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sexta-feira, 13 de julho de 2012
Privataria Potiguar¹
segunda-feira, 16 de abril de 2012
O Ultimo Figueiredo
Com uma alternância imprevisível de avanços e retrocessos
Vingara
Mas ainda pairava bastante incerteza no ar.
Mesmo governo que prendeu sindicalistas
ei de extinguir os senadores biônicos.
Enfim, liberada a Calabar... o Elogio da Traição,
e mesmo o compositor teve seu show proibido.
Foi nesse Brasil, que oscilava pendularmente entre a restauração democrática e o lixo autoritário remanescente.
Vida: título singelo e emblemático."
Imagem: http://entretenimento.r7.com/blogs/giuseppe-oristanio/2009/10/15/10152009-015230-pm/
adaptado
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Romantismo Político
“Micarla quer se reeleger prefeita da cidade de Natal (RN) com 90% de reprovação. Será que consegue?” Eu digo que sim. Isso não está somente na má campanha de sua gestão, mas é aquilo que o brasileiro bem conhece no exercício político eleitoral de esquecer e não olhar para o passado.
Depois do caos no começo dos anos 90, o presidente Collor impugnado do mandato por pressão popular volta anos depois como senador. Não acho impossível que o mesmo ocorra com a prefeita Micarla de Sousa. O dom político da demagogia é o que possibilita que esses fenômenos abigobalíssimos ocorram, isso porque o político que pretende alcançar o poder já viu que o povo não gosta que represente em suas campanhas a realidade nua e crua (dados, estatísticas, números e feitos), mas o que acontece é um show de novelas e dramaturgia, onde o discurso é moldado baseando-se naquilo que o povo quer ouvir.
O típico discurso Malufiano onde tudo de errado poder ter sido feito, mas que no fim das contas são cegadas quando se prega a questão do trabalho que o povo tanto idolatra: “Roubei, mas eu trabalho!”
#ForaMicarla, ocupação na câmara dos vereadores, as passeatas que mobilizaram e deram o que falar em Natal não serão esquecidas, tanto quanto foi o impeachment de Fernando Collor, mas que o povo se deixará iludir quando a filha de Carlos Alberto de Sousa abrir a boca para falar dos valores da instituição familiar ao seu favor, e acoplando isso as quimeras de ações políticas, eu não tenho dúvidas.
O que falta então, o lançamento de uma proposta de educação eleitoral sólida, ensinar mesmo ao povo a não cair em suas contradições políticas, e parar de ver o horário eleitoral como novelinha das necessidades perdidas. Vimos isso muito bem quando nas eleições presidenciáveis passada teve candidatos que enfatizaram a família e a religião, quase não colocaram o Brasil de fato, iludindo muita gente. Quem gritou revolução perdeu fácil, e quem chorava a institucionalidade da família, das Igrejas e da sexualidade, acima da realidade nacional quase botou a funcionalidade de projetos políticos a perder.
Falta de educação, falta de racionalidade política. Vi gente mediana defendendo determinados candidatos por sua constitucionalidade crítica e política, e vi uma gente de bairros periféricos defendendo candidatos que na realidade não trabalham por causas sociais, e sim puramente capitais, defendiam candidatos indiscretamente neoliberais em oposição à incerta opção sexual.
O povo precisa saber em quem votar não somente a partir da constituição do discurso eleitoral e seus fascínios demagógicos, educação eleitoral para estudar quem são, constituição partidária, funcionalidade política, aplicabilidade democrática, projeções econômicas e pretensões sociais.
Enquanto uns se iludem de um lado, eu vou aqui com minhas quimeras políticas. Sonhando com a institucionalização de um povo educado politicamente, crítico e combatentes das alienações demagógicas. A democracia sendo feita num nível alto de instrução. Ah, que doce ilusão a minha.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Lula em Paris: imprensa sabuja dá vexame
Redação Carta Capital 28 de setembro de 2011 às 16:53h
Circula há alguns dias na internet um debate sobre o mérito de o ex-presidente Lula ter recebido o título de Doutor Honoris Causa do Instituto de Estudos Políticos de Paris, mais conhecido como Sciences-Po, na terça-feira 27.
Em seu blog Balaio do Kotscho, no R7, o experiente jornalista resume a vergonhosa cobertura dos colegas brasileiros. Confira:
Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?
Começa assim, acreditem, com esta pergunta indecorosa, a entrevista de Deborah Berlinck, correspondente de O Globo em Paris, com Richard Descoings, diretor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, o Sciences- Po, que entregou o título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula, na tarde desta terça-feira. Para outro colega, pareceu estranho premiar um presidente que se orgulha de nunca ter lido um livro.
