Repúdio à Igreja Católica
Sem sombra de dúvidas, essa foi à instituição que mais atrapalhou o processo eleitoral de caráter laico e plenamente democrático. A Igreja católica disseminou muito de suas idéias medievais e ditatoriais que em muitos casos prejudicam um processo de modernização plena. Aquela que acoberta padres pedófilos em seus porões, que grosseiramente queimava pessoas vivas sobre a acusação de heresias pelo simples fato de alguém ser contra suas idéias merece tamanho respaldo de moralidade? Quem serão os verdadeiros ditadores? Visto que está seja uma instituição que muito tumultuou o nosso Estado laico, ao qual agradeço profundamente a Dom Pedro I que tratou de tirar a Igreja das principais bases de poder. Longe do poder uma instituição sem diálogos democráticos, fundada em leis que os homens criaram e fizeram um personagem fictício assinar (Deus). Longe do poder uma instituição que se diz aberta aos homens, que diz que trata todos de igual para igual, mas condena satanismo e amaldiçoa aquele que criticam suas ordens.
Será que a Igreja é mesmo uma instituição democrática? Que ex-comunga sempre que usar dela para fins científicos apoiados na razão. Que condena a menina que praticou um aborto, mas que defende o pai (um padre católico). Que reza e respira a homofobia, que é intolerante e ordena instituições familiares a viver sobre seus ditames. Isso é ser democrático?
Acredito fielmente que a Igreja deva deixar a política profissional para aqueles que foram designados a fazer. Todas as ações doutrinarias religiosas devem ser mesmo minimizadas por dever do Estado (bem comum). No nosso processo eleitoral a Igreja só veio a prejudicar, reduziu nosso poder democrático as ordens de sua instituição que não se atualiza a 2 mil anos.
Que moral tem uma instituição cheia de controvérsias? Que protege seus santos criminosos que atentam contra uma sexualidade infantil? Que prega o desapego dos bens materiais, mas que não se desfaz de seu Império luxuoso?
A menor campanha
Uma declaração do presidente Lula disse tudo sobre o ex-candidato José Serra: "sairá dessa campanha “menor” do que entrou". Ao responder sobre o nível que tomou essa campanha, Lula afirmou que o nível foi mais baixo de um lado do que de outro. Visivelmente a oposição conseguiu dia após dia fazer uma campanha violenta, onde a base do poder tinha mesmo que se virar nos 30 para conseguir direitos de resposta. Tão claro o baixo nível tucano foi, que o próprio candidato José Serra teve que responder por um processo de calúnia em plena corrida eleitoral. Usou da Igreja, do Papa e do sensacionalismo, como a piada da que foi a bolinha de papel. Na idéia de Marilena Chauí (Prof. Dr. de Filosofia Política da USP), a campanha foi feita reduzindo sempre o caráter democrático do Brasil.
Agora derrotado, Serra corre risco de isolamento pelo PSDB após campanha errática. Essa campanha foi muito tumultuada pelos tucanos que fizeram grande esforço para que em conjunto com algumas mídias, pudessem esconder os bastidores dos casos que ocorreram com Paulo Preto e os escândalos dos dinheiros da campanha, o projeto do rodoanel em São Paulo e o caso que foi divulgado pela folha sobre o metrô no governo Serra. Esses foram alguns exemplos de como alguns fatos podem fazer os ratos pularem do navio. Tivemos fatos inéditos como prefeitos do PSDB (oposição) que apoiaram a petista, Dilma Rousseff, um fato inédito e quase não esperado, porém um fato. Nomes: Marcos de Carvalho (Itamonte/MG), Vanderlei José Crestani (Chopizinho/PR).
Aliados afirmaram que as idas e vindas nos discursos de Serra colaboraram para que sua influencia fosse minimizada, e a falta de respostas e esclarecimentos de algumas questões no debates como privatizações e gerações de empregos, foram propagadoras para que se desenvolve-se a imagem de um candidato que em algumas vezes seguiu em contramão.
Um barulho abafado
"Chato". É esse o nome que eu dou para um dos candidatos a presidência da republica no primeiro turno. Plínio de Arruda é como a Igreja católica: as idéias andam ultrapassadas e com pouca sustentação. Visivelmente Marxista esse candidato entrou cheio de propostas que o país se mostra o todo o tempo ignorar: o socialismo.
Mais preocupado em polemizar, Plínio se mostrou o tempo todo um verdadeiro birrento na campanha presidencialista. Atacou duramente todos os lados, e discursou ridiculamente sobre todos os pontos nacionais. A jornalista Barbara Gancia, colunista da Folha de São Paulo, exaltou a principal característica do candidato do PSOL como uma pessoa que gosta de polemizar.
Cheio de discursos ridículos, Plínio foi um polemico barulhento na campanha. O candidato de extrema-esquerda fez mesmo aquilo que muitos provindos do seu meio fazem que é o 'efeito estinligue'. De sempre lançar e propagar a luta sem muito esforço e de nunca admitir os verdadeiros valores nacionais. Ao ver de muitos brasileiros, Plínio se preocupou mais em atacar do que dar a cara a tapa. A principal intenção do candidato foi mesmo de gerar polêmica e fazer forte rivalização política, mesmo que atacasse fortemente Serra (PSDB), Plínio que é ex-PT não defendeu a candidata Dilma (PT), chegando a dizer que o Brasil vai sofrer com ela.
Um recado básico a Plínio é: "largue esses extremos ideais. Olhe para o Brasil e seja racional: cada um agora tem seu pedaço do bolo (ricos e pobres).”
Dando valor ao eleitor
Marina Silva, começou por baixo e de repente por uma campanha feita com o sensacionalismo do poder religioso subiu nas intenções de votos. Diz Marina que conseguiu tirar a caracteristica de plebiscito das eleições presidenciáveis. Marina não apoiou (talvez por diligência de alguns direitistas do PV) nenhum candidato no segundo turno, mas deu várias pistas em seus discursos sobre uma possibilidade de apoio.
“O Brasil está preparado para ter uma mulher na presidência" foi uma das principais declarações, entre algumas alfinetadas que deu nos dois candidatos, as dirigidas a Serra (PSDB) foram as mais explicitas e deixando visível sua chateação quando o tucano teve a intenção de usar o nome "Marina" durante o segundo turno.
Marina vez por outra opinou e deixou claro que a principal intenção dela não era defender um ou outro, mas sim dar autoridade ao voto e ao eleitor que fizessem a melhor escolha. Neutralidade ou independência, durante o segundo turno Marina fez um discurso que focasse o eleitor do que ela própria, mais o "vocês" do que o "eu". Também uma ex-PT, ex-ministra do governo Lula, a candidata do PV chegou a dizer que exerceria seu dever cívico de eleitora, que não anularia e sim que defenderia suas convicções por meio deste. Sendo Marina uma candidata ecológica e tendo em Serra características de uma cultura latifundiária, por uma lógica política não cabe o resultado exato Marina-Serra, fica-se então a idéia especulativa da possibilidade e da probabilidade de que para defender suas convicções ecológicas contra o latifundiário que o ameaça, sobra só uma resposta.
Homofobia
Entre as ideologias familistas que se desenvolveram durante as eleições, mesmo tento pouco enfoque, homofobia esteve muito presente. As ondas de calunias que ocorreram levaram vários eleitores a defender o candidato José Serra (PSDB) por uma suposição de que Dilma Rousseff (PT) fosse homossexual.
Juntamente com a Igreja condenaram casamento (civil) gay, o que em visto plano é uma tendência mundial. Várias nações até mais religiosas já protegem esse direito social na forma de leis, entre elas estão Portugal, Argentina, França, etc.
União civil homossexual no Brasil é apenas uma questão de tempo, ao qual não caberá a Igreja celebrar tais cerimônias pois o país não possui uma forma de poder que constringe a instituições religiosas a tais práticas. Será então, quando introduzido no nosso país, mais um dos direitos laicos salvo sobre leis e com características de progressão civil.
