de você, Paolla, tinham a certeza de encontrar carinho, compreensão e solidariedade. Sem dificuldades, saltando obstáculos, ajudava a todos sem medir esforços. Tudo ficou para trás: sua casa, seus animais de estimação, seus sonhos, suas festas, seus amigos, sua família... Só não ficou o amor que sentia por nós, foi o que você levou. Em cada um de nós ficou também o seu amor, a saudade que guardaremos até o fim e a esperança de que Deus nos conceda a graça de encontra-lá qualquer dia, para que possamos abraçá-la e, se não o fizemos em vida, com toda a intensidade, dizer-lhe o quanto a amamos.

Será longo o tempo de se acostumar, pois esquecer do seu sorriso não é possível"

Hoje, 11/04, Feliz Aniversário e seus 29 aninhos. Que a festa no céu esteja tão boa quanto as que você promovia por aqui!

segunda-feira, 5 de abril de 2010