Resposta de Descoings:
“O antigo presidente merecia e, como universitário, era considerado um grande acadêmico (…) O presidente Lula fez uma carreira política de alto nível, que mudou muito o país e, radicalmente, mudou a imagem do Brasil no mundo. O Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula, e ele não tem estudo superior. Isso nos pareceu totalmente em linha com a nossa política atual no Sciences- Po, a de que o mérito pessoal não deve vir somente do diploma universitário. Na França, temos uma sociedade de castas. E o que distingue a casta é o diploma. O presidente Lula demonstrou que é possível ser um bom presidente, sem passar pela universidade.”
A entrevista completa de Berlinck com Descoings foi publicada no portal de O Globo às 22h56 do dia 22/9. Mas a história completa do vexame que a imprensa nativa sabuja deu estes dias, inconformada por Lula ter sido o primeiro latino-americano a receber este título, que só foi outorgado a 16 personalidades mundiais em 140 anos de história da instituição, foi contada por um jornalista argentino, Martin Granovsky, no jornal Página 12.
Tomei emprestada de Mino Carta a expressão imprensa sabuja porque é a que melhor qualifica o que aconteceu na cobertura do sétimo e mais importante título de Doutor Honoris Causa que Lula recebeu este ano. Sabujo, segundo as definições encontradas no Dicionário Informal, significa servil, bajulador, adulador, baba-ovo, lambe-cu, lambe-botas, capacho.
Sob o título “Escravocratas contra Lula”, Granovsky relata o que aconteceu durante uma exposição feita na véspera pelo diretor Richard Descoings para explicar as razões da iniciativa do Science- Po de entregar o título ao ex-presidente brasileiro.
“Naturalmente, para escutar Descoings, foram chamados vários colegas brasileiros. O professor Descoings quis ser amável e didático (…). Um dos colegas perguntou se era o caso de se premiar a quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado(…).
“Por que premiam a um presidente que tolerou a corrupção”, foi a pergunta seguinte. O professor sorriu e disse: “Veja, Sciences Po não é a Igreja Católica. Não entra em análises morais, nem tira conclusões apressadas. Deixa para o julgamento da história este assunto e outros muito importantes, como a eletrificação das favelas em todo o Brasil e as políticas sociais (…). Não desculpamos, nem julgamos. Simplesmente, não damos lições de moral a outros países.”
Outro colega brasileiro perguntou, com ironia, se o Honoris Causa de Lula era parte da ação afirmativa do Sciences Po. Descoings o observou com atenção, antes de responder. “As elites não são apenas escolares ou sociais”, disse. “Os que avaliam quem são os melhores, também. Caso contrário, estaríamos diante de um caso de elitismo social. Lula é um torneiro-mecânico que chegou à presidência, mas pelo que entendi foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas.”
No final do artigo, o jornalista argentino Martin Granovsky escreve para vergonha dos jornalistas brasileiros:
“Em meio a esta discussão, Lula chegará à França. Convém que saiba que, antes de receber o doutorado Honoris Causa da Sciences Po, deve pedir desculpas aos elitistas de seu país. Um trabalhador metalúrgico não pode ser presidente. Se por alguma casualidade chegou ao Planalto, agora deveria exercer o recato. No Brasil, a Casa Grande das fazendas estava reservada aos proprietários de terra e escravos. Assim, Lula, silêncio por favor. Os da Casa Grande estão irritados.”
Desde que Lula passou o cargo de presidente da República para Dilma Rousseff há nove meses, a nossa grande imprensa tenta jogar um contra o outro e procura detonar a imagem do seu governo, que chegou ao final dos oito anos com índices de aprovação acima de 80%.
Como até agora não conseguiram uma coisa nem outra, tentam apagar Lula do mapa. O melhor exemplo foi dado hoje pelo maior jornal do País, a Folha de S. Paulo, que não encontrou espaço na sua edição de 74 páginas para publicar uma mísera linha sobre o importante título outorgado a Lula pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris.
Em compensação, encontrou espaço para publicar uma simpática foto de Marina Silva ao lado de Fernando Henrique Cardoso, em importante evento do instituto do mesmo nome, com este texto-legenda:
“AFAGOS – FHC e Marina em debate sobre Código Florestal no instituto do ex-presidente; o tucano creditou ao fascínio que Marina gera o fato de o auditório estar lotado.”
Assim como decisões da Justiça, critérios editoriais não se discute, claro.
Enquanto isso, em Paris, segundo relato publicado no portal de O Globo pela correspondente Deborah Berlinck, às 16h37, ficamos sabendo que:
“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com festa no Instituto de Estudos Políticos de Paris – o Sciences- Po -, na França, para receber mais um título de doutor honoris causa, nesta terça-feira. Tratado como uma estrela desde sua entrada na instituição, ele foi cercado por estudantes e, aos gritos, foi saudado. Antes de chegar à sala de homenagem, em um corredor, Lula ouviu, dos franceses, a música de Geraldo Vandré, “para não dizer que eu não falei das flores”.