Aborto
Mais uma temática que só veio a atrasar nosso processo. Que muitos psedo-moralistas condenaram, veio sobre forma de boatos e distorções de opiniões ou manipulação de informação como acontece em nossas mídias para privilegiar alguns.
O público não esclarecido entendeu como uma questão qualquer, e foi usado como justificativa para quem não teve opinião sustentável. Se Dilma é ou não a favor do aborto, isso é apenas uma questão de opinião particular. O presidente não tem o poder de determinar certas questões "polêmicas" do Estado, assim como teorizou Locke, as determinações do Estado estão mais voltadas para o povo do que para o poder executivo. Dessa forma, legalizar ou não o aborto é uma questão que cabe ao legislativo (congresso nacional) aprovar ou não, e realizá-lo cabe por vontade de um direito ao quais os homens possuem desde seus primeiros anos de vida: liberdade.
Concluo a idéia do aborto com baseando-me na sociologia do desvio de Howard Becker: "Aborto é só mais uma lei, fundada em moralismo irracionalmente crítico, feita pelos homens a fim de exercer o controle de um direito feminino. Aquela que desobedecer ficará passível ao ostracismo social.”
Quantas mulheres não sofrem nesse país nas mãos de homens que as abandonam na gravidez, que muitas vezes eles próprios induzem as praticas abortivas. Quantas não são violentadas com os seus filhos.
Mulheres, exerçam seus direitos longe do machismo que as influenciam e condenam. Longe da estigma do sexo frágil.
Nossa presidenta eleita que nos trouxe um bom exemplo:
"Sim, a mulher pode!"
(Dilma Rousseff)
sábado, 30 de outubro de 2010
Retrospectiva Eleições 2010
Nova novela que a globo não mostra: Os fujões
Esse é o vice de Serra, Índio da Costa.
No momento mais grave da história Serra abandona a UNE ...
.
Nem o mandato como presidente da UNE ele cumpriu!!! Nem isso....
.
Fugiu da luta???? ISSO MESMO!!!!
Para o Sonho não virar pesadelo, a UNE lança: "Serra Não!! Vote Dilma!!"
A característica basilar do movimento estudantil brasileiro é a sua disposição histórica em participar, como protagonista, dos principais debates e decisões nacionais, sem omissões ou negligências com o futuro do Brasil. Se no primeiro turno das eleições, quando UNE e UBES apresentaram ao país o “Projeto UNE Brasil”, havia mais de um candidato com propostas progressistas - entre eles os qualificados Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio - neste momento não há nenhuma dúvida. O avanço para o Brasil é Dilma Rousseff.
Dilma representa as 14 universidades federais criadas a partir do REUNI durante o governo Lula em todas as regiões do país. Serra representa a incapacidade gritante do governo FHC em não ter criado uma sequer em seus oito anos. Dilma defende o projeto que criou mais de 700 mil vagas no ensino superior brasileiro com o PROUNI, enquanto Serra está atrelado a um dos governos mais trágicos da história para a Educação no país, com mercantilização do ensino e o descaso com professores e profissionais da área.
Dilma representa os mais de 15 milhões de empregos formais criados por Lula, em contrapartida aos 5 milhões de FHC e Serra, mais preocupados com a privatização do patrimônio nacional. Dilma aposta na ascensão sócio econômica dos brasileiros, retirando mais de 24 milhões de cidadãos da pobreza, com Serra, ministro do Planejamento de FHC, o Brasil patinava na estagnação econômica.
Não cabe aos jovens brasileiros, maculados orgulhosamente com o sacrifício da luta contra a ditadura, com as marcas de suas caras pintadas pelas Diretas Já e pela democracia, com o comprometimento histórico pela soberania nacional, permitirem o retrocesso neste ano de 2010. A UNE e a UBES indicam o voto em Dilma, convocando a juventude brasileira a escrever, novamente, uma página corajosa e consciente da sua própria história.
DILMA PRESIDENTE, É 13, BRASIL!!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
UFRN com Dilma
Companheiros(as),
Chegamos à reta final da campanha. Agora, mais do que nunca, é hora de mobilização. Agende-se:
28/10 (quinta) - Caminada Zona Sul Vota 13 - 19hs - Concentração CCAB Sul. (participação do Comitê Pró-Dilma UFRN)
29/10 (sexta) - Panfletagem na parada do cirucular (próximo ao Via Direta). A partir das 6hs da manhã.
29/10 (sexta) - Mobilização pró-Dilma - Centro de Convivência - 11h30m
30/10 (sábado) - GRANDE CARREATA DE ENCERRAMENTO - CONCENTRAÇÃO AO LADO DO PRAIA SHOPPING, A PARTIR DAS 16H.
ALUNOS(AS), PROFESSORES(AS) E FUNCIONÁRIOS(AS) DA UFRN COM DILMA PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO!!
À VITÓRIA!!!!
Eleição: Sim ou não
POR MAIS ALTO QUE UM TUCANO POSSA VOAR ELE NUNCA ALCANÇARÁ UM ESTRELA!"
DIA 31: VOTAR 13!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Carreata pro-Dilma em Natal/RN
A carreata quilometrica percorreu ruas de Natal acompanhada por 3 carros de som e 1 trio eletrico, saindo do Bairro Cidade Jardim em sentido a Nova Descoberta, Morro Branco, Tirol, Petrópolis, Praia dos Artistas, Praia do Meio, Cidade Alta, Alecrim, Quintas, Bom Pastor, Felipe Camarão, tendo fim em Cidade da Esperança.
Fotos: http://www.fatorrrh.com.br/2010/10/carreata-de-dilma-em-natal.html
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
UFRN vota em Dilma
Conheça e assine o manifesto
A UFRN VOTA DILMA
“Somos do tecido com o qual se fazem os sonhos”. Shakespeare.
O Governo do Presidente Lula promoveu significativas mudanças sociais, políticas e econômicas no Brasil. Atualmente, há mais pessoas consumindo, maior dinâmica econômica e programas sociais que ampliam a cidadania. Maior distribuição de renda, aumento do poder de compra do salário mínimo, geração recorde de empregos, expansão dos investimentos em saúde e educação, crescimento do PIB e ganho de credibilidade no mercado externo são alguns dos indicadores que demonstram os avanços vividos pela nação brasileira.
Muita coisa melhorou e as mudanças são visíveis no dia-a-dia dos(das) brasileiros(as). Durante o Governo Lula, 28 milhões de pessoas saíram da miséria extrema e 36 milhões ascenderam à classe média. Isto só foi possível graças a execução de um projeto político que retomou a capacidade da ação do Estado, tornando-o capaz de intervir na economia e fazer frente aos problemas sociais.
Tais mudanças também são percebidas em nossa vida universitária, sejamos estudantes, professores ou servidores. Nos últimos oito anos, temos uma situação muito diferente nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) daquela enfrentada durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Quem desejar saber o que as Universidades públicas brasileiras viveram naquele período deve conversar com qualquer um da comunidade acadêmica que o tenha testemunhado. Deles ouvirá depoimentos sobre uma época em que a estrutura das IFES era sucateada, o acesso aos estudantes era restrito e os professores e funcionários eram mal pagos e sem perspectiva de carreira. Momento histórico em que predominava a precarização do vínculo empregatício, no qual o quadro elevado de professores substitutos e técnicos administrativos terceirizados demonstrava a clara desvalorização da instituição universitária pública.
