A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, recebeu na noite desta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro, apoio de um grupo de artistas e intelectuais. Segundo a organização do evento, mais de 900 pessoas lotaram o Teatro Casa Grande, na Zona Sul da cidade.
Dilma agradeceu o apoio dos artistas e intelectuais. “As músicas que ouvi e os livros que eu li estão aqui, com todos esses cantores e artistas”, afirmou.
Em seu discurso, a candidata petista defendeu investimentos em cultura. “Não existem formas de dar qualidade ao processo sem valorizar as pessoas que fazem parte do processo.”
Também defendeu melhorias na educação. Ela disse que, se for eleita, pretende criar novas universidades e escolas técnicas no país. “Para diminuir a desigualdade pela raiz é preciso gastar dinheiro com educação de criança de até cinco anos, com educação de qualidade, pagando professores de forma digna e não recebê-los com cassetetes”, destacou. Lembrando a ação violenta do governo de São Paulo em março de 2010 contra a greve dos professores.
A petista também falou sobre a campanha. Disse que “em 2002, a esperança venceu o medo”. E que agora acredita que “essa campanha de ódio, que se desencadeou, também vai ser vencida”.
Entre os convidados que declararam apoio Dilma estavam o arquiteto Oscar Niemeyer, o cantor e compositor Chico Buarque e a cantora Beth Carvalho, que não aparece em público desde uma operação de coluna, no fim do ano passado.
“Eu estou me recuperando de uma cirurgia, mas fiz questão de vir”, disse Beth Carvalho, que cantou uma versão política de “Deixa a vida me levar”. “É um governo que não fala fino com Washington e não fala grosso com Bolívia e Paraguai. Por isso somos ouvidos e respeitados como nunca antes na história deste país”, disse Chico Buarque em seu discurso. (G1.com)
Quando o teólogo Leonardo Boff anunciou o “anjo” que passaria uma breve mensagem, Chico Buarque, ao seu lado, não entendeu que era com ele. “Ah, sou eu o anjo?”, perguntou surpreendido. “Achei que fosse ficar que nem papagaio de pirata”, estranhou o compositor aos risos.
Na breve mensagem a que teve direito, Chico argumentou que hoje o Brasil fala de igual para igual com todos os países. “Nem fala fino com Washington, nem fala grosso com Bolívia e Paraguai”, disse o compositor diante de uma plateia composta por diversos intelectuais, artistas e militantes que lotaram um teatro no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, em evento de apoio a candidata à presidência Dilma Rousseff (PT).
Boff começou sua fala dizendo ter pedido um sinal divino. “Se Oscar Niemeyer for ao encontro, é um sinal de que a vitória está garantida”. E ele foi. Com a saúde visivelmente debilitada, aos 102 anos, Niemeyer compareceu e ficou na mesa montada no palco. Sentado numa cadeira de rodas, o arquiteto nada disse, mas foi o mais ovacionado quando apareceu ao público. Empate técnico, talvez, com o “anjo” Buarque.
Matriarcado de Pindorama
Antes da chegada da candidata petista ao local – minutos antes ela havia sido entrevistada ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo – o dramaturgo José Celso Martinez apareceu no telão do teatro. “Dilma é a musa desta noite antifundamentalista”, anunciava Zé Celso. “Ela vai realizar o que Oswald de Andrade queria: o matriarcado de Pindorama”, sentenciou.
O relato do teatrólogo emocionou o cantor e compositor Otto. “Se a gente não se emocionar, não levanta”, disse o músico pernambucano. “O mais importante para quem faz arte é que a população tenha mais subsídio”, opinou ainda de olhos marejados.
Outro intelectual que esteve presente ao encontro foi Ziraldo, que se questionava. “O Serra diz que vai dar continuidade a isso, continuidade àquilo... pô, para quê que ele vai dar continuidade? A gente mesmo pode dar continuidade”, argumentou o cartunista.
A filósofa Marilena Chauí entrou na polêmica dos panfletos anti-Dilma – os quais dizem que Dilma é a favor do aborto e incentivam eleitores a não votarem nela – para dizer que o panfleto é “obsceno político e religiosamente”. “Ele fere a democracia moderna, que é de caráter laico”, completou a filósofa.
Entre as dezenas de personalidades que compareceram ao evento que durou quase três horas, estavam as cantoras Beth Carvalho, Alcione, Elba Ramalho e Lia de Itamaracá. Figuras políticas da base aliada do governo Lula também deram as caras, como o governador do Rio, Sérgio Cabral, seu vice, Luiz Fernando Pezão, o presidente do PT, José Eduardo Dutra e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), também compareceu. Ele foi vaiado quando sua imagem apareceu no telão. (MSN.com.br)
Divulgando no Twitter os dois posts.....
ResponderExcluirAh, Senadora, acho que vou votar no Zé Moto-Serra.
ResponderExcluirNão me leve a mal, mas é que estou com uma saudade danada da Dívida Externa. E daqueles moços distintos e bem-articulados do FMI, desfilando toda hora por aqui de terno e valise. Convenhamos, tucanos têm muito mais classe, né não? E também senso de Justiça, dando aos ricos o que é dos ricos e aos pobres o que é dos pobres. Mudar pra que, se funcionou tão bem durante 500 anos???
Chega de gastar dinheiro com essa pobralhada que só sabe roer rapadura e tomar pinga. O dinheiro tem de ir pro bloso de quem sabe o que fazer com ele, quem sabe apreciar um bom champagne francês, um caviar legítimo.
Bolsa-Familia-Vulton já!!!
Bjs
O Brasil é como uma arvore. Se passarem o Serra depois todo mundo grita: "Madeeeeeeeira."
ResponderExcluirAté vir arvore a baixo!