“A sala do instituto onde ocorreu a cerimônia tinha capacidade para 500 pessoas, mas muitos estudantes ficaram do lado de fora. O diretor da universidade, Richard Descoings, abriu a cerimônia explicando que a escolha do ex-presidente tinha sido feita por unanimidade.”
Em seu discurso de agradecimento, Lula disse:
“Embora eu tenha sido o único governante do Brasil que não tinha diploma universitário, já sou o presidente que mais fez universidades na história do Brasil, e isso possivelmente porque eu quisesse que parte dos filhos dos brasileiros tivesse a oportunidade que eu não tive.”
Para certos brasileiros, certamente deve ser duro ouvir estas coisas. É melhor nem ficar sabendo.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Ostracismo a lei do masculino
Ser homem hoje em dia não justifica muita coisa, mas quando algumas de nossas mulheres se prendem a essas concepções para justificar as ações da realidade, há então um retrocesso de todo o pensamento de liberdade e autonomia feminina, onde as mulheres só reafirmam uma tese Beckerana de que: os homens impõem as leis não apenas dos homens, mas definem e determinam as situações e comportamentos também ao feminino. E estando então as mulheres desobedecendo aos parâmetros e mandamentos das leis do masculino sobre o feminino, estarão passíveis a qualquer tipo de ostracismo social.
Não desempenhando o papel de um discurso feminista, mas a principal equivalência da autonomia feminina só funcionará quando aplicarmos nas práticas sociais tudo que defendemos em tese. O "ser homem" hoje justifica realmente a liberdade de quais práticas sociais se não aquelas que já estão por demais obsoletas? Isso porque mulheres hoje já atingiram a autonomia necessária em campos que até pouco tempo eram encarregados aos homens, as campanhas de igualdade de gênero estão se dissipando, e seus níveis estão ganhando cada vez mais discípulos. Porque enquanto mulheres continuarem aceitando passivelmente as possibilidades de expansões sobre a justificativa do "pode, porque ele é homem!" só está assim afirmando a retrograda soberania machista, elevando o ego que violenta a modernidade, as liberdades e os direitos.
Avanço social, avanço da autonomia feminina, só finalmente se concretizará quando os princípios da premissa testosteronica finalmente pararem de ser consideradas e usadas como justificativa para os atentados as liberdades de gênero, aos direitos enfim iguais, sejam nos campos profissionais, pessoais e até no lazer. Onde os seres masculinos podiam ir e vir livremente e os demais eram os considerados intrusos do meio, e passíveis de ostracismo, hoje já se ver uma pequena manifestação de emancipação sobre os principais desfrutes da vida urbana.
Enfim, aos poucos se libertando das concepções machistas e das justificativas de que "ele pode porque ele é homem!" podemos enfim falar e prover da liberdade entre gêneros, da despudorização dos atos, e da esperada justiça social.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Ensaio sobre Crítica da Arte Urbana
Há um abismo realmente entre arte e pichação. Sendo ambas expressões contemporâneas, o que o senso comum entende talvez por arte urbana? A pressa do cotidiano, a venda do que for ditado pela mídia muitas vezes condiciona as pessoas a apenas passarem sem se importar, não verem ou apenas entortar o nariz.
Há mais por traz do Stencil do que uma rebeldia que as pessoas gostam de afirmar. Expressividade, comportamentos, reivindicações, realidade e crítica. Quem não analisa uma arte e apenas olha sai por aí muitas vezes parafraseando um Zé Ramalho quando diz: "minha mãe certa vez disse-me um dia vendo minha obra exposta na galeria: meu filho isso é mais estranho que o cu da gia, e muito mais feio que um hipopótamo insone!"
Uma das famosas artes urbanas, moderna em sua essência, o stencil não deveria ser visto como um conteúdo vomitado e escarrado nas paredes, como se tudo fosse ao leo. Há muito mais conteúdo e muito mais realidade nessas expressões urbanas, diferente de quimeras e ilusões nas tentativas de se fazer uma maquiagem da vida. No stencil é tudo real no formato de manifestações políticas, sociais, econômicas e culturais. O pensamento condicionado e padronizado do senso comum só possibilita ver como apenas arte as expressões imaculadas, as realidades coloridas, e tudo o que for contra essas implicações das quimeras desejadas de um mundo bom é desconsiderado por uma elitização crítica da arte. Marginais, bandidos, maconheiros e delinqüentes de todas as espécies são os agressores do que não for belo.