Este passado recente talvez nem consiga ser imaginado pelas gerações que agora ingressam nas fileiras das IFES. Isto porque, durante Governo Lula, as políticas de valorização do ensino superior modificaram radicalmente sua feição. Atualmente, os esforços do governo no setor se traduzem na abertura de 14 novas universidades federais e 117 novos campi universitários. Com ações como o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Brasileiras (REUNI), o Governo Lula promoveu a admissão de mais de 6.300 técnicos administrativos e 9.400 docentes por meio de concurso público
No Governo Lula, os salários dos professores das instituições federais de ensino superior foram reajustados e tiveram aumento real acima da inflação. Foi criada uma nova carreira (a de Professor Associado), o que dá perspectiva para docentes com mais tempo de serviço continuarem a contribuir com a vida acadêmica, através do ensino, extensão e pesquisa de qualidade.
No caso dos técnicos administrativos, reivindicações históricas se concretizaram como a implantação do novo Plano de Cargos e Salários. Claro que queremos avançar muito mais em nossas conquistas e melhorias na carreira e nos salários, e isto está na mesa de negociação para 2011. Neste sentido, é muito importante também destacar a postura política de diálogo e negociação do atual Ministério da Educação, para compararmos como é diferente daquele ministério do PSDB conduzido com a intransigência e arrogância do então ministro Paulo Renato.
A democratização do acesso ao ensino universitário também foi outro avanço do atual governo. Somente nas IFES a matrícula quase dobrou, passando de 113,9 mil em 2003 para 222,4 mil em 2010. Neste quesito, outra ação importante se notabilizou: o Programa Universidade para Todos (PROUNI), que concede bolsas de estudos em instituições privadas para alunos com baixa renda per capita familiar. O PROUNI conta com 704.637 mil bolsistas, sendo 70% deles com bolsas integrais.
Os investimentos em Ciência e Tecnologia também aumentaram de 952,9 milhões em 1995, no governo FHC, para 6,6 bilhões em 2010. Em todo o país, a quantidade de bolsas para pós-graduação e para pesquisa aumentou significativamente!
Para nós, é motivo de alegria que a UFRN tenha se tornado um exemplo vivo do novo momento vivido pela Universidade brasileira. É só olhar os números:
- O acesso foi ampliado. Hoje temos 33.916 estudantes matriculados. Número muito mais expressivo do que os 24.345 que tínhamos em 2003.
- Novos cursos foram criados. Durante o Governo Lula, e principalmente a partir do REUNI, a UFRN criou 30 novos cursos de graduação, 13 de mestrado e 16 de doutorado.
- Para dar conta desta nova demanda, vários profissionais foram contratados. Entre eles, aproximadamente 800 professores.
- Há mais pesquisa (1.252 projetos, em 2010, contra 827 em 2003) e extensão (1.006 ações, em 2010, contra 744, em 2003).
- A estrutura física da Universidade cresceu significativamente. Durante o Governo Lula foram acrescentados mais de 100.000 m² de área construída à instituição. Entre 2007 e 2011 (em valores previstos) serão investidos mais de R$ 200 milhões em novas obras, tais como a construção do prédio do Bacharelado em C&T, a ampliação de Centros, do Restaurante Universitário e da Biblioteca Central Zila Mamede.
- Todo este crescimento em termos quantitativos foi também acompanhado por um acréscimo nos aspectos qualitativos. Além de boas avaliações no ENADE (cursos de graduação) e CAPES (pós-graduação), a UFRN obteve o segundo lugar no Índice Geral de Cursos (IGC) entre as instituições da região Nordeste.
Temos certeza de que Dilma Rousseff dará continuidade à política educacional do Governo Lula, pois ela ajudou a construí-la. Sabemos que com Dilma as Universidades Federais serão fortalecidas, com propostas para avançar no acesso e na qualidade do ensino, pesquisa e extensão. Sua competência administrativa e sensibilidade, já demonstradas na coordenação do Governo, asseguram esse compromisso. Neste segundo turno, não podemos retroceder. Contra os expedientes perniciosos dos quais atualmente se utiliza a candidatura de oposição, temos todos os avanços realizados pela liderança de Lula e Dilma para mostrar, debater e defender.
Por isso, vamos eleger a primeira mulher Presidente do Brasil!
A UFRN VOTA DILMA PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO.
Assine o manifesto em http://www.ipetitions.com/petition/ufrnvotadilma/
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Começou a baixaria - Segundo Turno
Em Volta Redonda - Rio de Janeiro foi notificado que uma pessoa, supostamente partidária do PV, está orientando os eleitores de Marina Silva por telefone de que a mesma estaria pedindo aos eleitores que não votassem em Dilma (PT). Na forma de telefonemas automáticos, a mensagem continua cheia de calúnias contra a candidata Dilma Rousseff. E só lembrando que o candidato do PSDB, José Serra, já responde a um processo por calúnia no TSE.
A campanha de Dilma já recebeu inumeras denúncias sobre as ligações de vários estados, entre alguns deles (Rio de Janieiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Os advogados da campanha de Dilma já entraram com um requerimento para abertura de inquérito na Policia Federal, que vai apurar as denúncias e apontar os eventuais responsáveis.
Todas as pessoas informaram que o número de telefone que faz as ligações tem código 48, da região de Florianópolis (SC).
Como denunciar:
Ou entre em contato com a central antiboato da campanha pelo e-mail:
espalheaverdade@dilmanarede.com.br
Agora, depois dos últimos resultados a tendência da oposição em queda é justamente de baixar o nível nas campanhas. Fiquem em alerta, eles vão tentar de tudo!
Veja quem está com Dilma
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, recebeu na noite desta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro, apoio de um grupo de artistas e intelectuais. Segundo a organização do evento, mais de 900 pessoas lotaram o Teatro Casa Grande, na Zona Sul da cidade.
Dilma agradeceu o apoio dos artistas e intelectuais. “As músicas que ouvi e os livros que eu li estão aqui, com todos esses cantores e artistas”, afirmou.
Em seu discurso, a candidata petista defendeu investimentos em cultura. “Não existem formas de dar qualidade ao processo sem valorizar as pessoas que fazem parte do processo.”
Também defendeu melhorias na educação. Ela disse que, se for eleita, pretende criar novas universidades e escolas técnicas no país. “Para diminuir a desigualdade pela raiz é preciso gastar dinheiro com educação de criança de até cinco anos, com educação de qualidade, pagando professores de forma digna e não recebê-los com cassetetes”, destacou. Lembrando a ação violenta do governo de São Paulo em março de 2010 contra a greve dos professores.
A petista também falou sobre a campanha. Disse que “em 2002, a esperança venceu o medo”. E que agora acredita que “essa campanha de ódio, que se desencadeou, também vai ser vencida”.
Entre os convidados que declararam apoio Dilma estavam o arquiteto Oscar Niemeyer, o cantor e compositor Chico Buarque e a cantora Beth Carvalho, que não aparece em público desde uma operação de coluna, no fim do ano passado.
“Eu estou me recuperando de uma cirurgia, mas fiz questão de vir”, disse Beth Carvalho, que cantou uma versão política de “Deixa a vida me levar”. “É um governo que não fala fino com Washington e não fala grosso com Bolívia e Paraguai. Por isso somos ouvidos e respeitados como nunca antes na história deste país”, disse Chico Buarque em seu discurso. (G1.com)
Quando o teólogo Leonardo Boff anunciou o “anjo” que passaria uma breve mensagem, Chico Buarque, ao seu lado, não entendeu que era com ele. “Ah, sou eu o anjo?”, perguntou surpreendido. “Achei que fosse ficar que nem papagaio de pirata”, estranhou o compositor aos risos.
Na breve mensagem a que teve direito, Chico argumentou que hoje o Brasil fala de igual para igual com todos os países. “Nem fala fino com Washington, nem fala grosso com Bolívia e Paraguai”, disse o compositor diante de uma plateia composta por diversos intelectuais, artistas e militantes que lotaram um teatro no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, em evento de apoio a candidata à presidência Dilma Rousseff (PT).
