segunda-feira, 2 de maio de 2011

Comemoração (des)confiante

O mundo hoje comemora mais uma de suas tão buscadas vitórias, a derrota de um ícone terrorista: Osama Bin Laden. Comemoração bastante confiante, como se houvesse um verdadeiro alívio e uma sensação de missão cumprida. Será?
Finalmente conseguiu-se destruir o mentor de várias mortes, o causador de insônias políticas e de insegurança mundial. Mas nem tudo são flores nesse momento, uma morte tão desejada não vem acompanhada certamente de tanta festa. Além de Bin Laden tivemos o exemplo de Hitler, que apesar de ser pintado como um demônio da história contemporânea ainda é alvo de culto e veneração de seitas neonazistas. Por isso anteriormente chamei Osama de ícone terrorista, isso porque a guerra contra o terror não acaba com a morte de seu líder, muito pelo contrário, ela tende mesmo a se valer com mais força... No lugar de Bin Laden aparecerá outro líder a ser venerado pelos terroristas, a ser o mais procurado mundialmente.
Essa morte é apenas uma das muitas perdas da Al-Qaeda, e que sem sombra de dúvidas virá com ênfase pela sede de vingança contra o império norte-americano e sobre o discurso de honrar a memória de um influente mestre na arte terrorista. A morte anunciada de Bin Laden não é mais um alívio, apesar de ser considerado um momento de se fazer uma justiça baseada no código de Hamurabi, mas é mais do que esperado que haja uma constante retaliação dos atos terroristas.
A Al-Qaeda não acabou com a morte de Bin Laden, assim, o medo do terrorismo ocidental também não. Estão vivos ainda os influenciáveis dessa corrente sócio-política terrorista, dispostos a vingar a morte de seu mestre e crentes em uma base inconsciente da Lei de Talião. E principalmente dispostos a atacar aqueles que atacam com seu domínio o restante do mundo.

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