Mas o negócio é que está aqui se realizando duas idealizações do mundo por meio de artes distintas, e a arte urbana quase nunca se esvazia de sentido por isso, retratando nas paredes da cidade o discurso visual das inquietações da realidade humana, seja por preço das passagens de ônibus até manifestações contra poderes que regem e constituem uma nação. A arte urbana vai se contextualizando por meio de angústias cotidianas, e seu tom crítico é assim muitas vezes mal interpretado, se equivalendo ao nível de poluição visual.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Milagre humano
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Notícias da Bruzundanga
A IMPRENSA FOI CENSURADA E ESTÁ IMPEDIDA DE DIVULGAR! PORTANTO, VAMOS USAR A INTERNET,PARA DAR CONHECIMENTO AOS OUTROS 198MILHÕES
terça-feira, 26 de julho de 2011
Prevendo com Guido
Hoje, segundo o ministro, essa situação pode se estender a mais alguns anos pela baixa taxa de crescimento dos países ricos. O que aflige o ministro é que essa baixa pode enfraquecer as tentativas de aquecimento da economia, exceto para os países emergentes que serão apenas atrapalhados pela situação.
A crise assim então não terminou, apenas mudou de setor passando do privado para o público com o impacto da dívida dos países, como é o caso dos EUA e a crise na zona do euro, e ao que se parece não será resolvida nem tão cedo.
Nessa história toda o Brasil aparece de maneira positiva e bem preparado para enfrentar a crise graças a fundamentos econômicos sólidos e mercado interno estruturado, diferente dos países desenvolvidos, a economia brasileira, segundo Guido Mantega, já superou o período pós-crise e está desenvolvendo o fortalecimento fiscal.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Exercício de Democracia
domingo, 3 de julho de 2011
Plano Real: legado de Itamar Franco
Além do respaldo político obtido pelo governo, a situação econômica do país dava alguns sinais de melhora. Não no que se refere à inflação que continuava sem controle, mas a questão da dívida externa. Como o Brasil foi o último dos países da América Latina a decretar a moratória, precedido pelo México e pela Argentina, as dificuldades iniciais desses países abriram caminho para uma moratória bem menos traumática.
A partir de 1989, os Estados Unidos haviam passado a defender e bancar o processo de securitização da dívida de países devedores, negociados normalmente no mercado internacional como outros papéis, com garantia do Tesouro norte-americano. Esse processo atingiu sua maturidade em 1994, durante o governo de Itamar Franco.
A progressiva queda das taxas de juros no mercado internacional fazia com que as transferências de capital do Brasil para os bancos credores diminuíssem sensivelmente, já que diminuíam os valores dos compromissos da dívida externa. A economia voltou a crescer, atingindo em 1994 uma taxa de quase 5% anuais, o melhor resultado desde o início dos anos 1980, excetuando-se em 86 o Plano Cruzado.
Em fevereiro de 1994, o governo anunciou o Plano Real, em mais uma tentativa de combater a inflação. Na realidade, a instituição de uma nova moeda era a última etapa de um grande programa de estabilização da economia, que estava sendo posto em prática desde dezembro de 1993 por uma equipe de economistas da PUC do Rio de Janeiro, e entre eles o ministro da fazenda, Fernando Henrique Cardoso.
Pelas novas regras monetárias, o real seria uma moeda forte e para isso contava com o fim da indexação, ou seja, o fim do repasse automático da inflação mensal para os salários, prestações, aluguéis e contratos em geral. Além disso a nova moeda estava vinculada ao dólar, o plano assim previa que a emissão de novos reais seria possível somente se existisse um volume equivalente de dólares nos cofres do Banco Central, ao mesmo tempo, mantinha-se o câmbio elevado: um dólar equivaleria a 90 centavos de real, taxa que realmente subiu para 1/1, ou seja, um dólar passou a equivaler um real.
A manutenção de uma taxa de câmbio equilibrada era garantida pelo Banco Central: quando a demanda por dólares crescesse no país (para o pagamento da dívida externa, por exemplo), ameaçando desvalorizar o real, o BC interviria no mercado de câmbio, vendendo grande quantidade de dólares e forçando uma queda em seu valor. O funcionamento do plano dependia da existência de grande reserva de dólares nas mãos do governo, que acontecia desde o início do plano, graças aos saldos favoráveis da balança comercial e ao abrandamento da crise da dívida.
Apesar do êxito imediato do Plano Real, seu prosseguimento dependia da manutenção das reservas de dólares e isso somente seria possível pela permanência de elevadas taxas de juros no país. Dessa forma, o capital internacional, circulando cada vez mais rapidamente e livre de obstáculos no contexto da globalização econômica, seria atraído para o país, como de fato ocorreu.