Boff começou sua fala dizendo ter pedido um sinal divino. “Se Oscar Niemeyer for ao encontro, é um sinal de que a vitória está garantida”. E ele foi. Com a saúde visivelmente debilitada, aos 102 anos, Niemeyer compareceu e ficou na mesa montada no palco. Sentado numa cadeira de rodas, o arquiteto nada disse, mas foi o mais ovacionado quando apareceu ao público. Empate técnico, talvez, com o “anjo” Buarque.
Matriarcado de Pindorama
Antes da chegada da candidata petista ao local – minutos antes ela havia sido entrevistada ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo – o dramaturgo José Celso Martinez apareceu no telão do teatro. “Dilma é a musa desta noite antifundamentalista”, anunciava Zé Celso. “Ela vai realizar o que Oswald de Andrade queria: o matriarcado de Pindorama”, sentenciou.
O relato do teatrólogo emocionou o cantor e compositor Otto. “Se a gente não se emocionar, não levanta”, disse o músico pernambucano. “O mais importante para quem faz arte é que a população tenha mais subsídio”, opinou ainda de olhos marejados.
Outro intelectual que esteve presente ao encontro foi Ziraldo, que se questionava. “O Serra diz que vai dar continuidade a isso, continuidade àquilo... pô, para quê que ele vai dar continuidade? A gente mesmo pode dar continuidade”, argumentou o cartunista.
A filósofa Marilena Chauí entrou na polêmica dos panfletos anti-Dilma – os quais dizem que Dilma é a favor do aborto e incentivam eleitores a não votarem nela – para dizer que o panfleto é “obsceno político e religiosamente”. “Ele fere a democracia moderna, que é de caráter laico”, completou a filósofa.
Entre as dezenas de personalidades que compareceram ao evento que durou quase três horas, estavam as cantoras Beth Carvalho, Alcione, Elba Ramalho e Lia de Itamaracá. Figuras políticas da base aliada do governo Lula também deram as caras, como o governador do Rio, Sérgio Cabral, seu vice, Luiz Fernando Pezão, o presidente do PT, José Eduardo Dutra e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), também compareceu. Ele foi vaiado quando sua imagem apareceu no telão. (MSN.com.br)
Coisas que a globo não mostra - parte II
Na disputa do segundo turno das eleições presidenciávies, a candidata do PT, Dilma Rousseff aparece a frente do candidato do PSDB, José Serra, com 14 pontos percentuais.
A pesquisa foi divulgada pela Vox Populi na madrugada dessa terça-feira (19), e mostra os 57% dos votos válidos para a candidata Dilma, enquanto que Serra aparece apenas com 43% das intenções de voto, sem considerar os votos nulos/brancos.
Quando esses são considerados, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Nesse caso, brancos/nulos somam 6% e indecisos 4%.
A sondagem foi feita entre os dias 15 e 17, encomendada pelo portal IG e registrado no TSE com o número 36193/2010.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Porque sempre sobra para o preto?
Quando um avião cai, devem-se averiguar as causas a caixa preta (que nem preta é). Começa logo uma caçada constante e um sistema de interrogações como o lado negro da força. No atual processo eleitoral brasileiro não está sendo muito diferente de um acidente aéreo, e a principal fonte está indo justamente para o lado preto, agora conhecido com Paulo Preto.
Os tucanos tanto procuraram uma polêmica para decolar na campanha, que a capa da Veja virou capa da Istoé. O feitiço virou contra o feiticeiro, e agora a eleição das contradições sobrou para o candidato tucano.
No ultimo debate, ao quando a candidata do PT, Dilma Rousseff, pronunciou o nome do Paulo Preto, o candidato tucano se viu em uma linha de contradições. Assim ele tentou escapar levando em conta o caso da Ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Mas melhor do que o argumento dos tucanos Dilma tinha uma base mais forte entre os dois escandalosos aliados, no caso, a candidata Dilma revelou em comparação ao tucano que diferente do caso que envolve Paulo Preto aos tucanos, os próprios petistas assim não abafaram a maré de escândalos envolvendo Erenice.
"Eu não concordo com a contratação de parentes. Quem conhece minha história sabe que combato o nepotismo e qualquer caso de tráfico de influência. Nós investigamos e afastamos a Erenice. Isso significa que nós apuramos aquilo que acontece. Nós temos uma diferença, nós investigamos. Serra esquece que a 'Veja' disse que o senhor Paulo está na operação Castelo de Areia. Não me consta que isso foi investigado. Essa notícia é de maio, não é de ontem", respondeu Dilma.
Frágil e fraco, o candidato tucano preferiu maquiar a postura deles com respeito a Paulo Preto usando um discurso informal na terceira pessoa do plural: "Disseram que alguém tinha recebido uma contribuição para minha campanha e não foi entregue. Disseram que era o Paulo Souza. Quando perguntaram para mim se referiram como Paulo Preto." disse Serra. O discurso na terceira pessoa do plural muito se assemelha com as conversas informais que assistimos e/ou participamos todos os dias, e falar em disseram nunca deixa mesmo uma base forte e concreta de uma tentativa de não se comprometer com fontes.
Mesmo optando pelo silêncio sobre o assunto Paulo Preto um assunto assim tão explosivo não iria ficar abafado pela mídia que tem por objetivo vender a noticia, Serra logo passou a ser questionado pela imprensa sobre o assunto em cada evento que participou, e quando ele falou se contradisse. Primeiro negou conhecer o empresário de sua campanha. E o próprio Paulo em entrevista a Folha afirmou que Serra o conhecia muito bem e que por uma questão de satisfação ao país deveria respondê-lo.
Logo depois, Serra partiu em defesa do diretor da Dersa. Agora o Preto põe medo às hostes tucanas, e o abandono do partido lhe causou imensa chateação: "Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam este erro." Respondeu Paulo Preto depois de Serra ter dito que não o conhecia.
domingo, 17 de outubro de 2010
As eleições e a vitória da ideologia familista cristã
Sociólogo, professor doutor da UFRN.
Editor da revista Bagoas.
Mais uma vez, nas eleições nacionais, entra em cena a ideologia familista cristã. De natureza conservadora, para esta, a família somente pode ter existência na forma do casamento entre homens e mulheres, não se tolerando a ideia de família homossexual, homoafetiva ou gay, concretizada pela união de dois homens ou duas mulheres. Até mesmo o termo casamento vira objeto de disputa, não se admitindo aplicar a gays, lésbicas e transexuais. Não é por outra razão que, quando se fala da reivindicação ao reconhecimento dos casais lésbicos ou gays, insiste-se em precisar que se trata de reconhecimento de “união civil” de pessoas do mesmo sexo. O casal heterossexual não apenas seria o único modelo para o qual se tornaria possível falar de casamento, mas constituiria também a experiência única de composição da família, e esta devendo ainda assegurar que nela não se pratique o sexo antes e fora do casamento e o aborto. No familismo cristão, gays, lésbicas e transexuais são seres aberrantes, que não merecem a institucionalização de direitos, e o aborto é pecado e crime. No Brasil, leis e políticas que implementem direitos LGBT e políticas que contemplem o aborto são tomadas como afrontas à propalada família brasileira, e esta pretendidamente uma “família cristã”. É bem fácil de enxergar que o familismo cristão é conservador e homofóbico. Nestas eleições, a atuação de bom número de igrejas cristãs tem constituído verdadeiro cerco em volta das candidaturas presidenciais.
