(14/09/2009)
Richard Mirando, réporter de casos policiais no estado de Rio de Julho da República Federativa de Pasárgada, narrou na segunda- feira, 15 de setembro, um caso na sua coluna no jornal 'o atlas' uma confusão que o ele mesmo presenciou.
"Fim de semana, final do campeonato parsárgadiano de futebol, o estádio Maracanalhado está lotado pra ver o confronto entre os times frâncio e flúor, um clássico do futebol. Meu amigo, João Lopes que mora no estado do Rio Potenjuca, mais precisamente da cidade de Nativity, veio me visitar e juntos fomos ao estádio ver o jogo. Aí começa nossa tragédia.
- Mira, ô Mira. To querendo mijar, cara! Onde fica o banheiro aqui, boy?
- Porra, João! No meio do jogo? Eu vou lá com você, malandro!
- Bora!
Dentro do banheiro o pior acontece, João escorrega numa poça de mijo, sai do estádio todo fedido. O nosso time, o frâncio, perde de 2x1 e dentro do onibus outro pior fato nos acontece. Eis que entra um chefe de uma gangue de traficantes de um dos maiores morros do Rio de Julho e senta ao lado do meu amigo mijado, o João. Mais conhecido como Pantera Negão, o traficante toma o onibus em pisadas fortes, quase dois metros de altura e o tamanho do braço... nesse exato momento o cobrador fala com o tal Pantera Negão no legítimo sotaque chiadês.
- E aí, Pantera? Como tá, mano?
- Eu to mal, malandro, tá ligado? To com uma raiva, o frâncio perdeu, dei um dinheiro da porra nesse jogo, e meu time perdeu. To com vontade de matar um. Tem um monte de neguinho me devendo dinheiro de péda no morro, e pra completar meu dia tem um porra dum paraíba mijado aqui do meu lado, que merda meu!
Meu amigo João tentou controlar a situação pro lado dele
- Calma aí, Pantera. Eu também sou frâncio! Eu também sou frâncio!
- Que calma ai, 'mer mão', tu num tá ligado?! Tu tá todo mijado, seu merda! E o frâncio perdeu é culpa sua, paraíba. Mijou a camisa do meu time.
Pantera não matou meu amigo João. Onibus parou logo. Salvo pela parada!"
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Construindo Pasárgada
Se bem me lembro, teve um tal de Manuel que disse que vinha bater nessas terras, falou um monte de coisas numa linguagem bonita 'que só'. Era um desbravador de terras poetisadas, como um amigo de Nei Leandro de Castro na terra de São Saruê. Mas esse não conta, era mais imoral que... (não posso continuar a rima). Diferente do que muitos pensam, pasargada não morreu. ela vai indo, vai indo, até o fim dos tempo, até o fim do mundo. Pasárgada é o doce, e se nada da certo na sua vida, venha embora pra cá. Arrume suas trouxas e pegue o próximo pau-de-arara.
Aqui é capital, tem praia, sol, shopping e cinema. Tem comércio de tudo e tem doutor. O primeiro prefeito foi um tal de Ciro II, filho de Ciro I e pai de Ciro III e avó de Ciro IV e bisavô de Rosa Madalena. Ciro II começou a construir Pasargáda dizendo que aqui era império; conversa dele pra ser ditador. Morreu sem ver a cidade pronta, foi morte matada. Sabe como são os políticos que tem muitos inimigos, né?!
Ai que chega o doido Dário: "vamos mudar essa capital pra Persépolis!". Persépolis fica à uns minutinhos só de Pasárgada, dá pra ir e voltar num dia só. Nessa arrumação toda doido Dário se torna governador. Um 'ribuliço' dos diabos. Passaram a maquina em Pasárgada... mas os pasárgadianos não deixam a terrinha morrer. Perto da prefeitura tem a tumba de Ciro II, um negocio de pedra feio feito a mulestia. Só não mais horroroso do que um anjo azul que tem na avenida Hermes da Fonseca. Me contaram que certa vez um tal de Alexandre veio na tumba, o chamavam de o Grande, acho que era porque o 'cabra' tinha quase dois metros de altura. Ele morria de ódio de Dário, dizem que Alexandre matou Dário, briga lá deles dos dias de cachaça e jogo de pife. Outros dizem que era questão de homossexualidade, que Dario tinha chamado Alexandre de 'boiola'.
A história de Pasárgada é longa, hoje a chamam de sítio arqueologico.
Pasárgada, terra da arqueologia. Porque tem muita história pra contar. Concerteza tem sim, eu vou está aqui pra ouvir.
Bem vindos a Pasárgada. Aqui todos são amigos!
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