A especulação financeira cresceu enormemente, colocando em risco a valorização monetária nacional, e muitos passaram a considerar esse elemento o aspecto mais frágil do plano. Esse desafio foi enfrentado em 1994, quando uma forte desvalorização da moeda mexicana provocou um súbito afastamento do capital especulativo internacional não só daquele país, como também de outros países latino-americanos, como Brasil e Argentina, quase levando suas economias à ruína no chamado "efeito tequila". Por outro lado o Plano Real promovia uma nova rodada de abertura da economia às importações, ainda de acordo com os princípios do neoliberalismo. O governo defendia a abertura econômica como forma de baixar a inflação e aumentar a eficiência da industria nacional.
A curto prazo a abertura econômica foi realizada e a queda na inflação foi efetiva, embora o aumento da eficiência da indústria brasileira tenha ocorrido apenas de forma localizada. Maiores foram os efeitos negativos de tal política na indústria nacional. As falências começaram a se multiplicar e o desemprego aumentou. Paralelamente, a manutenção de elevadas taxas de juros no país inviabilizava a sobrevivência de empresas em dificuldades, acelerando ainda mais o processo de falências e desemprego. A situação recessiva forçava uma queda ainda maior da inflação, que o governo alardeava como prova do sucesso espetacular do plano.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
A Prefeita Mais Picareta da Cidade
Galera que está acampada na Câmara dos Vereadores da Cidade de Natal:
"A Prefeita Mais Picareta da Cidade
Minha Natal, essa é a última oração, pra salvar a população
O problema não é tão simples pensa, tem político roubando até merenda
Por favor Natal, isso não é brincadeira, a Prefeita Borboleta, isso é imoral
A PM vem ai pra acabar com a oração e acabar com a ocupação
O problema não é tão simples quanto pensa não podemos ir lutar contra a imprensa
Por Favor Natal isso não é brincadeira, a prefeita é picareta, isso é imoral"
*Paródia de A Banda Mais Bonita da Cidade
quinta-feira, 16 de junho de 2011
América do Norte vai sambar again
“Risco soberano não é aquele risco Brasil que vocês estão acostumados a ver; é o risco do CDS. O CDS, que é o Credit Default Swap, é um seguro que se faz, que os países oferecem para a exposição a títulos (…). Quem tem medo que possa haver um default, que possa haver um não cumprimento, não pagamento, faz um seguro”, explicou o Ministro da Fazenda. Sendo então o Credit Default Swap do Brasil (instrumento de proteção contra o risco de um devedor não cumprir suas obrigações) negociado abaixo do norte-americano. O seguro sobre a dívida brasileira tem um custo de 40.2 pontos-base e o norte-americano de 49.7 pontos base.
Fonte: http://blog.planalto.gov.br
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Professor Vitullo participa do #ForaMicarla
Quem é Vitullo: Clique aqui
Voadora Leninista
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Eleições DCE UFRN
"Car@s.
Nosso Diretório Central de Estudantes- DCE é constituído por 19 coordenações eleitas de forma proporcional, ou seja todas as chapas que se candidatarem ao processo eleitoral e tiverem mais de 0,52% dos votos, tem direito a indicar uma representação na composição da gestão.
No último processo eleitoral obtivemos a seguinte composição:
PT+Independentes: 11 Da luta não me retiro
PCdoB=UJS+Independentes:04 A novidade pede passagem
PMDB+Independentes:03 Rompendo amarras
POR+Independentes:01 Poder estudantil
Essa mesma proporcionalidade é reproduzida nos Conselhos Superiores, CONSEPE, CONSAD, CONSUNE, CONCURA. Sendo que somente duas chapas se apresentaram para construir esses espaços. Nós Da Luta Não me Retiro e a UJS. É nos conselhos o espaço por onde passa toda a política administrativa, educacional e política da UFRN.
Tod@s quando participamos de uma eleição optamos por um programa político ao votar estamos avalizando uma proposta que será construída dentro de uma gestão. Caso sejamos sujeit@s políticos não só elegemos mas estamos atento@s a construir e fortalecer esse programa apresentado.
INFELIZMENTE (com letra maiúscula, como alguns citaram) as outras chapas que obtiveram 42% dos votos estudantis mesmo sendo ELEITAS esvaziaram completamente a gestão da entidade e a representação nos conselhos. Quem votou na “A novidade pede passagem/UJS” que teve 4 coordenações na gestão, ou no “Rompendo amarras/PMDB” que teve 3 coordenações, ou no “Poder Estudantil/POR” que teve 1 representante. O QUE ESSES GRUPOS POLÍTICOS FIZERAM DURANTE UM ANO PELO DCE? Vocês lembram da proposta de algum desses grupos?
No planejamento da gestão que foi marcado na casa de um companheiro que mora a menos 1km da UFRN no sábado a tarde justamente por não temos circular para chegar até o DCE e viabilizar a participação de tod@s. UJS não passou uma hora e o POR foi até o local para dizer que era inacessível e por não ser no DCE estavam se retirando. Somente quem tem carro chega no DCE sábado e domingo! Quem é elitista?