Para prejuízo geral, a luta por vencer tem tornado Dilma e Serra reféns dessa ideologia, produzida pela máquina das igrejas cristãs de todos os matizes. Em nome do pragmatismo político ou das estratégias do marketing, que colocam a ação política sob o signo da dicotomia maniqueísta ou do vale tudo, os dois candidatos rebaixam suas próprias visões pessoais e de seus partidos, pois, não é de se acreditar que pensem o que estão dizendo nas entrevistas, em seus programas políticos, cartas ou documentos que assinam. Fazendo concessões ao familismo cristão conservador, os dois, com poucas distinções, deixam a sociedade escravizada ao seu próprio obscurantismo, quando tinham o dever político de enfrentá-lo, desafiá-lo, contribuindo com avanços culturais, que, até aqui, a sociedade brasileira quase inteira ignora. E aqui vale destacar que, de minha parte, não se trata de tomar um ou outro candidato como vítima ou algoz, menos ou mais cúmplice da ideologia familista cristã ou até mesmo menos ou mais seu manipulador. Fora do maniqueísmo das paixões políticas (muito em alta no momento!) e da lógica empobrecida do pragmatismo (não é pragmático discutir temas para perder, melhor esconder posições e ganhar!) – formas autoritárias da política –, trato de chamar atenção para o dano político e cultural que se produz ao se perder a chance de enfrentar, mesmo com diferenças, o conservadorismo que amanhã atrapalhará o vencedor que pretenda emplacar transformações, e que já atrapalha avanços que a sociedade brasileira não pode mais continuar negando ao segmento LGBT e de mulheres, que, embora minorias políticas, são numericamente importantes segmentos sociais.
Nessas eleições, por temor de enfrentar o familismo cristão conservador, a questão gay não aparece nos programas eleitorais de nenhum dos candidatos, não é discutida, e o tema do aborto virou motivo de chantagem, ingrediente eleitoreiro. O medo de enfrentar o poder eleitoral das igrejas conservadores (algumas com práticas que são verdadeiro terrorismo da palavra!) tem deixado os candidatos, neste segundo turno, inteiramente prisioneiros de posições acanhadas que só acanham a sociedade brasileira. Os discursos dos candidatos ou daqueles que os apóiam referem-se a esses temas como “coisas sem importância”, “baboseira”, “política do submundo”, “baixaria”, “questões secundárias”, entre outras expressões, revelando o quanto, em suas concepções, a política é compreendida como a esfera de coisas cuja importância não torna possível a ocupação com temas “menores” como os direitos civis de gays, lésbicas e transexuais ou a questão do aborto. Mesmo a alusão a que alguém seja gay ou lésbica é tratada como “acusação”, “calúnia”, numa clara revelação que se tem a homossexualidade como um atributo negativo. Do contrário, por que tomar como calúnia ou acusação a referência (verdadeira ou falsa) à homossexualidade? O modo de responder não deveria ser outro? Por que sentir-se “difamado” por alusão à suposta homossexualidade? Na tensão da disputa, perde-se o senso crítico e o senso comum vai ganhando a confirmação de suas representações, preconceitos...
Não se torna mais possível que, no século XXI, dois importantes partidos como o PT e PSDB se permitam rebaixar seus programas, discursos e posicionamentos à vontade de religiões conservadoras que conduzem o país para o atraso cultural e político.
Conciliar com a vontade das igrejas cristãs conservadoras e homofóbicas, em nome de pragmatismo político, é permitir que aqueles que hoje exigem “compromissos de campanha” contra o aborto e contra os direitos LGBT, e outros temas que incomodam, tornem-se amanhã, dentro e fora do Congresso Nacional, como cães de guarda da moral sexual vigente, os primeiros e mais ferrenhos opositores de posicionamentos e ações de governo favoráveis a políticas públicas e direitos que não podem mais continuar suspensos, negados, obstruídos, confiscados.
Na disputa final, PT e PSDB deveriam dar lições de coragem política, enfrentando a ideologia familista cristã conservadora que faz com que a sociedade brasileira seja hoje uma das mais atrasadas em relação aos direitos LGBT e a questão do aborto. Mas, inversamente, assistimos os dois partidos com peças de marketing caricaturescas de “mães brasileiras”, “mulheres grávidas”, “valores sagrados”, “fé”, “família”, visitas a templos etc. Imagens e palavras de concessões ao familismo cristão conservador, numa clara alusão a posições anti-aborto e contrárias a qualquer defesa de direitos que incluam as reivindicações do segmento LGBT como casamento, adoção etc. Dilma acaba de assinar carta em que se compromete a nada fazer que “afronte à família”, mesmo diz que alterará o PLC 122 (que trata da criminalização da homofobia) nos pontos em que este seja “ameaça” à liberdade religiosa e de expressão (isto é, tenta acalmar os padres e pastores homofóbicos, que querem ter o direito de, em seus sermões, continuar maldizendo a homossexualidade e os gays e lésbicas) e que é “pessoalmente contra o aborto”. Por sua vez, Serra traz a figura da comovente “mãe” e sua solidária ideologia do “amor materno”, discurso subliminar contra o aborto, e, embora tenha assinado documento em que se posiciona favorável à “união civil” de homossexuais, declara que não é favorável ao “casamento”, assunto que seria das igrejas.
Dilma e Serra deveriam ter a coragem de desafiar a ideologia familista cristã numa prova de coragem para governar uma sociedade que não pode ter no seu Estado um lugar de atuação de religiões, mas um espaço laico. Única possibilidade de elevar a própria esfera política à posição de esfera na qual não se toma posições baseadas em crenças ou critérios religiosos, mas a partir de critérios racionais, públicos e políticos. Todavia, escondidos nas razões do pragmatismo político-eleitoral e submetidos à ideologia do marketing, que, contemporaneamente, substitui a própria política, as duas candidaturas rebaixam seus propósitos e deixam-se derrotar por um familismo homofóbico e conservador que, qualquer que seja o resultado eleitoral, já pode comemorar sua vitória.
sábado, 16 de outubro de 2010
Educação com Dilma
MANIFESTO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema
educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro
do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que
revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das
Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP,
Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os
recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente
nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a
remuneração dos docentes das Universidades federais.
Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde
2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado
desses dois níveis educacionais.
Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às
condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir
desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular
quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por
melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de
manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de
grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a
discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos
organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas
federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo
para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de
novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em
contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de
universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo
Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas
educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o
fornecimento de material didático e a formação continuada de
professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema
educacional dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção
que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha
promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita
norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas
religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das
forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando
Collor.
Fábio Konder Comparato, USP - Carlos Nelson Coutinho, UFRJ - Heloisa Fernandes, USP - Theotonio dos Santos, UFF
Emilia Viotti da Costa, USP - José Arbex Jr., PUC-SP - Marilena Chaui, USP - João José Reis, UFBA
Joel Birman, UFRJ - Leda Paulani, USP - Dermeval Saviani, Unicamp
João Adolfo Hansen, USP - Flora Sussekind, Unirio - Otávio Velho, UFRJ - Renato Ortiz, Unicamp
Luiz Renato Martins, USP - Maria Victoria de Mesquita Benevides, USP - Enio Candotti, UFRJ
Glauco Arbix, USP - Laymert Garcia dos Santos, Unicamp - Franklin Leopoldo e Silva, USP - Luis Fernandes, UFRJ
Antonio Carlos Mazzeo, Unesp - Wander Melo Miranda, UFMG - Ronaldo Vainfas, UFF
Caio Navarro de Toledo, Unicamp - Celso Frederico, USP - Armando Boito, Unicamp - Henrique Carneiro, USP
Angela Leite Lopes, UFRJ - Afrânio Catani, USP - Otavio Soares Dulci, UFMG - Laura Tavares, UFRJ
Wolfgang LeoMaar, UFSCar - João Quartim de Moraes, Unicamp - Ildeu de Castro Moreira, UFRJ
Scarlett Marton, USP - Emir Sader, UERJ - Sidney Chalhoub, Unicamp - Marcelo Perine, PUC-SP
Flavio Aguiar, USP - Léon Kossovitch, USP - Celso F. Favaretto, USP - Benjamin Abdalla Jr., USP
Irene Cardoso, USP - Vladimir Safatle, USP - José Ricardo Ramalho, UFRJ - Gilberto Bercovici, USP
Ivana Bentes, UFRJ - José Sérgio F. de Carvalho, USP - José Castilho de Marques Neto, Unesp
Maria Ligia Coelho Prado,USP - Peter Pal Pelbart, PUC- SP - Sergio Cardoso, USP
Ricardo Musse, USP - Consuelo Lins, UFRJ - Iumna Simon, USP - Vera da Silva Telles, USP
Elisa Kossovitch , Unicamp - Edilson Crema, USP - Liliana Segnini, Unicamp - José Jeremias de Oliveira Filho, USP
Sebastião Velasco e Cruz, Unicamp - Ligia Chiappini, Universidade Livre de Berlim - Giuseppe Cocco, UFRJ
Luiz Roncari, USP - Marcio Suzuki, USP - Francisco Foot Hardman, Unicamp - Eleutério Prado, USP
Eliana Regina de Freitas Dutra, UFMG - Helder Garmes, USP - Marcos Dantas, UFRJ
Adélia Bezerra de Meneses, Unicamp - Luís Augusto Fischer, UFRS - Zenir Campos Reis, USP
Alessandro Octaviani, USP - Federico Neiburg, UFRJ - Maria Lygia Quartim de Moraes, Unicamp
Cilaine Alves Cunha, USP - Evando Nascimento, UFJF - Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, USP
Juarez Guimarães, UFMG - Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, PUC-SP - Marcos Silva, USP
Walquíria Domingues Leão Rego, Unicamp - Sérgio de Carvalho, USP - Rosa Maria Dias, Uerj
Jorge Luiz Souto Maior, USP - Gil Vicente Reis de Figueiredo, UFSCar - Ladislau Dowbor, PUC-SP
Lucilia de Almeida Neves, UnB - Bernardo Ricupero, USP - Joaquim Alves de Aguiar, USP
Maria Lúcia Montes, USP - Eugenio Maria de França Ramos, Unesp - Ana Fani Alessandri Carlos, USP
Mauro Zilbovicius, USP - Jacyntho Lins Brandão, UFMG - Paulo Silveira, USP - Marly de A. G. Vianna, UFSCar
José Camilo Pena, PUC-RJ - Lincoln Secco, USP - Mario Sergio Salerno, USP - Rodrigo Duarte, UFMG
Paulo Nakatani, UFES - Sean Purdy, USP - Adriano Codato, UFPR - Ricardo Nascimento Fabbrini, USP
Denilson Lopes, UFRJ - Marcus Orione, USP - Ernani Chaves, UFPA - Gustavo Venturi, USP
João Roberto Martins Filho, UFSCar - - Marcos Siscar, Unicamp - Nelson Cardoso Amaral, UFG
Evelina Dagnino, Unicamp - Vinicius Berlendis de Figueiredo, UFPR - Silvia de Assis Saes, UFBA
Carlos Ranulfo, UFMG - Flavio Campos, USP - Liv Sovik, UFRJ - Marta Maria Chagas de Carvalho, USP
Paulo Faria, UFRGS - Rubem Murilo Leão Rego, Unicamp - Maria Helena P. T. Machado, USP
Francisco Rüdiger, UFRS - Nelson Schapochnik, USP - Maria Augusta da Costa Vieira, USP
Elyeser Szturm, UnB - José Geraldo Silveira Bueno, PUC-SP - Reginaldo Moraes, Unicamp - Luiz Recaman, USP
Iram Jácome Rodrigues, USP - Roberto Grun, UFSCar - Edson de Sousa, UFRGS - Márcia Cavalcante Schuback, UFRJ
Luciano Elia, Uerj - Julio Ambrozio, UFJF - Oto Araujo Vale, UFSCar - João Emanuel, UFRN - Paulo Martins, USP
Analice Palombini, UFRS - Alysson Mascaro, USP - José Luiz Vieira, UFF - Paulo Benevides Soares, USP
Marcia Tosta Dias, Unifesp - Salete de Almeida Cara, USP - Anselmo Pessoa Neto, UFG - Marta Kawano, USP
Ricardo Basbaum, Uerj - Iris Kantor, USP - Fernando Lourenço, Unicamp - Luiz Carlos Soares, UFF
André Carone, Unifesp - Adriano Scatolin, USP - Richard Simanke, UFSCar - Francisco Alambert, USP
Arlenice Almeida, Unifesp - Miriam Avila, UFMG - Sérgio Salomão Shecaira, USP - Carlos Eduardo Martins, UFRJ
Antonio Albino Canelas Rubim, UFBA - Claudio Oliveira, UFF - Eduardo Brandão, USP - Jesus Ranieri, Unicamp
Mayra Laudanna, USP - Aldo Duran, UFU - Luiz Hebeche, UFSC - Eduardo Morettin, USP - Adma Muhana, USP
Fábio Durão, Unicamp - Amarilio Ferreira Jr., UFSCar - Jaime Ginzburg, USP - Ianni Regia Scarcelli, USP
Marlise Matos, UFMG - Mauricio Santana Dias, USP - Adalberto Muller, UFF - Ivo da Silva Júnior, Unifesp
Cláudio Oliveira, UFF - Ana Paula Pacheco, USP - Sérgio Alcides, UFMG - Romualdo Pessoa Campos Filho, UFG
Bento Itamar Borges, UFU - Tânia Pellegrini, UFSCar - José Paulo Guedes Pinto, UFRRJ - Luiz Damon, UFPR
Emiliano José, UFBA - Eduardo Passos, UFF - Horácio Antunes, UFMA - Laurindo Dias Minhoto, USP
Paulo Henrique Martinez, Unesp - Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero - Herculano Campos, UFRN
Adriano de Freixo, UFF - Suzana Guerra Albornoz, UNISC/RS - Sonia Campaner, PUC-SP - Alexandre Fonseca, UFRJ
Raul Vinhas Ribeiro, Unicamp - Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo, Uerj - Carmen Gabriel, UFRJ
Ana Gonçalves Magalhães, USP - Regina Mennin, Unifesp - Regina Pedroza, UnB - Regina Vinhaes Gracindo, UnB
Elina Pessanha, UFRJ - Elisa Maria Vieira, UFMG - Reinaldo Martiniano, UFMG - Freda Indursky, UFRGS
Frederico Carvalho, UFRJ - Renata Paparelli, PUC-SP - Renato Lima Barbosa, UEL - Antonio Prado, Unicamp
Antonio Teixeira, UFMG - Aparecida Neri de Souza, Unicamp - Ricardo Barbosa de Lima, UFG
Ricardo Kosovski, UNIRIO - Ricardo Mayer, UFAL - Rita Diogo, UERJ - Adalberto Paranhos, UFU