Sou de uma tradição partidária sim e nunca tive problema algum em assumir a postura partidária nos espaços partidários. E quem construiu ou constrói ME com esse campo sabe o respeito que temos a autonomia do Movimento Estudantil.
Fomos NÓS que pautamos no DCE para durante a SBPC realizar-mos um ATO político em parceria com os movimentos sociais (MST, ASSEMBLÉIA POPULAR, MMM dentre outros) na vinda de DILMA (na época ainda candidata) pelo limite de propriedade de terras. Não somente estar presente no dia para fazer fala, mas CONSTRUIR, assumir tarefa, passar em sala e mobilizar. Assim como fomos nós que fomos pra cima passando em sala mobilizando para construir uma plataforma de luta para apresentar as candidaturas da reitoria. E diante do cenário o DCE definiu a posição de voto NULO! Isso é atrelamento?
OBS. Na assembléia que fizemos em C.Sociais inclusive tivemos problemas, pois a intervenção autoritária e sectária a Corrente Operaria tentava o tempo todo inviabilizar o debate. Quem estava presente acompanhou e se não fosse o que eles queriam não tinha qualquer diálogo.
Não tenho problema algum em trabalhar com as críticas, elas são muito bem vindas e fazem parte do processo democrático e de crescimento. Agora acredito que como nós universitári@s que fazemos parte de uma pequena parcela de 13% da juventude brasileira que é privilegiada em ter acesso universidade temos também a responsabilidade de politizar o debate. E elevar o nível da discussão política, vivemos um processo de quase criminalização do militante partidário q faz movimento estudantil. Como se o fato de se organizar politicamente invalidasse a colaboração em qualquer movimento... Como assim? E o engraçado é que as outras chapas se posicionam como se não tivessem nenhuma concepção partidária. Não é correto colocar todo mundo como se fosse farinha do mesmo saco. Ao meu ver o problema não está nessa ou naquela chapa pq tem gente de partido. Mas sob qual leitura de partido e movimento nós temos e agimos. O PT com todos os criticas que possam e devem ser feitas temos 31 anos de construção partidária o que nos garantiu uma maturidade política capaz de entender que movimento é movimento e partido é partido. Temos capacidade política de dialogar com os mais diferentes segmentos e isso não nos dá arrogância para acha que somos os únicos capazes de colaborar com os processos de transformação onde atuamos. Nem nos dá o titulo de pequeno burguês. E caso o fossemos o processo de privatização das universidades investido por FHC teria continuado e nós não passaríamos de 19 mil estudantes para mais 28mil em dez anos.
O DCE esteve sempre aberto a receber e abrigar atividades das mais diferentes cores partidárias e ideológicas. De movimentos independentes como a Marcha da Maconha a espaços supra-partidários como o Fórum de Lutas Contra o Aumento da Passagem que depois virou o Fórum Unificado de Natal. E com relação a esse fórum especifico fomos nós Da Luta Não Me Retiro que como atividade de recepção de calour@s reivindicamos o transporte da universidade para viabilizar a participação desses no movimento.
Igor quando você fala “incapacidade política e porra nenhuma foi feita, de forma efetiva” acho REALMENTE que é uma pena que você não tenha participado dos processos de luta que passamos, pois teríamos mais uma pessoa pautando a UFRN e mudanças que vc indica que gostaria na sociedade. Para você pelo menos ter acesso a algumas das coisas entre em nosso blog veja as ações de 2010 http://dceufrn.blogspot.com/search?updated-min=2010-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&updated-max=2011-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&max-results=50 procure as desse ano Tb. Depois de uma boa análise reflita se fomos nós mesmo que não fizemos nada...
Com relação a UNE, quais coordenadores mobilizaram para participação no CONEB? Como foi a prática de seus representantes nesses espaços? Quem construiu o debate do PNE aqui na UFRN? Quem garantiu e pautou a participação das mulheres estudantes no Encontro de Mulheres Estudantes? Nós não nos retiramos desses espaços, assim como nós exigimos que a UNE tenha mais transparência pautando um conselho fiscal e editorial na entidade. E as outras chapas? Diferentes de outras chapas nós defendemos a participação da UNE sim, agora temos criticas a sua condução e pautamos dentro dos fóruns dessa organização. Agora por exemplo no debate do Código Florestal que é um projeto de um deputado do PCdoB e a UJS não quis tirar posição fomos pra cima e vamos tencionar mais ainda no CONUNE que terá eleição dia 28.