Adalton Franciozo Diniz, PUC-SP - Alcides Fernando Gussi, UFC - Aldo Victorino, UERJ -
José Guilherme Ramos, Unincor
Alex Fabiano Jardim, Unimontes - Alexandra Epoglou, UFU - Alexandre Henz, Unifesp - Alfredo Cordiviola, UFPE
Alícia Gonçalves, UFPB - Alita Sá Rego, UERJ - Alvaro Luis Nogueira, CEFET/RJ - Amaury Júnior, UFRJ
Amilcar Pereira, UFRJ - Amon Pinho, UFU - Ana Maira Coutinho, PUC-Minas - Ana Maria Araújo Freire, PUC/SP
Ana Maria Chiarini, UFMG - Ana Maria Doimo, UFMG - Ana Maria Medeiros, UERJ - André Daibert, CEFET/RJ
André Figueiredo, UFRRJ - André Leclerc, UFC - André Martins, UFRJ - André Paulo Castanha, Unioeste
Andrea Franco, PUC-Rio - Andrea Macedo, UFMG - Andrea Silva Ponte, UFPB - Angela Prysthon, UFPE
Angelita Matos Souza, Facamp - Angelita Pereira de Lima, UFG - Aníbal Bragança, UFF - Anita Leandro, UFRJ
Anna Carolina Lo Bianco, UFRJ - Antonio Carlos Lima, UFRJ - Antônio Cristian Saraiva Paiva, UFC
Antonio Justino Ruas Madureira, UFU - Antonio Pinheiro de Queiroz, UnB - Armen Mamigonian, USP
Benito Bisso Schmidt, UFRGS - Benjamin Picado, UFF - Branca Jurema Ponce, PUC/SP - Brasilmar Nunes, UFF
Bruna Dantas, Univ. Cruzeiro do Sul - Bruno Guimarães, UFOP - Carla Dias, UFRJ - Carlos Bauer, Uninove
Carlos José Espíndola, UFSC - Carolina Martins Pulici, Centro Universitário Senac - Cauê Alves, PUC-SP
Celia Rocha Calvo, UFU - César Barreira, UFC - César Nigliorin, UFF - Clara Araujo, UERJ - Clarice Mota, UFAL
Claudinei Silva, Unioeste - Claudio Benedito Baptista Leite, Unifesp - Cláudio DeNipoti, UEPG
Cleber Santos Vieira, Unifesp - Custódia Selma Sena do Amaral, UFG - Daniela Frozi, UERJ
Daniela Weber, FURG - Daniele Nilym, UFC - Dau Bastos, UFRJ - Débora Barreto, UCM - Debora Breder, UCM
Débora Diniz, UnB - Denise Golcalves, UFRJ - Diva Maciel, UnB - Doris Accioly, USP - Doris Rinaldi, Uerj
Douglas Barros, PUC-Campinas - Edgar Gandra, UFPel - Edson Arantes Junior, UEG - Eduardo Sterzi, Faap
Elizabeth Maria Azevedo Bilange, UFMS - Emerson Giumbelli, UFRGS - Ercília Cazarin, Univ. Passo Fundo
Ernesto Perini, UFMG - Eugênio Rezende de Carvalho, UFG - Fabiana de Souza, UFG - Fabiele Stockmans, UFPE
Fábio Franzini, Unifesp - Fábio Franzini, Unifesp - Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues, UFSCar
Fernando Fragozo, UFRJ - Fernando Freitas, UERJ - Fernando Resende, UFF - Fernando Salis, UFRJ
Filipe Ceppas, UFRJ - Flavio Fogliatto, UFRGS - Geísa Matos, UFC - George Lopes Paulino, UFC
Geovane Jacó, UECE - Geraldo Orthof ,UnB - Geraldo Pontes Jr., UERJ - Gesuína Leclerc, UFC
Gilberto Almeida, UFBA - Gilson Iannini, UFOP - Giselle Martins Venancio, UFF - Gizelia Maria da Silva Freitas, UFPA
Graciela Paveti, UFMG - Gustavo Coelho, UERJ - Gustavo Krause, UERJ - Hélio Carlos Miranda de Oliveira, UFU
Hélio Silva, UFSC - Henri Acselrad, UFRJ - Henrique Antoun, UFRJ - José Carlos Prioste, Uerj
José Carlos Rodrigues, PUC – Rio - José Claudinei Lombardi, Unicamp - Henrique Antoun, UFRJ
Henrique de Paiva, Uninove - Humberto Hermenegildo de Araújo, UFRN - Ianni Scarcelli, USP
Irlys Barreira, UFC - Isaurora Cláudia Martins, UVA - Ivan Rodrigues Martin, Unifesp - Izabela Tamaso, UFG
Jackson Aquino, UFC - Jacqueline Girão Lima, UFRJ - Jacqueline O.L. Zago, UFTM - Janete M. Lins de Azevedo, UFPE
Jania Perla Diógenes de Aquino, UFC - Joana Bahia, UERJ - Joelma Albuquerque, UFAL - John Comerford, UFRRJ
Jorge Valadares, Fund Oswaldo Cruz - José Artur Quilici Gonzalez, UFABC - José Lindomar Albuquerque, UNIFESP
José Luiz Ferreira, UFERSA - José Messias Bastos,UFSC - José Otávio Guimarães, UnB
José Ubiratan Delgado, IRD- CNEN - Joziane Ferraz de Assis, UFV - Kátia Paranhos, UFU
Kelen Christina Leite, UFSCar - Laura Feuerwerker, USP - Leandro Melo, Senac - Simone Wolff, UEL
Solange Ferraz de Lima, USP - Sônia Maria Rodrigues, UFG - Lena Lavinas, UFRJ - Leonardo Daniato, UniFor
Lia Tomas, Unesp - Liliam Faria Porto Borges, UNIOESTE - Lúcia Maria de Assis, UFG - Lucia Pulino, UnB
Luciana Hartmann, UnB - Luciano Mendes de Faria Filho, UFMG - Luciano Rezende, Instituto Federal de Alagoas
Luciano Simão, UFF - Luís Filipe Silvério Lima, Unifesp - Luis Mattei, UFF - Luiz Fábio Paiva, UFAM
Luiz Paulo Colatto, CEFET-RJ - Luiz Sérgio Duarte da Silva, UFG - Madalena Guasco Peixoto, PUC-SP
Marcelo Carcanholo, UFF - Marcelo de Sena, UFMG - Marcelo Martins de Sena, UFMG - Marcelo Paixão, UFRJ
Marcelo Pinheiro, UFU - Marcia Angela Aguiar, UFPE - Marcia Cristina Consolim, Unifesp
Márcia Maria Menendes Motta, UFF - Marcia Maria Motta, UFF - Marcia Paraquett, UFBA
Marcio Galdman, UFRJ - Marco André Feldman Schneider, UFF - Marcos Aurélio da Silva, UFSC
Marcos Barreto, UFRJ - Marcos Cordeiro Pires, Unesp - Marcos Santana de Souza, UFS - Marcus Wolff , UCM
Maria Amélia Dalvi, UFES - Maria Aparecida Leite Soares, Unifesp - Maria Augusta Fonseca, USP
Maria Cristina Batalha, UERJ - Maria Cristina Giorgi, CEFET- RJ - Maria Cristina Giorgi, CEFET/RJ
Maria Cristina Volpi, UFRJ - Mônica de Carvalho, PUC-SP - Natalia Reis, UFF - Neide T. Maia González, USP
Nelson Maravalhas, UnB - Nelson Tomazi, UEL - Maria de Fátima Gomes, UFRJ - Maria Fernanda Fernandes, Unifesp
Maria Jacqueline Lima, UFRJ - Maria José Aviz do Rosário, UFPA - Maria José Vale, Unicastelo
Maria Lúcia Homem, FAAP - Maria Lúcia Seidl, UERJ - Maria Luiza de Oliveira, Unifesp
Maria Luiza Heilborn, UERJ - Maria Neyara de Oliveira Araújo, UFC - Maria Rita Aprile, Uniban
María Zulma M. Kulikowski, USP - Mariana Cassab, UFRJ - Mariana Cavalcanti, FGV-RJ - Marisa Bittar, UFSCar
Markus Lasch, Unifesp - Marlon Salomon, UFG - Marly Vianna, UFSCar - Marly Vianna, UFSCar
Márnio Pinto, UFSC - Marta Peres, UFRJ - Marta Pinheiro, UFRJ - Mary Castro, UCSal - Miroslav Milovic, UnB
Edson Arantes Jr., UERJ - Moema Rebouças, UFES - Monica Alvim, UFRJ - Monica Bruckmann, UFRJ