Sou muito solidária a sua situação de trabalhador e estudante cupro um expediente de 8h, chego tri cansada em casa, quando chego fico em dúvida de vou dormir ou fazer comida pelo esgotamento que sinto. E essa é a realidade de boa parte de estudantes que hoje estão na universidade. Por isso Helena, Agenor, Jodinaldo etc... Para nós foi uma batalha muito grande conseguir pautar uma resolução específica para bolsistas de apoio técnico que são a maioria filh@s de trabalhadores/as. Que estavam trabalhando até 12h diárias dentro de uma universidade pública, sendo usada como mão de obra barata. Agora além de horário máximo de 20h semanais, temos direito a férias a um plano de atividades, a participar de quantas atividades acadêmicas tivermos interessem sem qualquer tipo de restrição ou favorecimento.
Nunca se conseguiu mudar qualquer coisa no processo de paridade da universidade, é claro que o implementado não contemplou nossa proposta, mas conseguimos começar a mudar essa estrutura de institucionalização de 70% de representação de professores/as e do trator de docentes nos conselhos. Na discussão do CCHLA o POR ou a UJS não passou em sala para mobilizar não moveu uma palha pra ajudar no debate. E nós bem, estávamos junto com os outros CAs do CCHLA e pessoas que são independentes, anarquistas, socialistas, indignad@s ou pessoa que simplesmente não concordam com o processo representativo da universidade e que não se acostumam a ver as coisas como estão e ficam como expectadores.
Fomos nós mulheres da Luta Não me Retiro junto com as residentes que no ano passado que conseguimos quebrar o que historicamente vinha acontecendo na universidade de no primeiro semestre das 30 vagas de residentes tivemos 26 homens e 4 mulheres, no segundo semestre 28 homens e 2 mulheres. Somente nesse ano por resultado de nossa organização estamos com mais de 40 mulheres nas casas de estudantes. E onde estavam as outras chapas? O POR pelo menos aparecia no dia (pra fazer fala e fazer disputa), mas na mobilização? E a construção da pauta? Não acredito que pelo fato de não estar no dia da atividade vc não queira ou acredite nessa luta. Ainda mais nós que trabalhamos e temos que ralar para se auto-sustentar. Mas e aqueles que foram eleitos para isso. Onde estavam? São as mulheres trabalhadoras que ficam de fora da universidade quando não tem onde morar.
Assim como são essas mulheres trabalhadoras estudantes que quando engravidam e não tem com quem deixar as crianças abrem mão do ensino superior e se forem residentes são expulsas das residências universitárias... E aí vc vem pra continuar essa luta???
Fomos nós que exigimos da reitoria uma audiência pública para debater o sistema de segurança da UFRN. Para onde as imagens estão indo? Qual foi a eficácia das cercas da UFRN? Quais são os índices de criminalidade do campus? Que tipo de abordagem os seguranças são orientados a ter? Queremos poder debater isso.
Assim como queremos que a UFRN tenha uma ação efetiva para combater a Homofobia e a Lesbofobia na universidade e na sociedade. Quando 2 garotas foram agredidas na Recepção de Calour@s. Quem fez alguma coisa? Nossa ação gerou mais de 280 pots na comunidade de UFRN mostrando a necessidade da UFRN pensar de forma séria sobre isso.
Assim como fomos nós junto ao CUCA Circuito Universitário de Cultura e Arte que pautamos que a universidade não deveria financiar ou apoiar qualquer tipo de atividade sexista, homofobica ou racista. Assim como garantir disponibilizar a sua estrutura para que @s próprios estudantes tivessem condições de desenvolver e apresentar seus trabalhos.
Fomos nós que pautamos que no próximo festival da canção a premiação do jure popular fosse a mesma do 1º colocado, assim como a obrigatoriedade de que cada jurad@ escreva um artigo justificando suas posições nas votações e que nós estudantes tenhamos um acento no jure eleito de forma direta.
Por fim pessoal gostaria de colocar que nós da Chapa Nossos Passos Movem o Mundo não só queremos continuar avançando nas mudanças da universidade, mas deixamos muito claro a que viemos, quando ocupamos as ruas junto com milhares de estudantes para dizer #ForaMicarla e #ForaRosalba, de forma respeitosa a independência do movimento organizado. E ao invés de criticar as outras chapas depois de responder boa parte das questões apontadas. Gostaria de apresentar duas das nossas propostas
I- DCE NO MEU SETOR
A UFRN tem demandas diferentes em cada setor, aqui nós sofremos com a cantina e com a falta de espaços de convivência. No I e V o principal problema é Xerox, no IV é salas de estudos. Ou seja temos demandas diferentes. E nossa proposta é de toda a última sexta feira do mês o DCE ir a um setor de aula levar os serviços seus serviços e organizar uma série de oficinas de formação política em parceria com os movimentos sociais e atividades culturais promovida pel@s estudantes desse mesmo setor. Nesse dia nossa atividade principal é realizar uma grande assembléia do setor para que assim possamos discutir e encaminhar as pautas especifica dos setores. Além daquilo que é comum a to@s.