Nereide Saviani, Unisantos - Neusa Maria Dal Ri, Unesp - Nina Leite, Unicamp - Nise Jinkings, UFSC
Nora Krawczyk, Unicamp - Olga Cabrera, UFG - Olgamir Amancia Ferreira de Paiva, UnB
Ovídio de Abreu, UFF - Patrícia Reinheimer, UFRRJ - Patrícia Sampaio, UFAM - Paulino José Orso, Unioeste
Paulo Bernardo Ferreira Vaz, UFMG - Paulo Machado, UFSC - Paulo Pinheiro Machado, UFSC
Paulo Roberto de Almeida, UFU - Rafael Haddock-Lobo, UFRJ - Ramón Fernandez, FGV-SP
Raul Pacheco Filho, PUC-SP - Rita Schmidt, UFRGS - Robespierre de Oliveira, UEM - Rodrigo Nobile, UERJ
Rogério Medeiros, UFRJ - Ronaldo Gaspar, Unicastelo - Rosana C. Zanelatto Santos, UFMS
Rosana Costa, UFRJ - Rosemary de Oliveira Almeida, UECE - Sabrina Moehlecke, UFRJ - Sara Rojo, UFMG
Sarita Albagli, UFRJ - Sidnei Casetto, Unifesp - Silviane Barbato, UnB - Silvio Costa, PUC/GO
Simone Michelin, UFRJ - Suzzana Alice Lima Almeida, UNEB - Sylvia Novaes, USP - Tadeu Alencar Arrais, UFG
Tadeu Capistrano, UFRJ - Tania Rivera, UnB - Tatiana Roque, UFRJ - Telma Maria Gonçalves Menicucci, UFMG
Tercio Redondo, USP - Théo Lobarinhas Piñeiro, UFF - Tomaz Aroldo Santos, UFMG
Valdemar Sguissardi, UFSCar - Vera Chuelli, UFPR - Vera Figueiredo, PUC-Rio - Victor Hugo Pereira, UERJ
Viviane Veras, Unicamp - Volnei Garrafa, UnB - Wagner da Silva Teixeira, UFTM - Waldir Beividas, USP
Wilson Correia, UFRB - Adriano de Freixo, Universidade Federal Fluminense - Andre Gunder Frank, UFF
Flávia Nascimento, UNESP - Graziela Serroni Perosa, EACH/USP - Gustavo Caponi, UFSC
Helena Esser dos Reis, UFG - Jaime Rodrigues, Universidade Federal de São Paulo/Unifesp
Jaqueline Kalmus, UniFIEO - Joana Ziller – Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP - Juliana Tavares, IFF
Luis Guilherme Galeão da Silva, USP - Luiz Mariano Carvalho, UERJ - Maria Margareth de Lima, UFPB
Maria Waldenez de Oliveira, UFSCAR - Nelson Schapochnik, USP - Paulo Rodrigues Belém, PUC/Rio de Janeiro
Raul Vinhas Ribeiro, UNICAMP - Rita Fagundes, UFS - Tercio Loureiro Redondo, USP
Valéria Vasconcelos, UNIUBE/MG - Ana Paula Cantelli Castro, Universidade Federal do Piauí/UFP
Hélio Lemos Sôlha – Professor, UNICAMP - Pedro C. Chadarevian, UFSCAR - Ivaldo Pontes Filho, UFPE
Ricardo Summa, UFRRJ - Ernesto Salles, UFF - Sidney Calheiros de Lima, USP -
Claudia Moraes de Souza, Unesp/Marília - Estêvão Martins Palitot, Universidade Federal da Paraíba/UFB
Lilian Sagio Cezar, USP - Gislene Aparecida dos Santos, EACH – USP
Eliézer Cardoso de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás - Luiz Menna-Barreto, EACH/USP
Raquel Alvarenga Sena Venera, UFSC - Aida Marques, Universidade Federal Fluminense
Cleria Botelho da Costa, UnB - Ernestina Gomes de Oliveira, Faculdade de Direito do ISCA de Limeira
Kátia Menezes de Sousa, Universidade Federal de Goiás - Aluizio Moreira, UFCG
Luiz Gonzaga Godoi Trigo, EACH/USP - Lucas Bleicher, UFMG - Luiz Carlos Seixas, FMU e UniFIEO
Giane da Silva Mariano Lessa, UFRRJ - George G. Coutinho, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Walter Andrade, Fundação Padre Albino - Antonio Torres Montenegro, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE
Regina Beatriz Guimarães Neto, UFPE - Enilce Albergaria Rocha, Universidade Federal de Juiz de Fora
Reinaldo Salvitti, USP - Vania Noeli Ferreira de Assunção, PUC/SP - José Arlindo dos Santos, UNITINS
Jose Carlos Vaz, USP - Marisa Midori Deaecto, USP - Luiz Cruz Lima, Universidade Estadual do Ceará/UECE
Maria do Carmo Lessa Guimarães, UFBA - Ebe Maria de Lima Siqueira, Universidade Estadual de Goiás/UnU
Alexei Alves de Queiroz, UnB - Francisco Mazzeu, Unesp - Cláudia Regina Vargas, UFSCAR
Fábio Ferreira de Almeida, Universidade Federal de Goiás - Celso Kraemer, Universidade Regional de Blumenau
Gladys Rocha, UFMG - Murilo César Ramos, UnB - Deolinda Freire, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Corinta Maria Grisolia Geraldi, UNICAMP - João Wanderley Geraldi, UNICAMP
Durval Muniz de Albuquerque Junior, UFRN - Rafael Sanzio, UnB - Sônia Selene Baçal de Oliveira, UFAM
Arlindo da Silva Lourenço, Uniban - Izabel Cristina dos Santos Teixeira, UFT/Araguaína
Glaucíria Mota Brasil, Universiade Estadual do Ceará - Maria Neyara de Oliveira Araújo, Universidade Federal do Ceará
Alícia Ferreira Gonçalves, UFPB - Francisco Alves, UFSCar - Luiz Armando Bagolin, USP
Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero - Paula Glenadel, UFF - Lana Ferreira de Lima, UFG
Karina Chianca Venâncio, UFPE - Surya Aaronovich Pombo de Barros, UFPB - Fausto Fuser, USP
Silvia Beatriz Adoue, UNESP/Araraquara - Sônia Campaner, PUC/SP - Paulo Henrique Martinez, Unesp
Iram Jácome Rodrigues, USP - Sílvio Camargo, Unicamp - Fernando Nogueira da Costa, Unicamp
Mariana Cassab, UFRJ - Suzana Guerra Albornoz, FURG/Rio Grande e UNISC/RS - Alexandre Abda, FAP/SP
José Edvar Costa de Araújo, Universidade Estadual Vale do Acaraú - Gabriel Almeida Antunes Rossini, PUC/SP
Cláudio Oliveira, Universidade Federal Fluminense/UFF - Aixa Teresinha Melo de Oliveira, CEFET/RJ – UnED/Petrópolis
Flávio Rocha de Oliveira, FESP/SP - Viviane Conceição Antunes Lima, UFRRJ - Rita Maskell Rapold, UNEB
Valter Duarte Ferreira Filho, UERJ e UFRJ - Romeu Adriano da Silva, Universidade Federal de Alfenas
Paulo Cesar Azevedo Ribeiro, Universidade Estácio de Sá - Andréa Lisly Gonçalves, Universidade Federal de Ouro Preto
Álvaro Luis Martins de Almeida Nogueira, Cefet - Welerson Fernandes Kneipp, Cefet - Jarlene Rodrigues Reis, Cefet
André Barcelos Damasceno Daibert, Cefet - Luiz Antonio Mousinho Magalhães, Universidade Federal da Paraíba/UFPB
Maria Cristina Cortez Wissenbach, USP - Denise Helena P.Laranjeira, Universidade Estadual de Feira de Santana
Magnus Roberto de Mello Pereira, UFPR - Ricardo Cardoso Paschoal, CEFET/RJ - Luciano dos Santos Bersot, UFPR
Sérgio de Paula Machado, UUFRJ - Antônio Alberto Machado, Unesp/Franca-SP - Sérgio Ricardo de Souza, CEFET/MG