II- AMPLIAÇÃO DA DEMOCRATIZAÇÃO DA UFRN
A UFRN acaba de ter uma nova gestão, não somente na reitoria, mas todos os centros estão passando por processos eleitorais. Que terão a gestão de quatro anos, não podemos mais ficar de fora das definições políticas da universidade. Ferramentas como o orçamento participativo e plebiscitos e referendos são ações possíveis de ser construídas e que ampliam a participação da comunidade acadêmica. Queremos radicalizar no processo de democratização e definição de investimentos e diretrizes da universidade. Para isso precisaremos de tod@s então entre nessa caminhada conosco e vamos marchar lado a lado para que nossos passos movam a UFRN para um sentido mais democrático, anti-proibicionista, não sexista e realmente comprometido com aquilo que está posto em sua missão.
No + galera convido tod@s e tod@s para nos inserir no debate de forma respeitosa e não somente no virtual... Mas teremos o debate das chapas e dos conselhos acredito que tod@s devemos participar e se inserir nos movimentos da UFRN.
Por uma nova cultura política no ME. Eu voto Chapa4. E convido você a conhecer e colaborar com criticas e sugestões às nossas propostas, seja através do Twitter: @nossospassos do nosso endereço eletrônico: http://www.nossospassos.com.br/ no debate em sala quando passarmos para apresentar as propostas ou em qualquer espaço em que o diálogo e o respeito se fizerem presentes.
Ozeias, Mariano, Mila e Olavo valeu pelo respeito e solidariedade."
"Respeito acima de tudo, candidatos!"
domingo, 29 de maio de 2011
Em defesa do Capitalismo
Muita gente se sente até insultada quando de modo ingênuo recebe qualquer honra de burguês, por menor que está seja, e ridiculariza o capitalismo de modo mais demoníaco possível sem ao menos dar um direito de resposta ou defesa para o sistema. Entre demais implicações sociais o capitalismo de formaliza muitas vezes num agir econômico e um modo de produção estrito, mas levantar pontos do capitalismo apenas no seu meio econômico nos deixa a desejar o entender de fenômeno social bem mais amplo.
De um modo geral, as relações sociais capitalistas são conduzidas por uma modernização da sociedade voltada bem as suas implicações industriais, liberais-democráticas e complexas do modo de produção, se modo a existir como um subsistema econômico. Nessa formação social capitalista então temos um conjunto de comportamentos individuais e coletivos, e entre suas principais identidades e suas implicações ideológicas, o sistema como um todo capitalista se constitui principalmente pela produção, distribuição e consumo dos bens; a característica mais marcante que é a legitimidade da propriedade privada dos meios de produção onde se faz necessária a presença do trabalho assalariado livre; formalização do sistema de mercado por iniciativas e empresas privadas.
Entre os elementos que particularmente mais me agradam é a modernização política que culmina na formação do sistema político liberal coexistindo como Capitalismo, onde há os processos de racionalização dos meios e métodos para a valorização do capital e a exploração das oportunidades de mercado para o efeito de lucro e a racionalização na conduta de vida individual e coletiva.
Segundo Norberto Bobbio “Todos os elementos que circunscrevem o capitalismo, até o subsistema econômico, devem serem vistos dentro de fatores contextuais extra-econômicos” onde há relações de força de poder ou a outros pressupostos culturais. E dentro dessa ordem cultural que é equivocado pensar o capitalismo apenas como um modo opressor de massas e definidor de comportamentos socialmente aceitáveis por meio do consumo material, mas o capitalismo não é unicamente um modo do culto ao consumo, mas se fortifica em relações sociais que movem os homens num único sentido: poder. Seja ele político ou econômico, o poder capitalista ao qual nossa cultura tanto busca se estabelece de modo a ser alcançada por vários meios que apenas não se deixam acomodar pelos conformismos. Além disso, nossa cultura capitalista em seus modos mais libertos motivam a inconstante busca pela modernização social, onde busca satisfazer as vontades capitais de cada vez mais pessoas e evoluindo de modo a se desprender sempre das concepções seculares de outras correntes sociais, políticas, econômicas, enfim ideológicas. O sentido livre capitalista nos dar essa possibilidade de evolução social, mesmo que não seja um processo unificado, tendencioso ao unilateralismo.
O capitalismo então como fenômeno social e político durante seu contexto histórico se constitui então como uma sociedade de fatos econômicos, e legitimo no plano de abstração cientifica e da operacionalização da ação econômica. Aqui então se conclui primeiramente o capitalismo como uma sociedade o sistema social global.
Referências: BOBBIO, Norberto. Dicionário da Política. Brasília: UNB, 1998.